Um atirador deixou 11 mortos e seis feridos após abrir fogo em uma sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), na manhã do último sábado (27). Ele fez declarações antissemitas durante o ataque e alvejava os judeus nas redes sociais, de acordo com a polícia federal.
Robert Bowers, 46 anos, se entregou às autoridades depois do tiroteio na sinagoga Árvore da Vida. Ele responde à 29 acusações e poderá enfrentar a pena de morte se for condenado por crime de ódio.
Seis pessoas ficaram feridas, sendo quatro delas policiais que responderam à cena. Nenhuma criança foi morta, afirmou o diretor de Segurança Pública de Pittsburgh, Wendell Hissrich.
O suspeito sofreu vários ferimentos de bala durante o confronto com a polícia e está internado em boas condições.
Segundo testemunhas, Bowers entrou na sinagoga armado com um fuzil semiautomático AR-15 e com várias pistolas, dizendo que queria “matar judeus”.
“Eles estão cometendo genocídio ao meu povo. Eu só quero matar os judeus”, disse Bowers à polícia durante o tiroteio, segundo um depoimento do FBI.
A sinagoga Árvore da Vida foi alvo de um tiroteio em em Pittsburgh, nos EUA. (Foto: John Altdorfer/Reuters)
Uma fonte da polícia disse à CNN que Bowers criou uma conta na rede social Gab, uma alternativa ao Twitter, para publicar suas visões antissemitas. Seu último post foi feito às 9h49, apenas cinco minutos antes de a polícia ser notificada do tiroteio.
“Eu não posso sentar e ver meu povo ser abatido”, escreveu o atirador. “Ajuste sua ótica, eu vou entrar”.
Em outro post, Bowers afirmou que os judeus estavam ajudando os membros das caravanas de migrantes “invasores”. Ele também fez uma crítica ao presidente dos EUA, Donald Trump, por estar cercado de judeus.
Trump disse aos repórteres em Maryland que o tiroteio foi algo “terrível”. “Estamos aprendendo muito sobre isso. Parece definitivamente que é um crime antissemita. E isso é algo que não dá para acreditar que ainda poderia estar acontecendo”, disse ele.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também lamentou o tiroteio. “Estou de coração partido e chocado com o ataque a uma sinagoga de Pittsburgh. Todo o povo de Israel lamenta com as famílias das vítimas. Estamos juntos com a comunidade judaica de Pittsburgh e com o povo americano diante dessa horrenda brutalidade antissemita”.
Robert Bowers, 46 anos, se entregou às autoridades depois do tiroteio na sinagoga Árvore da Vida. Ele responde à 29 acusações e poderá enfrentar a pena de morte se for condenado por crime de ódio.
Seis pessoas ficaram feridas, sendo quatro delas policiais que responderam à cena. Nenhuma criança foi morta, afirmou o diretor de Segurança Pública de Pittsburgh, Wendell Hissrich.
O suspeito sofreu vários ferimentos de bala durante o confronto com a polícia e está internado em boas condições.
Segundo testemunhas, Bowers entrou na sinagoga armado com um fuzil semiautomático AR-15 e com várias pistolas, dizendo que queria “matar judeus”.
“Eles estão cometendo genocídio ao meu povo. Eu só quero matar os judeus”, disse Bowers à polícia durante o tiroteio, segundo um depoimento do FBI.
A sinagoga Árvore da Vida foi alvo de um tiroteio em em Pittsburgh, nos EUA. (Foto: John Altdorfer/Reuters)
“Eu não posso sentar e ver meu povo ser abatido”, escreveu o atirador. “Ajuste sua ótica, eu vou entrar”.
Em outro post, Bowers afirmou que os judeus estavam ajudando os membros das caravanas de migrantes “invasores”. Ele também fez uma crítica ao presidente dos EUA, Donald Trump, por estar cercado de judeus.
Trump disse aos repórteres em Maryland que o tiroteio foi algo “terrível”. “Estamos aprendendo muito sobre isso. Parece definitivamente que é um crime antissemita. E isso é algo que não dá para acreditar que ainda poderia estar acontecendo”, disse ele.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também lamentou o tiroteio. “Estou de coração partido e chocado com o ataque a uma sinagoga de Pittsburgh. Todo o povo de Israel lamenta com as famílias das vítimas. Estamos juntos com a comunidade judaica de Pittsburgh e com o povo americano diante dessa horrenda brutalidade antissemita”.
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