quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Desigrejados. A nova onda entre os crentes!
Desigrejados. A nova onda entre os crentes!
Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:25).
Os “sem igreja” ou mais comumente auto denominados de “desigrejados” não são oficialmente filiados a qualquer instituição de culto religioso cristão; mas nem por isso se consideram desviados e menos ainda excluídos do Reino de Deus. O entendimento dos novos adeptos deste “movimento de uma igreja personalizada e doméstica” é que foram eles que se desvincularam da “igreja dos homens” e do profano sistema religioso de Babilônia, preconizado e denunciado no Livro das Revelações; alardeiam os novos posicionados eclesiológicos, se é que os posso chamar assim?
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo (At 5:42).
Desigrejado é um fenômeno conceitual de “teologia aberta”; melhor classificado como movimento ideológico – rasamente bíblico, equivocadamente histórico e como nova formulação teológica é sistematicamente contraditória. A proposta “desigrejada” apela ao comportamento de oposição de seus intérpretes e proponentes à eclesiologia congregacional e institucionalizada pelas denominações evangélicas; provocando uma nova tendência relacional entre alguns crentes quanto à igreja: a de tentarem praticar e viver a “fé e a vida cristã” fora do cristianismo. Termos como evangélico, protestante, tradicional, pentecostal, carismático e neopentecostal foram repugnados por esses retirantes. Na concepção dos “sem igreja”, foi necessário despojarem-se desses sistemas, concílios, dogmas, lideranças e responsabilidades de membresia local que caracterizam a igreja constituída para enfim, alcançarem o verdadeiro sentido de crer e viver como a igreja de Cristo nesta terra.
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20:28).
O conceito de “desigrejado” que supostamente foi referenciado no modo de ser da igreja primitiva e nas missivas paulinas e joaninas formataram uma disfunção e desconcreção do conceito tradicional de “igreja” adotado e praticado por nós. Esta corrente interpretativa não fornece apenas uma supervalorizada visão individualizada e independente de “ser igreja”; acrescenta não apenas um neologismo de referência ao desligamento total do mundo eclesiástico. Sua postura propõe refluxos ideológicos que afirmam que a grande maioria de cristãos que ainda permanece nestas “assembléias do sistema”, devem também desligar-se daí o quanto antes e citam como embasamento profético para tal conclamação o texto de Apocalipse 18:4 – “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
Os “desigrejados” acham que tem fundamentos suficientes para posicionarem-se contra as igrejas históricas, tradicionais, clássicas e recentemente instituídas como organizações de interesses e motivações puramente humanas e capciosas. Pra falar a verdade até tem “uns ajuntamentos” que se dizem igrejas, vivendo assim; mas daí a dizer que são todas similares e promover com isso, um cisma interpretativo exagerado e uma nova polaridade do que é “ser igreja” é um exagero antibíblico e uma incoerência histórica inaceitável!
Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade (Sl 84:10).
A razão do ato de “desigrejar-se” não é motivado por nova revelação bíblica; por movimento de retorno à Palavra ou clamor pela chegada de avivamento. Evidenciam-se como motivação saliente o descontentamento pessoal e a conveniência particular por parte de quem deixa a igreja. Apesar disso, eles defendem uma vida religiosa mais familiar (caseira) e uma profissão de fé doméstica (descaracterizada de igreja organizada). Para justificar sua saída, sustentam que os escândalos nas igrejas e os desvios bíblicos do papel e da função da mesma, são a causa para tal decisão. Esses crentes que estão de “saideira” precisam considerar não apenas os fatores “escandalosos e escatológicos da religião do Anticristo” para fazerem suas promulgações de saída; carecem estudar a própria doutrina da igreja. A eclesiologia bíblica e teológica não deixa ninguém com dúvidas quanto ao fundamento da igreja (Mt 16:18; 1 Co 3:11), sua composição mística e universal (Hb 12:23) e sua presença organizada como congregação local de cristãos (At 11:26).
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122:1).
Concluo que a igreja universal de Cristo (que não é a denominação) que Ele virá buscar é composta por crentes vivos e até mortos (mas que no dia de sua vinda ressuscitarão) que foram salvos por Jesus em todas as eras e tempos. Mesmo assim, existe a inegável realidade da igreja local organizada com cultos, liturgias, ministérios, lideranças, coletas, contribuições e etc. (At 2:46,47; 1 Co 14:6; 6:1-6; 13:1-2; Ef 4:11-12; Hb 13:17; 1 Co 16:1; Rm 15:26; 2 Co 9:1-13; Hb 7:8; Lc 11:42). Finalizando, chamo à atenção daqueles que estão pretendendo sair de suas igrejas e fixarem-se nessa nova posição de “desigrejados”; asseguro-lhes que tal decisão não será o melhor para a vida de vocês.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).
