sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ana Paula Valadão diz o que faria diferente no ministério: “Não sabia o que era liderar

"Eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder", disse Ana Paula Valadão. (Foto: Igreja Batista da Lagoinha).
"Eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder", disse Ana Paula Valadão. (Foto: Igreja Batista da Lagoinha).
A cantora Ana Paula Valadão ministrou durante o Congresso de Adoração, Intercessão e Missão Diante do Trono sobre o que ela faria de diferente em seu ministério. O Portal guiame esteve presente em cobertura especial do evento. Na, ocasião, a também pastora listou cinco pontos que aprendeu durante sua caminhada de fé.
“Hoje Deus me disse para abrir meu coração de uma forma que eu nunca fiz antes, me tornar mais vulnerável. Porque assim você entende que nós somos gente e o nosso Deus que é grande. Então vou compartilhar algumas coisas sobre o que eu faria diferente, porque eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder. Eu não sabia o que era liderar pessoas, não tinha referência do que era uma mulher liderando louvor”, disse em sua ministração.
“Muito menos tinha vivido a experiência de liderar pessoas. O que eu vou compartilhar com vocês eu já tenho vivido nessa nova plataforma que essa sabedoria que Deus me deu. Eu quero compartilhar para você, nova geração, que não precisa repetir os mesmos erros”, contou.
01. Não tolere intimidação
“Em primeiro lugar, não tolere intimidação. No livro de primeiro reis, capítulo 19, o profeta Elias foi intimidado por uma mulher chamada Jezabel. Essa mulher tem seu nome repetido no livro de Apocalipse, na carta a Igreja de Tiatira. Então, temos que Jezabel não era simplesmente aquela pessoa que viveu nos tempos de Elias, mas um espírito maligno que levou seu nome com o espírito de intimidação. Você não pode tolerar Jezabel, que foi a reprovação que a igreja de tiatira recebeu”, alertou.
“E hoje em dia, ao longo dos anos, uma frase que meu pai fala: ‘Você tem aquilo que você tolera’. Foi muito duro para mim amadurecer para confrontar esse espírito maligno, porque às vezes as pessoas que são usadas por esse espírito maligno não tem consciência disso. Se existem pessoas que te intimidam, que te dão medo, que roubam a sua felicidade e que perto dela se você se sente inseguro, intimidado, não tolere Jezabel. Revista os seus relacionamentos, porque provavelmente você precisa se posicionar”, colocou.
“Se o seu colega te intimida por causa do olhar de inveja dele, quando há liberdade você chega e fala: ‘Meu irmão, estou sentindo que há alguma coisa entre nós. Eu te fiz algo que te feriu? Que te ofendeu? Me perdoa, estou sentindo que o inimigo está tentando algo entre nós’. Em todos os níveis, nós não podemos permitir Jezabel. O espírito do Senhor não age assim. Qual o fruto do espírito do Senhor? Amor, alegria, paz, longanimidade”, lembrou.
“O ministério, os amigos do trabalho tem que ter leveza, tem que ter liberdade, tem que ter riso, tem que ter alegria, tem que ter amor, tem que ter graça, olho no olho. Tem que ter coragem de falar tudo sem medo, porque que eu tenho que ter medo de falar do jeito certo, na hora certa? Eu estou aqui falando de liberdade porque onde o Espírito de Deus está, há Liberdade”, ressaltou.
02. Trabalhe com identificação
“Segundo lugar, trabalhe com identificação. Ao longo dos anos, nós fomos gerando essa unidade, com muito custo. No início, nós não estávamos tão entrelaçados em amor. Mas nós fomos construindo essa linguagem, aliando nosso coração para bater no mesmo ritmo. Mas isso foi muito difícil, nós precisamos ter o mesmo coração. E a estratégia que eu tenho tido recentemente é ao invés de pensar que a gente vai passar o tempo todo com as mesmas pessoas, como é bom você pensar em tempos e estações. Porque até o dia tem 24 horas para você acordar no dia seguinte e pensar: o que o senhor quer para mim hoje?”, salientou.
“Então ao longo dos anos, uma coisa que eu aprendi é isso. Vamos repensar o nosso compromisso. O que Deus está falando para você nesse tempo e nessa estação? Vamos celebrar essa mudança, vamos celebrar essa partida ao invés de ficar todo mundo agarrado. Por que se as pessoas estiverem no lugar errado, elas vão trazer peso. A gente precisa rever se você não está alinhado com o seu líder, se você não concorda com a visão, se você acha que poderia ser uma coisa diferente”, disse.
“Se você não está na mesma visão, diga: ‘Foi maravilhoso estar com você durante esse tempo, mas eu estou indo para o outro tempo’. Sai desse grupo porque você está sendo peso”, alertou.
03. Amigos que não são do ministério
“Terceiro, invista nos amigos fora das atividades ministeriais. Eu sofri demais quando eu descobri que os convidados das festas de aniversário não eram os meus amigos, porque quando nós não estávamos mais trabalhando juntos nós nem nos víamos. E a minha vida ficou com um buraco muito grande, mas a gente aprende. Até Jesus, ele tinha seus discípulos. Ele mandou 70 em missão e tinha os 12 e a gente sabe o nome de todos eles. E tinha os três e ele tinha João, que deitava no peito Dele. Era normal que toda equipe de ministério tivesse pessoas mais próximas. Graças a Deus eu tenho amigos que eu fiz nesses 20 anos do Diante do Trono, mas muitos eram amigos de ministério e eu aprendi que eu preciso me esforçar pelas amizades fora do ministério”, disse.
Confira a ministração na íntegra:

