terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aposentado pernambucano vira notícia por sua honestidade

Luiza Matos é viúva e trabalha 12 horas por dia na máquina de costura para sustentar a família. Foi um desespero quando ela descobriu que um dos filhos perdeu o dinheiro que seria usado pra pagar as contas da casa.

“Deixei de comprar até alimentos para dentro de casa para pagar a minha conta”.

Rogério Matos saiu de bicicleta e não percebeu quando o dinheiro e as contas caíram do bolso. “Voltei, procurei, não achei, voltei pra casa. Falei pra minha mãe: ‘Minha mãe, eu não creio no que está acontecendo’”.

A apenas 300 metros de distância, duas ruas depois da casa da Dona Luiza, um novo personagem entrou nesta história para alívio da família da costureira.

Ademário Barros varria a rua, em frente à casa dele, quando encontrou o dinheiro, bem no chão, dobrado entre as contas de água e luz. Lá estavam R$ 160 de um desconhecido. O sargento reformado da Polícia Militar não pensou duas vezes.

“Eu pensei que esta pessoa devia estar bastante desesperada e naquele momento eu disse: ‘Eu vou pegar isso aqui e vou pagar’”.

Ele pagou as contas e foi atrás do endereço. Percorreu a rua de Dona Luiza cinco vezes, mas a casa dela não tinha número.

Ademário não desistiu. Depois de muito procurar, o encontro emocionado. “Muito obrigada, Deus te abençoe”, desejou Dona Luiza. “Quando chega alguém, eu conto a história todinha e mostro a conta”.

Começou aí uma grande amizade, fortalecida pela honestidade e pela gratidão. “Mais vale um amigo na praça do que dinheiro na caixa”, acredita Seu Ademário.

“Com certeza é o meu herói”, afirmou Dona Luiza.

Seu Ademário só encontrou a costureira Luiza depois de dois dias de procura. Ele disse que levaria o tempo que fosse necessário para conseguir devolver as contas pagas.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Aposentado pernambucano vira notícia por sua honestidade

Luiza Matos é viúva e trabalha 12 horas por dia na máquina de costura para sustentar a família. Foi um desespero quando ela descobriu que um dos filhos perdeu o dinheiro que seria usado pra pagar as contas da casa.

“Deixei de comprar até alimentos para dentro de casa para pagar a minha conta”.

Rogério Matos saiu de bicicleta e não percebeu quando o dinheiro e as contas caíram do bolso. “Voltei, procurei, não achei, voltei pra casa. Falei pra minha mãe: ‘Minha mãe, eu não creio no que está acontecendo’”.

A apenas 300 metros de distância, duas ruas depois da casa da Dona Luiza, um novo personagem entrou nesta história para alívio da família da costureira.

Ademário Barros varria a rua, em frente à casa dele, quando encontrou o dinheiro, bem no chão, dobrado entre as contas de água e luz. Lá estavam R$ 160 de um desconhecido. O sargento reformado da Polícia Militar não pensou duas vezes.

“Eu pensei que esta pessoa devia estar bastante desesperada e naquele momento eu disse: ‘Eu vou pegar isso aqui e vou pagar’”.

Ele pagou as contas e foi atrás do endereço. Percorreu a rua de Dona Luiza cinco vezes, mas a casa dela não tinha número.

Ademário não desistiu. Depois de muito procurar, o encontro emocionado. “Muito obrigada, Deus te abençoe”, desejou Dona Luiza. “Quando chega alguém, eu conto a história todinha e mostro a conta”.

Começou aí uma grande amizade, fortalecida pela honestidade e pela gratidão. “Mais vale um amigo na praça do que dinheiro na caixa”, acredita Seu Ademário.

“Com certeza é o meu herói”, afirmou Dona Luiza.

Seu Ademário só encontrou a costureira Luiza depois de dois dias de procura. Ele disse que levaria o tempo que fosse necessário para conseguir devolver as contas pagas.

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