O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo identificou na quinta-feira o corpo de Itaberli Lozano, de 17 anos, morto em dezembro pela própria mãe, com a ajuda do padastro, por ser gay. A confirmação só foi possível com um exame de DNA. O jovem foi encontrado carbonizado, em janeiro, em um canavial localizado em Cravinhos, no interior de São Paulo.
Com a conclusão do laudo, os restos mortais, que permaneciam no IML de Ribeirão Preto aguardando o resultado do DNA, foram liberados à família para serem sepultados nesta sexta-feira – sete meses após o crime.
As circunstâncias do assassinato chocaram Cravinhos, uma cidade de 34 mil habitantes na região de Ribeirão Preto. A Polícia Civil e o Ministério Público acusam a mãe do rapaz, a gerente de supermercado Tatiana Ferreira Lozano Pereira, de 33 anos, de ter tramado a morte do filho por não aceitar que ele era homossexual.
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