Uma reportagem publicada pela revista Época na última quinta-feira (31), tentou sustentar uma acusação de que a ministra Damares Alves teria sido cúmplice no “rapto” da índia Kajutiti Lulu Kamayurá, ainda criança de uma aldeia no Xingu. Porém, tanto a ministra quanto Lulu — hoje com 20 anos — desmentiram a informação, assegurando que a garota não foi levada à força da aldeia.
"Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira", disse a índia.
A reportagem da revista Época diz trazer depoimentos de índios da aldeia Kamayurá, no norte do Mato Grosso, de onde Lulu saiu ainda criança. Porém, a índia afirma que a publicação da revista com os depoimentos faz parte de uma ação com finalidades políticas.
Em entrevista para a UOL, Lulu explicou que se lembra de ter deixado a aldeia aos seis anos para fazer um tratamento dentário em Brasília, com autorização de seus pais biológicos. Ela partiu em uma viagem de barco até a cidade Canarana e embarcou em um ônibus para Brasília, onde ficou hospedada na casa da missionária Márcia Suzuki, que desenvolvia um trabalho voluntário na aldeia. Foi na casa de Márcia que a menina conheceu Damares.
Lulu contou que Damares se "apaixonou" por ela e, após conseguir autorização de seus pais, a levou para casa. Como era muito nova, não conseguir apontar as datas com precisão por si só, durante a entrevista. Porém destacou que não foi algo repentino. A mudança para casa de Damares teria ocorrido três anos após sua chegada à capital federal.
Além de Lulu, dois de seus irmãos também foram para Brasília e os pais os visitavam constantemente.
Na entrevista para o site, Lulu se mostrou incomodada com as acusações feitas contra Damares pela revista Época. A moça disse que não acredita que a avó paterna, Tanumakaru — entrevistada pela "Época" — tenha dito que a neta foi levada sem autorização, como consta na reportagem.
O outro lado
O relato de Lulu realmente mostra um outro lado dessa história. A moça conta que foi "salva" pela missionária Márcia, pois estava desnutrida e com problemas sérios de saúde. Márcia ganhou significado tal para a índia que a inspirou a atuar na mesma organização como voluntária, posteriormente.
A moça explicou que voltou à aldeia no XIngu, 9 anos depois de sua saída. Ela foi bem recebida pelos moradores locais, que jamais mencionaram sequer a possibilidade dela ter sido raptada dali.
"Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira", disse a índia.
A reportagem da revista Época diz trazer depoimentos de índios da aldeia Kamayurá, no norte do Mato Grosso, de onde Lulu saiu ainda criança. Porém, a índia afirma que a publicação da revista com os depoimentos faz parte de uma ação com finalidades políticas.
Em entrevista para a UOL, Lulu explicou que se lembra de ter deixado a aldeia aos seis anos para fazer um tratamento dentário em Brasília, com autorização de seus pais biológicos. Ela partiu em uma viagem de barco até a cidade Canarana e embarcou em um ônibus para Brasília, onde ficou hospedada na casa da missionária Márcia Suzuki, que desenvolvia um trabalho voluntário na aldeia. Foi na casa de Márcia que a menina conheceu Damares.
Lulu contou que Damares se "apaixonou" por ela e, após conseguir autorização de seus pais, a levou para casa. Como era muito nova, não conseguir apontar as datas com precisão por si só, durante a entrevista. Porém destacou que não foi algo repentino. A mudança para casa de Damares teria ocorrido três anos após sua chegada à capital federal.
Além de Lulu, dois de seus irmãos também foram para Brasília e os pais os visitavam constantemente.
Na entrevista para o site, Lulu se mostrou incomodada com as acusações feitas contra Damares pela revista Época. A moça disse que não acredita que a avó paterna, Tanumakaru — entrevistada pela "Época" — tenha dito que a neta foi levada sem autorização, como consta na reportagem.
O outro lado
O relato de Lulu realmente mostra um outro lado dessa história. A moça conta que foi "salva" pela missionária Márcia, pois estava desnutrida e com problemas sérios de saúde. Márcia ganhou significado tal para a índia que a inspirou a atuar na mesma organização como voluntária, posteriormente.
A moça explicou que voltou à aldeia no XIngu, 9 anos depois de sua saída. Ela foi bem recebida pelos moradores locais, que jamais mencionaram sequer a possibilidade dela ter sido raptada dali.
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