saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silvio. Disseram que ele.../
Nem chegou a terminar a frase o chefe, Juliano, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras chefe?
- A primeira, Olavo,é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pele chefe:
- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira,que é a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros falassem ao seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! -diz Olavo, assustado.
Então, - continua o chefe- sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira,que é
que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adi-
ante?
- Não chefe. Passando pelo crivo destas peneiras,vi que não sobrou nada do que eu iria contar fala /
Olavo surpreendido.
- Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?-diz
o chefe sorrindo. Da próxima vez que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras:
VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
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