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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ana Paula Valadão diz o que faria diferente no ministério: “Não sabia o que era liderar

"Eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder", disse Ana Paula Valadão. (Foto: Igreja Batista da Lagoinha).
"Eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder", disse Ana Paula Valadão. (Foto: Igreja Batista da Lagoinha).
A cantora Ana Paula Valadão ministrou durante o Congresso de Adoração, Intercessão e Missão Diante do Trono sobre o que ela faria de diferente em seu ministério. O Portal guiame esteve presente em cobertura especial do evento. Na, ocasião, a também pastora listou cinco pontos que aprendeu durante sua caminhada de fé.
“Hoje Deus me disse para abrir meu coração de uma forma que eu nunca fiz antes, me tornar mais vulnerável. Porque assim você entende que nós somos gente e o nosso Deus que é grande. Então vou compartilhar algumas coisas sobre o que eu faria diferente, porque eu comecei muito nova, sem nem mesmo me enxergar como líder. Eu não sabia o que era liderar pessoas, não tinha referência do que era uma mulher liderando louvor”, disse em sua ministração.
“Muito menos tinha vivido a experiência de liderar pessoas. O que eu vou compartilhar com vocês eu já tenho vivido nessa nova plataforma que essa sabedoria que Deus me deu. Eu quero compartilhar para você, nova geração, que não precisa repetir os mesmos erros”, contou.
01. Não tolere intimidação
“Em primeiro lugar, não tolere intimidação. No livro de primeiro reis, capítulo 19, o profeta Elias foi intimidado por uma mulher chamada Jezabel. Essa mulher tem seu nome repetido no livro de Apocalipse, na carta a Igreja de Tiatira. Então, temos que Jezabel não era simplesmente aquela pessoa que viveu nos tempos de Elias, mas um espírito maligno que levou seu nome com o espírito de intimidação. Você não pode tolerar Jezabel, que foi a reprovação que a igreja de tiatira recebeu”, alertou.
“E hoje em dia, ao longo dos anos, uma frase que meu pai fala: ‘Você tem aquilo que você tolera’. Foi muito duro para mim amadurecer para confrontar esse espírito maligno, porque às vezes as pessoas que são usadas por esse espírito maligno não tem consciência disso. Se existem pessoas que te intimidam, que te dão medo, que roubam a sua felicidade e que perto dela se você se sente inseguro, intimidado, não tolere Jezabel. Revista os seus relacionamentos, porque provavelmente você precisa se posicionar”, colocou.
“Se o seu colega te intimida por causa do olhar de inveja dele, quando há liberdade você chega e fala: ‘Meu irmão, estou sentindo que há alguma coisa entre nós. Eu te fiz algo que te feriu? Que te ofendeu? Me perdoa, estou sentindo que o inimigo está tentando algo entre nós’. Em todos os níveis, nós não podemos permitir Jezabel. O espírito do Senhor não age assim. Qual o fruto do espírito do Senhor? Amor, alegria, paz, longanimidade”, lembrou.
“O ministério, os amigos do trabalho tem que ter leveza, tem que ter liberdade, tem que ter riso, tem que ter alegria, tem que ter amor, tem que ter graça, olho no olho. Tem que ter coragem de falar tudo sem medo, porque que eu tenho que ter medo de falar do jeito certo, na hora certa? Eu estou aqui falando de liberdade porque onde o Espírito de Deus está, há Liberdade”, ressaltou.
02. Trabalhe com identificação
“Segundo lugar, trabalhe com identificação. Ao longo dos anos, nós fomos gerando essa unidade, com muito custo. No início, nós não estávamos tão entrelaçados em amor. Mas nós fomos construindo essa linguagem, aliando nosso coração para bater no mesmo ritmo. Mas isso foi muito difícil, nós precisamos ter o mesmo coração. E a estratégia que eu tenho tido recentemente é ao invés de pensar que a gente vai passar o tempo todo com as mesmas pessoas, como é bom você pensar em tempos e estações. Porque até o dia tem 24 horas para você acordar no dia seguinte e pensar: o que o senhor quer para mim hoje?”, salientou.
“Então ao longo dos anos, uma coisa que eu aprendi é isso. Vamos repensar o nosso compromisso. O que Deus está falando para você nesse tempo e nessa estação? Vamos celebrar essa mudança, vamos celebrar essa partida ao invés de ficar todo mundo agarrado. Por que se as pessoas estiverem no lugar errado, elas vão trazer peso. A gente precisa rever se você não está alinhado com o seu líder, se você não concorda com a visão, se você acha que poderia ser uma coisa diferente”, disse.
“Se você não está na mesma visão, diga: ‘Foi maravilhoso estar com você durante esse tempo, mas eu estou indo para o outro tempo’. Sai desse grupo porque você está sendo peso”, alertou.
03. Amigos que não são do ministério
“Terceiro, invista nos amigos fora das atividades ministeriais. Eu sofri demais quando eu descobri que os convidados das festas de aniversário não eram os meus amigos, porque quando nós não estávamos mais trabalhando juntos nós nem nos víamos. E a minha vida ficou com um buraco muito grande, mas a gente aprende. Até Jesus, ele tinha seus discípulos. Ele mandou 70 em missão e tinha os 12 e a gente sabe o nome de todos eles. E tinha os três e ele tinha João, que deitava no peito Dele. Era normal que toda equipe de ministério tivesse pessoas mais próximas. Graças a Deus eu tenho amigos que eu fiz nesses 20 anos do Diante do Trono, mas muitos eram amigos de ministério e eu aprendi que eu preciso me esforçar pelas amizades fora do ministério”, disse.
Confira a ministração na íntegra:

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