sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Metanoia e metamorfose


Foto: unsplash.com
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Metanoia e metamorfose são duas palavras de origem grega. A primeira, geralmente traduzida como arrependimento, indica mudança de mente. A segunda significa mudança de forma. Ambos os conceitos são bíblicos. Nas palavras de Paulo: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12.2), conformar ou transformar são duas atitudes em relação à forma. A palavra grega traduzida como “transformai-vos” é derivada de metamorfose.
Se metanoia é mudança interior, metamorfose é mudança exterior. A segunda não faz sentido sem a primeira, mas a primeira sozinha é incompleta. Não pare na primeira experiência com Deus. Depois da conversão, existe um longo caminho pela frente. Assim, a obra de Deus em nós não pode ficar restrita à fé e ao coração, mas precisa ter efeitos práticos. Como está escrito: “Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom; para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28). Que mudança! Quem roubava, agora, compartilha.
A palavra metamorfose sempre nos lembra a transformação da lagarta em borboleta. Depois de viver muito tempo rastejando, a lagarta faz o seu casulo para um período de retiro, em jejum, silêncio e solidão, que resulta em sua transformação. Seu enclausuramento parece a morte e o fim, mas é um processo para o recomeço, uma nova vida, uma nova história. Depois de alguns dias, ela se liberta. Nem parece o mesmo animal. Sim, é o mesmo, mas agora com uma nova natureza, novos hábitos, frequentando novos ambientes, com novos propósitos e uma nova razão de viver.
Nós também precisamos de períodos de dedicação e consagração ao Senhor, para que Ele nos transforme no que devemos ser. É assim que Deus faz. Não fomos feitos para rastejar, mas para voar.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Metanoia e metamorfose


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Metanoia e metamorfose são duas palavras de origem grega. A primeira, geralmente traduzida como arrependimento, indica mudança de mente. A segunda significa mudança de forma. Ambos os conceitos são bíblicos. Nas palavras de Paulo: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Rm 12.2), conformar ou transformar são duas atitudes em relação à forma. A palavra grega traduzida como “transformai-vos” é derivada de metamorfose.
Se metanoia é mudança interior, metamorfose é mudança exterior. A segunda não faz sentido sem a primeira, mas a primeira sozinha é incompleta. Não pare na primeira experiência com Deus. Depois da conversão, existe um longo caminho pela frente. Assim, a obra de Deus em nós não pode ficar restrita à fé e ao coração, mas precisa ter efeitos práticos. Como está escrito: “Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom; para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28). Que mudança! Quem roubava, agora, compartilha.
A palavra metamorfose sempre nos lembra a transformação da lagarta em borboleta. Depois de viver muito tempo rastejando, a lagarta faz o seu casulo para um período de retiro, em jejum, silêncio e solidão, que resulta em sua transformação. Seu enclausuramento parece a morte e o fim, mas é um processo para o recomeço, uma nova vida, uma nova história. Depois de alguns dias, ela se liberta. Nem parece o mesmo animal. Sim, é o mesmo, mas agora com uma nova natureza, novos hábitos, frequentando novos ambientes, com novos propósitos e uma nova razão de viver.
Nós também precisamos de períodos de dedicação e consagração ao Senhor, para que Ele nos transforme no que devemos ser. É assim que Deus faz. Não fomos feitos para rastejar, mas para voar.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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