O divórcio não é justificado apenas porque o amor entre os cônjuges "esfriou", diz o teólogo e o fundador do projeto 'Desiring God', John Piper.
Em um podcast publicado na última sexta-feira (5), no site do projeto 'Desiring God', Piper respondeu à pergunta de um ouvinte anônimo, cujo filho adulto estava planejando se divorciar.
"Estou totalmente perplexo. Não entendo por que ele se sente infeliz, mas ele diz que ele já 'não está mais apaixonado por sua esposa", disse o indivíduo. "O que você diria a alguém que 'não está mais apaixonado por sua esposa'? Isso seria mesmo motivo de divórcio?".
Piper respondeu que o esfriamento do amor não é uma boa razão para se divorciar, porque, na opinião dele, os casais muitas vezes oscilam na intensidade do amor, mas ainda assim permanecem juntos.
"É, a meu ver, é quase ridículo pensar que vamos nos manter 'apaixonados' na mesma intensidade durante 60 anos, assim como nos sentíamos no início do relacionamento", disse Piper.
"Em uma relação entre dois pecadores forçados a viver tão próximos como casados, é ingenuidade pensar que toda fase será de intenso calor, doçura e romance sexual. Isso é simplesmente o contrário de quase toda a história do mundo e o contrário de toda maquiagem da natureza humana caída", acrescentou.
Piper continuou dizendo que permanecer casado depende muito mais de "manter a aliança" e a "promessa de manter" em vez de "estar sempre apaixonado".
"Seja um homem ou uma mulher de sua palavra, um homem ou uma mulher que mantenham os votos comprometidos, um homem ou uma mulher de caráter. É disso que se trata", continuou Piper.
"O casamento é o relacionamento mais difícil de permanecer, mas também é aquele que promete alegrias gloriosas, únicas e duradouras para aqueles que têm a coragem de manter sua aliança", lembrou.
De acordo com um artigo de 2013 da revista 'Psychology Today', nos últimos tempos, "o fim da paixão" tornou-se o principal motivo para os casais se divorciarem.
"O motivo número um na lista das portas de saída do casamento costumava ser o adultério. As infidelidades pareciam exigir que um casal desistisse de seu relacionamento. A cura de uma infidelidade agora parece possível para mais casais", observou o texto da Psychology Today.
"Ao mesmo tempo, o esfriamento do amor está sendo visto cada vez mais seriamente com o crescimento aparente, agora se classificando acima das causas mais dramáticas do divórcio, como o abuso físico, mau comportamento e preocupações financeiras", acrescentou.
Tal como acontece com Piper, a 'Psychology Today' também explicou que o esfriamento do amor "não é uma sentença de morte para um relacionamento", comparando relacionamentos saudáveis a longo prazo "tipicamente como uma sanfona que se abre e se fecha, oscilando entre maior proximidade e períodos de distância" do casal.
"A chave é estar atento aos sinais de distância excessiva e fazer algo para trazer um retorno de conexão. Normalmente, os casais podem fazer isso por conta própria, se não, alguma forma de aconselhamento pode ajudar", acrescentou o relatório da revista 'Psychology Today'.
Em um podcast publicado na última sexta-feira (5), no site do projeto 'Desiring God', Piper respondeu à pergunta de um ouvinte anônimo, cujo filho adulto estava planejando se divorciar.
"Estou totalmente perplexo. Não entendo por que ele se sente infeliz, mas ele diz que ele já 'não está mais apaixonado por sua esposa", disse o indivíduo. "O que você diria a alguém que 'não está mais apaixonado por sua esposa'? Isso seria mesmo motivo de divórcio?".
Piper respondeu que o esfriamento do amor não é uma boa razão para se divorciar, porque, na opinião dele, os casais muitas vezes oscilam na intensidade do amor, mas ainda assim permanecem juntos.
"É, a meu ver, é quase ridículo pensar que vamos nos manter 'apaixonados' na mesma intensidade durante 60 anos, assim como nos sentíamos no início do relacionamento", disse Piper.
"Em uma relação entre dois pecadores forçados a viver tão próximos como casados, é ingenuidade pensar que toda fase será de intenso calor, doçura e romance sexual. Isso é simplesmente o contrário de quase toda a história do mundo e o contrário de toda maquiagem da natureza humana caída", acrescentou.
Piper continuou dizendo que permanecer casado depende muito mais de "manter a aliança" e a "promessa de manter" em vez de "estar sempre apaixonado".
"Seja um homem ou uma mulher de sua palavra, um homem ou uma mulher que mantenham os votos comprometidos, um homem ou uma mulher de caráter. É disso que se trata", continuou Piper.
"O casamento é o relacionamento mais difícil de permanecer, mas também é aquele que promete alegrias gloriosas, únicas e duradouras para aqueles que têm a coragem de manter sua aliança", lembrou.
De acordo com um artigo de 2013 da revista 'Psychology Today', nos últimos tempos, "o fim da paixão" tornou-se o principal motivo para os casais se divorciarem.
"O motivo número um na lista das portas de saída do casamento costumava ser o adultério. As infidelidades pareciam exigir que um casal desistisse de seu relacionamento. A cura de uma infidelidade agora parece possível para mais casais", observou o texto da Psychology Today.
"Ao mesmo tempo, o esfriamento do amor está sendo visto cada vez mais seriamente com o crescimento aparente, agora se classificando acima das causas mais dramáticas do divórcio, como o abuso físico, mau comportamento e preocupações financeiras", acrescentou.
Tal como acontece com Piper, a 'Psychology Today' também explicou que o esfriamento do amor "não é uma sentença de morte para um relacionamento", comparando relacionamentos saudáveis a longo prazo "tipicamente como uma sanfona que se abre e se fecha, oscilando entre maior proximidade e períodos de distância" do casal.
"A chave é estar atento aos sinais de distância excessiva e fazer algo para trazer um retorno de conexão. Normalmente, os casais podem fazer isso por conta própria, se não, alguma forma de aconselhamento pode ajudar", acrescentou o relatório da revista 'Psychology Today'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário