domingo, 11 de março de 2018

POR QUE UM REAVIVAMENTO É NECESSÁRIO?

Foto: unsplash.com
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Hoje, faz-se necessária uma reflexão profunda sobre a saúde espiritual da igreja. Mesmo tendo igrejas saudáveis e cheias do Espírito Santo espalhadas pelo mundo, o cenário geral é assaz preocupante. Há perigosas ameaças à igreja. Vejamos:
Em primeiro lugar, a ameaça do liberalismo teológico. O Racionalismo trouxe em suas asas a ideia de que a razão humana é o supremo tribunal aferidor da verdade. O Iluminismo colocou o homem no centro do universo. A Alta Crítica faz uma releitura da Bíblia e assaca contra ela pesadas acusações. Acusam a Bíblia de ser um livro eivado de erros e prenhe de mitos. O resultado é que esse viés teológico, como um veneno letal, devastou a igreja aonde chegou. Os seminários, que outrora formaram teólogos, pastores e missionários, agora, plantam ceticismo, promovem incredulidade e espalham apostasia. Os sinais da devastação provocada pelo liberalismo teológico podem ser vistos na Europa, na América do Norte e também no Brasil.
Em segundo lugar, a ameaça da secularização. O humanismo idolátrico baniu o jugo de Deus. Karl Marx, com seu materialismo dialético, tirou Deus da história. Charles Darwin, com sua teoria da evolução, tirou Deus da ciência. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, tirou Deus do inconsciente humano. Friedrich Nietsche, do topo de sua soberba intelectual, disse que Deus morreu. Richard Dawkins, o patrono dos ateus contemporâneos, disse que Deus é um delírio. O homem, besuntado de orgulho, baniu Deus de sua vida e de sua história. Até mesmo aqueles que professam a fé cristã, em muitos redutos, já empurraram Deus para a lateral da vida e vivem para o seu próprio deleite e não para a glória de Deus. Tudo agora gira em torno do homem. Tudo acontece pelo homem e para o homem. A secularização está entrando nas igrejas, deixando-as anêmicas e desidratadas. A falta de engajamento e fervor da maioria dos crentes é um fato incontroverso.
Em terceiro lugar, a ameaça do sincretismo. No afã de atrair mais pessoas para o seu arraial, muitos líderes, desprovidos da verdade, introduzem na igreja crendices pagãs e práticas estranhas à sã doutrina para enredar os incautos. Torcem a Palavra de Deus. Inventam novidades. Acorrentam o povo com as cordas da ignorância. Por causa da ganância insaciável, esses corifeus do engano transformam o Evangelho num produto híbrido, o púlpito num balcão, o templo numa praça de negócios e os crentes em consumidores. O vetor que move esses arautos da mentira é o lucro. Esses lobos travestidos de pastores arrancam a lã das ovelhas e devoram sua carne, dando-lhes o caldo mortífero das últimas novidades do mercado da fé, para mantê-las prisioneiras do engano religioso.
Em quarto lugar, a ameaça do mundanismo. A verdadeira doutrina desemboca na verdadeira ética. Os reformadores ensinavam a vida simples e viviam de forma modesta. A simplicidade era a marca do cristão. O ideal desses homens não era ajuntar tesouros na terra, mas no céu. Não era ostentar bens materiais, mas promover a fé. Não era copiar o mundo em seus conceitos, valores e prazeres, mas inconformar-se com ele. Não era viver no fausto e no luxo, mas proclamar o Evangelho, mesmo sob severa perseguição, e, isso, até aos confins da terra. A paixão pela glória de Deus foi sendo perdida a cada geração. O entusiasmo com o avanço do Evangelho entre as nações arrefeceu. A igreja passou a amar o mundo e a conformar-se com ele em vez de ser luz no mundo e embaixadora do reino de Deus.
Em quinto lugar, a ameaça da ortodoxia sem piedade. A ortodoxia é necessária, inegociável e insubstituível, mas a ortodoxia precisa vir acompanhada de piedade. Uma ortodoxia ossificada produz morte, pois a ortodoxia morta mata. Não basta crer nas doutrinas certas, é preciso viver da maneira certa. Não basta ter luz na mente, é preciso ter fogo no coração. Não basta ter conhecimento certo, é preciso praticar o que é certo. Não basta convicção, é preciso poder. Não basta ter zelo pela sã doutrina, é preciso praticar o genuíno amor. O descompasso entre teologia e ética, doutrina e vida, fé e conduta tem sido um grande estorvo ao avanço da fé cristã. Em face das considerações retro mencionadas, é mister a igreja arrepender-se e clamar por um poderoso reavivamento espiritual, preparando o caminho do Senhor, para que Ele Se manifeste.

