sábado, 8 de junho de 2019

Jesus tem o poder de fazer o impossível


DevocionalCerta vez, meu filho me perguntou: “Pai, se existem tantas religiões no mundo, como saber que a nossa é a certa?” Então, eu lhe expliquei que a diferença está no poder de Jesus. Podemos criar novas religiões, inventar divindades, escrever livros sagrados, ter um código moral e até rituais, mas haverá poder ou algum efeito sobrenatural? Existe o poder de Deus e o poder de Satanás, mas o propósito prático de cada um demonstra o contraste entre o bem e o mal.
O evangelho de Mateus apresenta Jesus como rei e, com esse objetivo, nos mostra várias manifestações do poder e da autoridade do Mestre, especialmente nos capítulos 8 e 9, onde O encontramos:
– Curando doentes (Mt 8.1-3; 8.14-15; 8.16; 9.22);
– Restaurando deficientes físicos, cegos e paralíticos (Mt 8.5-13; 9.6; 9.27-30);
– Expulsando demônios (Mt 8.16; 8.28-32);
– Acalmando a tempestade (Mt 8.26);
– Perdoando pecados (Mt 9.1-2);
– Ressuscitando uma menina (Mt 9.25);
– Chamando Mateus para o ministério (Mt 9.9).
Vemos uma variedade de situações, demonstrando que o poder de Jesus está acima de todas as coisas, inclusive da morte. É importante observar que Ele não mistura os assuntos. Nem tudo é demônio, nem tudo é pecado, mas ambas as coisas existem. Algumas vezes é doença ou apenas um problema natural. Precisamos do discernimento para não cometermos o erro da generalização.
Jesus demonstrou amor e atenção às pessoas com doenças graves como a lepra e diante de problemas aparentemente simples, como a febre da sogra de Pedro (Mt 8.14-15). Ele Se importa conosco e não nos despreza. Nos episódios citados, o poder do Senhor Jesus se manifestou de duas formas: pela Sua palavra e pelo Seu toque. Jesus costumava tocar nas pessoas, inclusive naqueles dos quais ninguém queria se aproximar: os leprosos. O caso da mulher hemorrágica, na qual ninguém gostaria de tocar também, foi diferente: ela tomou a iniciativa de tocar em Jesus. Que exemplo para nós!
Não podemos ficar conformados nem acomodados, mas devemos tomar a iniciativa de buscar o Senhor Jesus de todo o nosso coração e com todas as nossas forças. Ela não ficou esperando em casa, mas partiu em busca da solução. A apresentação de Jesus como rei inclui alguns confrontos, primeiro com o rei Herodes, depois com o centurião romano e, finalmente, com o próprio Mateus, o cobrador de impostos. O Mestre não Se impõe pela força nem pela violência, mas o Seu poder se manifesta de modo incontestável e insuperável. O contraste logo se estabelece diante dos líderes religiosos que O levariam à cruz.
Voltando ao chamado de Mateus, temos uma situação diferente de todas as que destacamos acima. Ele não estava doente, aleijado, desempregado, desesperado nem possuído por demônios. A vida de Mateus estava aparentemente boa, embora não saibamos como estava o seu coração. Pessoas que têm uma vida boa são as mais resistentes ao Evangelho, mas a experiência de Mateus nos mostra que todos precisam de Jesus. O Mestre chamou, e o publicano O seguiu. Quando a palavra do Senhor nos alcança, precisamos dar uma resposta positiva, em atitude de fé e obediência, para que o Seu poder se manifeste em nós.
O capítulo 10 de Mateus mostra o chamado e o envio dos 12 apóstolos para continuarem o trabalho de Jesus. A igreja continua essa obra hoje. Jesus continua operando. Ele tem o poder de fazer o impossível. Seu propósito não é apenas resolver nossos problemas imediatos, mas transformar as nossas vidas e salvar as nossas almas. Seu poder continua em ação, pois “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13.8).
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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sábado, 8 de junho de 2019

