Não há duvidas de que as novelas influenciam negativamente a vida das pessoas. O caso da vez é o da novela Viver a Vida, transmitida em horário nobre pela Rede Globo de Televisão.
Na novela, trair e ser traído é o ato mais normal do mundo e ela pressupõe que a sociedade adote o adultério como padrão regular de comportamento.
Em “Viver a Vida”, os homens e mulheres leais são espécie em extinção. Na trama existe até uma defensora da prática do adultério: a personagem Alice (Maria Luisa Mendonça), que dá força ao romance de Helena e seduziu o namorado da filha de uma amiga. Só que Helena não sabe que Bruno é filho de seu marido com outra mulher. Resta saber como reagirá quando descobrir isso.
Em meio a tantas traições parece que a trama traiu a si mesma: os índices do Ibope despencam.
A professora de dramaturgia da Universidade de São Paulo Renata Pallottini acredita que o excesso de relações extraconjugais afaste mesmo o público: “Pode ser que uma boa parte da audiência esteja reagindo a essas manifestações de leviandade.” O autor, Manoel Carlos garante que “esse tipo de comportamento é bem mais comum do que pode parecer”.
Traidoras e traidores gostam de trair, mas será que gostam igualmente de se verem traídos? Infelizmente através da busca por audiência cada vez mais a qualidade da Tv despenca, por conseqüência, a imoralidade na vida das pessoas cresce junto.
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