O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, fez uma palestra durante a Cúpula das Comunidades, promovida pela rede social em Chicago, Estados Unidos, onde fez uma revelação inesperada. Ele apresentou a nova “visão” por trás da empresa: “deixar o mundo todo mais próximo”.
Citando a necessidade de ajudar as pessoas a encontrarem propósito e significado em suas vidas, ele diz querer aproximar as pessoas. Por isso o Facebook mudou sua missão para focar na construção de comunidades que ajudem as pessoas a se conectar. Para efeitos de comparação, disparou “como igrejas”.
A surpresa vem do fato de Zuckerberg até recentemente afirmar ser ateu. Contudo, perto do Natal do ano passado, afirmou que não se via mais assim, embora não tenha especificado qual era sua nova fé.
“Eu vim de um lar judeu, mas passei por um período onde questionei as coisas. Porém, agora acredito que a religião é muito importante”, disse ele em sua conta pessoal do Facebook. No início deste ano, ele visitou diversas igrejas americanas e afirmou que estava lá para “aprender” com os pastores.
Durante a palestra em Chicago, ele explicou que o Facebook conseguiu chegar a cerca de 2 bilhões de usuários. Mas, em sua opinião, a humanidade continua “muito dividida” e por isso ele irá trabalhar duro para tornar o mundo “mais conectado”.
Para alcançar isso, Zuckerberg diz que deseja aproveitar o poder da vida em comunidade.
“Nossas comunidades nos dão essa sensação de que somos parte de algo maior do que nós mesmos. Que não estamos sozinhos e que temos algo melhor para alcançar. Todos nós entendemos o significado de comunidade – seja ela uma igreja, uma equipe esportiva ou associação de moradores – pois isso nos dá força para expandirmos nossos horizontes e nos preocuparmos com questões mais profundas”, explicou.
“Estudos provaram que quanto mais nos conectamos, mais felizes somos e mais saudáveis seremos. As pessoas que vão à igreja são mais propensas a se envolver com a comunidade e contribuir para a caridade, não apenas porque são religiosas, mas também porque são parte de uma comunidade”, observou.
A partir dessa ideia, ele ressaltou: “Acho que isso é tão importante que vamos mudar a missão total do Facebook”. Deixou claro também que existe um “vazio” deixado pela diminuição da frequência à igreja em muitas partes do mundo, sobretudo entre os mais jovens.
Para Mark, esse espaço poderia ser preenchido em parte pela vida online e a participação dos usuários em um número maior de “grupos” dentro da sua rede social, algo que ele vê como tendência.
Mais tarde, voltou a falar sobre isso. “Uma igreja não é apenas pessoas que estão juntas. Elas têm um pastor que se preocupa com o bem-estar de sua congregação e se importa se elas têm comida e um abrigo. Uma equipe esportiva tem um treinador que motiva as crianças e as ajuda a jogar melhor. São os líderes que estabelecem a cultura, nos inspiram, nos oferecem uma rede de segurança e cuidam de nós”.
Embora não tenha apontando para nenhuma comunidade religiosa específica, o CEO do Facebook observou que tem um desafio: “Temos de construir um mundo onde cada pessoa tenha um senso de propósito e comunidade. É assim que vamos aproximar o mundo”. Com informações Christian Post
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