Jesus tem o poder de fazer o impossível


DevocionalCerta vez, meu filho me perguntou: “Pai, se existem tantas religiões no mundo, como saber que a nossa é a certa?” Então, eu lhe expliquei que a diferença está no poder de Jesus. Podemos criar novas religiões, inventar divindades, escrever livros sagrados, ter um código moral e até rituais, mas haverá poder ou algum efeito sobrenatural? Existe o poder de Deus e o poder de Satanás, mas o propósito prático de cada um demonstra o contraste entre o bem e o mal.
O evangelho de Mateus apresenta Jesus como rei e, com esse objetivo, nos mostra várias manifestações do poder e da autoridade do Mestre, especialmente nos capítulos 8 e 9, onde O encontramos:
– Curando doentes (Mt 8.1-3; 8.14-15; 8.16; 9.22);
– Restaurando deficientes físicos, cegos e paralíticos (Mt 8.5-13; 9.6; 9.27-30);
– Expulsando demônios (Mt 8.16; 8.28-32);
– Acalmando a tempestade (Mt 8.26);
– Perdoando pecados (Mt 9.1-2);
– Ressuscitando uma menina (Mt 9.25);
– Chamando Mateus para o ministério (Mt 9.9).
Vemos uma variedade de situações, demonstrando que o poder de Jesus está acima de todas as coisas, inclusive da morte. É importante observar que Ele não mistura os assuntos. Nem tudo é demônio, nem tudo é pecado, mas ambas as coisas existem. Algumas vezes é doença ou apenas um problema natural. Precisamos do discernimento para não cometermos o erro da generalização.
Jesus demonstrou amor e atenção às pessoas com doenças graves como a lepra e diante de problemas aparentemente simples, como a febre da sogra de Pedro (Mt 8.14-15). Ele Se importa conosco e não nos despreza. Nos episódios citados, o poder do Senhor Jesus se manifestou de duas formas: pela Sua palavra e pelo Seu toque. Jesus costumava tocar nas pessoas, inclusive naqueles dos quais ninguém queria se aproximar: os leprosos. O caso da mulher hemorrágica, na qual ninguém gostaria de tocar também, foi diferente: ela tomou a iniciativa de tocar em Jesus. Que exemplo para nós!
Não podemos ficar conformados nem acomodados, mas devemos tomar a iniciativa de buscar o Senhor Jesus de todo o nosso coração e com todas as nossas forças. Ela não ficou esperando em casa, mas partiu em busca da solução. A apresentação de Jesus como rei inclui alguns confrontos, primeiro com o rei Herodes, depois com o centurião romano e, finalmente, com o próprio Mateus, o cobrador de impostos. O Mestre não Se impõe pela força nem pela violência, mas o Seu poder se manifesta de modo incontestável e insuperável. O contraste logo se estabelece diante dos líderes religiosos que O levariam à cruz.
Voltando ao chamado de Mateus, temos uma situação diferente de todas as que destacamos acima. Ele não estava doente, aleijado, desempregado, desesperado nem possuído por demônios. A vida de Mateus estava aparentemente boa, embora não saibamos como estava o seu coração. Pessoas que têm uma vida boa são as mais resistentes ao Evangelho, mas a experiência de Mateus nos mostra que todos precisam de Jesus. O Mestre chamou, e o publicano O seguiu. Quando a palavra do Senhor nos alcança, precisamos dar uma resposta positiva, em atitude de fé e obediência, para que o Seu poder se manifeste em nós.
O capítulo 10 de Mateus mostra o chamado e o envio dos 12 apóstolos para continuarem o trabalho de Jesus. A igreja continua essa obra hoje. Jesus continua operando. Ele tem o poder de fazer o impossível. Seu propósito não é apenas resolver nossos problemas imediatos, mas transformar as nossas vidas e salvar as nossas almas. Seu poder continua em ação, pois “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13.8).
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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