No próximo dia 29 de maio, estão previstos para serem discutidos na Assembleia da República, em Portugal, quatro projetos de lei relacionados à legalização da eutanásia no país e, diante disso, diversas instituições religiosas estão se mobilizando contra tais propostas.
Diversas religiões do GTIR (Grupo de Trabalho Religiões/Saúde) irão se unir também no dia 16 de maio para uma conferência conjunta sobre a eutanásia, na Academia das Ciências de Lisboa, a partir das 15h30.
Ao final, os representantes assinarão uma declaração conjunta sobre a eutanásia, que será entregue ao presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
“O assunto da vida humana em processo terminal está claramente em cima da mesa, e na atualidade da agenda social e política para discussão”, afirmam os responsáveis pela conferência inter-religiosa, em comunicado enviado à Agência Ecclesia, do episcopado português.
Integram o GTIR as comunidades Islâmica, Israelita, Budista, Hindu e Bahai, as Igrejas Adventista, Ortodoxa e Católica, a Aliança Evangélica e o Conselho Português de Igrejas Cristãs (COPIC).
Segundo o comunicado, essas diversas tradições religiosas têm “uma mensagem sobre a vida e sobre a morte do homem que muito tem contribuído para a cultura e para a organização das sociedades ao longo dos séculos”.
O evento contará com um painel sobre a contribuição das religiões para a Bioética, uma conferência de Walter Oswald, médico e especialista em Bioética que a Igreja católica distinguiu com a edição de 2016 do Prêmio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes.
Em seguida, conclui-se com uma mesa-redonda que integra participantes de todas as religiões presentes.
Além disso, também para o dia 16 de maio foi convocada uma manifestação de movimentos contrários à legalização da Eutanásia, como a Federação Portuguesa pela Vida.
Por fim, em 24 de maio, haverá uma manifestação intitulada ‘Os portugueses não querem a eutanásia’, às 12h30, diante do Palácio de São Bento, sede do Parlamento de Portugal.
Este evento será promovido por ‘Stop Eutanásia’, um “serviço de informação multidisciplinar criado por cidadãos para divulgar as diversas escolhas e caminhos alternativos à eutanásia e ao chamado ‘suicídio assistido’”. Em seu site, especificam que buscam tal objetivo “promovendo a cultura do respeito pelos mais vulneráveis”.
Fonte: ACI Digital
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