segunda-feira, 30 de abril de 2018

Como o acordo entre as Coreias do Norte e Sul pode afetar os cristãos perseguidos?

Os líderes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, Kim Jong-un e Moon Jae-in. (Foto: Korea Summit Press Pool/AFP)
Os líderes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, Kim Jong-un e Moon Jae-in. (Foto: Korea Summit Press Pool/AFP)
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se comprometeram nesta sexta-feira (27) a retirar todas as armas nucleares da península coreana e assinar um acordo de paz.
O conflito entre os dois países durou de 1950 a 1953, mas ambos os lados nunca tinham assinado um acordo de paz e estavam tecnicamente em guerra. Foi a primeira vez que o líder da ditadura norte-coreana entrou na Coreia do Sul desde o fim do conflito.
Diante deste cenário, surgem algumas questões: O que isso significa para os 300 mil cristãos perseguidos na região? Será que é possível haver mais liberdade intelectual e religiosa na Coreia do Norte?
Segundo a Portas Abertas, é difícil prever as respostas dessas perguntas, mas há espaço para o otimismo. “Uma visita histórica como essa poderia, de fato, sinalizar uma mudança — mesmo que sutil — na posição linha-dura da Coreia do Norte. É possível que essa visita seja o começo das orações respondidas para aliviar parte da pressão sobre os cristãos perseguidos no norte”, afirma a organização.
Embora seja cedo para tirar conclusões significativas e devido à longa história de perseguição aos cristãos dentro do país, a organização alerta que será difícil ver as coisas mudando rapidamente. “As discussões sobre a desnuclearização e a paz são excelentes pontos de partida, mas o futuro dos cristãos norte-coreanos ainda não está claro”, avalia.
Há 17 anos consecutivos, a Coreia do Norte tem sido classificada pela Portas Abertas como a nação mais perigosa do mundo para os cristãos.
“Não sabemos o que essas conversas de paz irão significar para o futuro da igreja nesta região, mas isso deve nos estimular a lembrar do Corpo de Cristo sofredor na Coreia do Norte”, avalia a organização.
Devido ao seu isolamento, os cristãos norte-coreanos ficam surpresos quando ouvem falar sobre o apoio e as orações de todo o mundo.
“Acabamos de descobrir que Deus mobilizou cristãos fora deste país para orar por nós e nos ajudar financeiramente. Estamos surpresos que Deus nos ame tanto”, disse um cristão da Coreia do Norte.

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Como o acordo entre as Coreias do Norte e Sul pode afetar os cristãos perseguidos?

Os líderes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, Kim Jong-un e Moon Jae-in. (Foto: Korea Summit Press Pool/AFP)
Os líderes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, Kim Jong-un e Moon Jae-in. (Foto: Korea Summit Press Pool/AFP)
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se comprometeram nesta sexta-feira (27) a retirar todas as armas nucleares da península coreana e assinar um acordo de paz.
O conflito entre os dois países durou de 1950 a 1953, mas ambos os lados nunca tinham assinado um acordo de paz e estavam tecnicamente em guerra. Foi a primeira vez que o líder da ditadura norte-coreana entrou na Coreia do Sul desde o fim do conflito.
Diante deste cenário, surgem algumas questões: O que isso significa para os 300 mil cristãos perseguidos na região? Será que é possível haver mais liberdade intelectual e religiosa na Coreia do Norte?
Segundo a Portas Abertas, é difícil prever as respostas dessas perguntas, mas há espaço para o otimismo. “Uma visita histórica como essa poderia, de fato, sinalizar uma mudança — mesmo que sutil — na posição linha-dura da Coreia do Norte. É possível que essa visita seja o começo das orações respondidas para aliviar parte da pressão sobre os cristãos perseguidos no norte”, afirma a organização.
Embora seja cedo para tirar conclusões significativas e devido à longa história de perseguição aos cristãos dentro do país, a organização alerta que será difícil ver as coisas mudando rapidamente. “As discussões sobre a desnuclearização e a paz são excelentes pontos de partida, mas o futuro dos cristãos norte-coreanos ainda não está claro”, avalia.
Há 17 anos consecutivos, a Coreia do Norte tem sido classificada pela Portas Abertas como a nação mais perigosa do mundo para os cristãos.
“Não sabemos o que essas conversas de paz irão significar para o futuro da igreja nesta região, mas isso deve nos estimular a lembrar do Corpo de Cristo sofredor na Coreia do Norte”, avalia a organização.
Devido ao seu isolamento, os cristãos norte-coreanos ficam surpresos quando ouvem falar sobre o apoio e as orações de todo o mundo.
“Acabamos de descobrir que Deus mobilizou cristãos fora deste país para orar por nós e nos ajudar financeiramente. Estamos surpresos que Deus nos ame tanto”, disse um cristão da Coreia do Norte.

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