quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Estudante é banida de escola em Londres por usar roupa islâmica

Uma das principais escolas estaduais britânicas, a Camden School For Girls, em Londres, baniu uma estudante muçulmana do sexto ano por usar um nicabe para cobrir o rosto e os cabelos. A instituição recusa a adolescente a começar um novo ano letivo se ela não abandonar a indumentária “proibida”.
A aluna de 16 anos frequenta a mesma escola há cinco anos. Ela deveria começar o sexto ano este mês, mas foi impedida pela diretoria. Ao jornal “Independent”, a irmã dela, de 18 anos, criticou a decisão do colégio. “Minha irmã só quer usar o nicabe por razões dela própria e frequentar a escola. Eu não acho que a educação dela vai ser comprometida, a forma como ela se veste não deveria afetar a maneira como as pessoas olham para ela”.
Mais de 700 pessoas teriam assinado uma petição on-line chamada “Pare com a islamofobia”, em protesto contra a atitude da escola. A pessoa que começou o abaixo-assinado no carge.org, anonimamente, afirma que o colégio deixou a estudante usar os véus durante algumas provas no último verão, e que ex-alunos não foram impedidos de se vestir dessa forma no passado. “Esta escola é conhecida por sua individualidade e por respeitar as visões feministas. Mas essa decisão impensada contradiz isso. O que aconteceu com a liberdade de expressão?”.
Esta não é a primeira vez que o uso de véus para cobrir o rosto de mulheres islâmicas provoca polêmica na Europa. Em 2010, por exemplo, uma motorista que se identificou apenas como Anne foi multada por dirigir usando um nicabe em Nantes, na França, onde, aliás, a indumentária que esconde a face está proibida em todo o país.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Estudante é banida de escola em Londres por usar roupa islâmica

Uma das principais escolas estaduais britânicas, a Camden School For Girls, em Londres, baniu uma estudante muçulmana do sexto ano por usar um nicabe para cobrir o rosto e os cabelos. A instituição recusa a adolescente a começar um novo ano letivo se ela não abandonar a indumentária “proibida”.
A aluna de 16 anos frequenta a mesma escola há cinco anos. Ela deveria começar o sexto ano este mês, mas foi impedida pela diretoria. Ao jornal “Independent”, a irmã dela, de 18 anos, criticou a decisão do colégio. “Minha irmã só quer usar o nicabe por razões dela própria e frequentar a escola. Eu não acho que a educação dela vai ser comprometida, a forma como ela se veste não deveria afetar a maneira como as pessoas olham para ela”.
Mais de 700 pessoas teriam assinado uma petição on-line chamada “Pare com a islamofobia”, em protesto contra a atitude da escola. A pessoa que começou o abaixo-assinado no carge.org, anonimamente, afirma que o colégio deixou a estudante usar os véus durante algumas provas no último verão, e que ex-alunos não foram impedidos de se vestir dessa forma no passado. “Esta escola é conhecida por sua individualidade e por respeitar as visões feministas. Mas essa decisão impensada contradiz isso. O que aconteceu com a liberdade de expressão?”.
Esta não é a primeira vez que o uso de véus para cobrir o rosto de mulheres islâmicas provoca polêmica na Europa. Em 2010, por exemplo, uma motorista que se identificou apenas como Anne foi multada por dirigir usando um nicabe em Nantes, na França, onde, aliás, a indumentária que esconde a face está proibida em todo o país.

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