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Reconsiderem a possibilidade de saírem da igreja; é uma decisão importante que se existir realmente a necessidade justificável de desligar-se, recomendo-vos a buscarem em oração e em visitação outra igreja que prega verdadeiramente a Palavra do Senhor, para lá continuarem a servir a Deus.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Desigrejados. A nova onda entre os crentes!
Desigrejados. A nova onda entre os crentes!
Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:25).
Os “sem igreja” ou mais comumente auto denominados de “desigrejados” não são oficialmente filiados a qualquer instituição de culto religioso cristão; mas nem por isso se consideram desviados e menos ainda excluídos do Reino de Deus. O entendimento dos novos adeptos deste “movimento de uma igreja personalizada e doméstica” é que foram eles que se desvincularam da “igreja dos homens” e do profano sistema religioso de Babilônia, preconizado e denunciado no Livro das Revelações; alardeiam os novos posicionados eclesiológicos, se é que os posso chamar assim?
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo (At 5:42).
Desigrejado é um fenômeno conceitual de “teologia aberta”; melhor classificado como movimento ideológico – rasamente bíblico, equivocadamente histórico e como nova formulação teológica é sistematicamente contraditória. A proposta “desigrejada” apela ao comportamento de oposição de seus intérpretes e proponentes à eclesiologia congregacional e institucionalizada pelas denominações evangélicas; provocando uma nova tendência relacional entre alguns crentes quanto à igreja: a de tentarem praticar e viver a “fé e a vida cristã” fora do cristianismo. Termos como evangélico, protestante, tradicional, pentecostal, carismático e neopentecostal foram repugnados por esses retirantes. Na concepção dos “sem igreja”, foi necessário despojarem-se desses sistemas, concílios, dogmas, lideranças e responsabilidades de membresia local que caracterizam a igreja constituída para enfim, alcançarem o verdadeiro sentido de crer e viver como a igreja de Cristo nesta terra.
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20:28).
O conceito de “desigrejado” que supostamente foi referenciado no modo de ser da igreja primitiva e nas missivas paulinas e joaninas formataram uma disfunção e desconcreção do conceito tradicional de “igreja” adotado e praticado por nós. Esta corrente interpretativa não fornece apenas uma supervalorizada visão individualizada e independente de “ser igreja”; acrescenta não apenas um neologismo de referência ao desligamento total do mundo eclesiástico. Sua postura propõe refluxos ideológicos que afirmam que a grande maioria de cristãos que ainda permanece nestas “assembléias do sistema”, devem também desligar-se daí o quanto antes e citam como embasamento profético para tal conclamação o texto de Apocalipse 18:4 – “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
Os “desigrejados” acham que tem fundamentos suficientes para posicionarem-se contra as igrejas históricas, tradicionais, clássicas e recentemente instituídas como organizações de interesses e motivações puramente humanas e capciosas. Pra falar a verdade até tem “uns ajuntamentos” que se dizem igrejas, vivendo assim; mas daí a dizer que são todas similares e promover com isso, um cisma interpretativo exagerado e uma nova polaridade do que é “ser igreja” é um exagero antibíblico e uma incoerência histórica inaceitável!
Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade (Sl 84:10).
A razão do ato de “desigrejar-se” não é motivado por nova revelação bíblica; por movimento de retorno à Palavra ou clamor pela chegada de avivamento. Evidenciam-se como motivação saliente o descontentamento pessoal e a conveniência particular por parte de quem deixa a igreja. Apesar disso, eles defendem uma vida religiosa mais familiar (caseira) e uma profissão de fé doméstica (descaracterizada de igreja organizada). Para justificar sua saída, sustentam que os escândalos nas igrejas e os desvios bíblicos do papel e da função da mesma, são a causa para tal decisão. Esses crentes que estão de “saideira” precisam considerar não apenas os fatores “escandalosos e escatológicos da religião do Anticristo” para fazerem suas promulgações de saída; carecem estudar a própria doutrina da igreja. A eclesiologia bíblica e teológica não deixa ninguém com dúvidas quanto ao fundamento da igreja (Mt 16:18; 1 Co 3:11), sua composição mística e universal (Hb 12:23) e sua presença organizada como congregação local de cristãos (At 11:26).
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122:1).
Concluo que a igreja universal de Cristo (que não é a denominação) que Ele virá buscar é composta por crentes vivos e até mortos (mas que no dia de sua vinda ressuscitarão) que foram salvos por Jesus em todas as eras e tempos. Mesmo assim, existe a inegável realidade da igreja local organizada com cultos, liturgias, ministérios, lideranças, coletas, contribuições e etc. (At 2:46,47; 1 Co 14:6; 6:1-6; 13:1-2; Ef 4:11-12; Hb 13:17; 1 Co 16:1; Rm 15:26; 2 Co 9:1-13; Hb 7:8; Lc 11:42). Finalizando, chamo à atenção daqueles que estão pretendendo sair de suas igrejas e fixarem-se nessa nova posição de “desigrejados”; asseguro-lhes que tal decisão não será o melhor para a vida de vocês.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).
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