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domingo, 11 de março de 2018

POR QUE UM REAVIVAMENTO É NECESSÁRIO?

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Hoje, faz-se necessária uma reflexão profunda sobre a saúde espiritual da igreja. Mesmo tendo igrejas saudáveis e cheias do Espírito Santo espalhadas pelo mundo, o cenário geral é assaz preocupante. Há perigosas ameaças à igreja. Vejamos:
Em primeiro lugar, a ameaça do liberalismo teológico. O Racionalismo trouxe em suas asas a ideia de que a razão humana é o supremo tribunal aferidor da verdade. O Iluminismo colocou o homem no centro do universo. A Alta Crítica faz uma releitura da Bíblia e assaca contra ela pesadas acusações. Acusam a Bíblia de ser um livro eivado de erros e prenhe de mitos. O resultado é que esse viés teológico, como um veneno letal, devastou a igreja aonde chegou. Os seminários, que outrora formaram teólogos, pastores e missionários, agora, plantam ceticismo, promovem incredulidade e espalham apostasia. Os sinais da devastação provocada pelo liberalismo teológico podem ser vistos na Europa, na América do Norte e também no Brasil.
Em segundo lugar, a ameaça da secularização. O humanismo idolátrico baniu o jugo de Deus. Karl Marx, com seu materialismo dialético, tirou Deus da história. Charles Darwin, com sua teoria da evolução, tirou Deus da ciência. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, tirou Deus do inconsciente humano. Friedrich Nietsche, do topo de sua soberba intelectual, disse que Deus morreu. Richard Dawkins, o patrono dos ateus contemporâneos, disse que Deus é um delírio. O homem, besuntado de orgulho, baniu Deus de sua vida e de sua história. Até mesmo aqueles que professam a fé cristã, em muitos redutos, já empurraram Deus para a lateral da vida e vivem para o seu próprio deleite e não para a glória de Deus. Tudo agora gira em torno do homem. Tudo acontece pelo homem e para o homem. A secularização está entrando nas igrejas, deixando-as anêmicas e desidratadas. A falta de engajamento e fervor da maioria dos crentes é um fato incontroverso.
Em terceiro lugar, a ameaça do sincretismo. No afã de atrair mais pessoas para o seu arraial, muitos líderes, desprovidos da verdade, introduzem na igreja crendices pagãs e práticas estranhas à sã doutrina para enredar os incautos. Torcem a Palavra de Deus. Inventam novidades. Acorrentam o povo com as cordas da ignorância. Por causa da ganância insaciável, esses corifeus do engano transformam o Evangelho num produto híbrido, o púlpito num balcão, o templo numa praça de negócios e os crentes em consumidores. O vetor que move esses arautos da mentira é o lucro. Esses lobos travestidos de pastores arrancam a lã das ovelhas e devoram sua carne, dando-lhes o caldo mortífero das últimas novidades do mercado da fé, para mantê-las prisioneiras do engano religioso.
Em quarto lugar, a ameaça do mundanismo. A verdadeira doutrina desemboca na verdadeira ética. Os reformadores ensinavam a vida simples e viviam de forma modesta. A simplicidade era a marca do cristão. O ideal desses homens não era ajuntar tesouros na terra, mas no céu. Não era ostentar bens materiais, mas promover a fé. Não era copiar o mundo em seus conceitos, valores e prazeres, mas inconformar-se com ele. Não era viver no fausto e no luxo, mas proclamar o Evangelho, mesmo sob severa perseguição, e, isso, até aos confins da terra. A paixão pela glória de Deus foi sendo perdida a cada geração. O entusiasmo com o avanço do Evangelho entre as nações arrefeceu. A igreja passou a amar o mundo e a conformar-se com ele em vez de ser luz no mundo e embaixadora do reino de Deus.
Em quinto lugar, a ameaça da ortodoxia sem piedade. A ortodoxia é necessária, inegociável e insubstituível, mas a ortodoxia precisa vir acompanhada de piedade. Uma ortodoxia ossificada produz morte, pois a ortodoxia morta mata. Não basta crer nas doutrinas certas, é preciso viver da maneira certa. Não basta ter luz na mente, é preciso ter fogo no coração. Não basta ter conhecimento certo, é preciso praticar o que é certo. Não basta convicção, é preciso poder. Não basta ter zelo pela sã doutrina, é preciso praticar o genuíno amor. O descompasso entre teologia e ética, doutrina e vida, fé e conduta tem sido um grande estorvo ao avanço da fé cristã. Em face das considerações retro mencionadas, é mister a igreja arrepender-se e clamar por um poderoso reavivamento espiritual, preparando o caminho do Senhor, para que Ele Se manifeste.

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