A Polônia pretende punir as pessoas que sugerirem que houve participação polonesa no Holocausto nazista contra judeus, durante a segunda guerra mundial.
Usar expressões como “campos de concentração poloneses”, por exemplo, pode levar a multas ou penas de até três anos de prisão.
O projeto de lei foi aprovado pelo senado polonês na última quinta-feira (1), rejeitando as críticas dos Estados Unidos, Israel e diversas organizações internacionais. A partir da aprovação pelos parlamentares, o presidente Andrzej Duda passou a ter 21 dias para decidir se irá ou não assinar a lei.
A decisão foi duramente criticada pelo Estado judaico. “Israel vê com extrema gravidade qualquer tentativa de desafiar a verdade histórica”, disse no Twitter o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Naasson. “Nenhuma lei vai mudar os fatos”.
O memorial oficial de Israel sobre o Holocausto, Yad Vashem, classificou o projeto de lei como “infeliz” em um comunicado. O instituto ressaltou que, de fato, é incorreto se referir aos “campos de concentração poloneses”, mas o caminho certo para combater deturpações históricas “não é criminalizando tais declarações, mas reforçando atividades educacionais”.
A Polônia abrigava a maior comunidade judaica da Europa, com mais de 3,2 milhões de judeus, quando foi invadida pela Alemanha em 1939. Dentre o total de judeus mortos pelos nazistas em diversas regiões, mais de três milhões foram assassinados em campos de extermínio construídos na Polônia.
O Museu Memorial do Holocausto dos EUA estima que os alemães nazistas também mataram pelo menos 1,9 milhão de poloneses não-judeus. Além disso, milhares de civis poloneses arriscaram suas vidas para proteger seus vizinhos judeus: 6.706 poloneses são reconhecidos como “justos entre as nações” pelo Yad Vashem.
“Mas, ao mesmo tempo, houveram muitos poloneses que colaboraram com os nazistas”, avaliou Guga Chacra, comentarista do Jornal das Dez, exibido pela Globo News. “Isso que Israel, a comunidade internacional e o governo americano querem deixar claro. Eles temem que essa legislação polonesa esteja apagando a história”.
“O temor da comunidade judaica é o crescimento do antissemitismo no leste europeu, que vem crescendo nos últimos anos, assim como tem crescido em setores da esquerda na Inglaterra e até mesmo no Brasil. E claro, prevalece o antissemitismo contra os judeus no mundo islâmico como um todo”, ele acrescentou.
Usar expressões como “campos de concentração poloneses”, por exemplo, pode levar a multas ou penas de até três anos de prisão.
O projeto de lei foi aprovado pelo senado polonês na última quinta-feira (1), rejeitando as críticas dos Estados Unidos, Israel e diversas organizações internacionais. A partir da aprovação pelos parlamentares, o presidente Andrzej Duda passou a ter 21 dias para decidir se irá ou não assinar a lei.
A decisão foi duramente criticada pelo Estado judaico. “Israel vê com extrema gravidade qualquer tentativa de desafiar a verdade histórica”, disse no Twitter o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Naasson. “Nenhuma lei vai mudar os fatos”.
O memorial oficial de Israel sobre o Holocausto, Yad Vashem, classificou o projeto de lei como “infeliz” em um comunicado. O instituto ressaltou que, de fato, é incorreto se referir aos “campos de concentração poloneses”, mas o caminho certo para combater deturpações históricas “não é criminalizando tais declarações, mas reforçando atividades educacionais”.
A Polônia abrigava a maior comunidade judaica da Europa, com mais de 3,2 milhões de judeus, quando foi invadida pela Alemanha em 1939. Dentre o total de judeus mortos pelos nazistas em diversas regiões, mais de três milhões foram assassinados em campos de extermínio construídos na Polônia.
O Museu Memorial do Holocausto dos EUA estima que os alemães nazistas também mataram pelo menos 1,9 milhão de poloneses não-judeus. Além disso, milhares de civis poloneses arriscaram suas vidas para proteger seus vizinhos judeus: 6.706 poloneses são reconhecidos como “justos entre as nações” pelo Yad Vashem.
“Mas, ao mesmo tempo, houveram muitos poloneses que colaboraram com os nazistas”, avaliou Guga Chacra, comentarista do Jornal das Dez, exibido pela Globo News. “Isso que Israel, a comunidade internacional e o governo americano querem deixar claro. Eles temem que essa legislação polonesa esteja apagando a história”.
“O temor da comunidade judaica é o crescimento do antissemitismo no leste europeu, que vem crescendo nos últimos anos, assim como tem crescido em setores da esquerda na Inglaterra e até mesmo no Brasil. E claro, prevalece o antissemitismo contra os judeus no mundo islâmico como um todo”, ele acrescentou.
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