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quarta-feira, 27 de setembro de 2017
É preciso prevenir doenças renais crônicas desde a infância
No dia 10 de março é comemorado o Dia Mundial do Rim, data de conscientização sobre as doenças renais crônicas. A campanha deste ano tem o mote “A prevenção da doença renal começa na infância”. A coordenadora do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de Julho, Maria Alice Barcelos, explica que o objetivo é incentivar o conhecimento sobre o tema, sua detecção precoce, mas, principalmente, um estilo de vida saudável em toda a família para combater o aumento de doenças evitáveis nos rins.
De acordo com a nefrologista, entre os principais cuidados indicados estão:
Controlar o peso;
Evitar sal em excesso;
Ingestão moderada de gorduras e açúcares;
Praticar exercícios físicos;
Beber bastante água;
E não utilizar medicamentos sem prescrição médica. “É importante evitar fast food, salgadinhos e refrigerantes e apostar em uma dieta rica em fibras, com muitas frutas, verduras e legumes”, diz.
Quanto a ingestão de água, ela afirma que é importante porque ajuda a eliminar as toxinas do corpo, previne a formação de cálculos e o aparecimento de infecções urinárias. “Anti-inflamatórios e analgésicos em excesso causam danos renais e problemas de saúde que podem se tornar irreversíveis. Por isso, medicamentos só devem ser usados com orientação do médico”, destaca.
Entre as doenças renais mais comuns está o cálculo renal, ou pedra nos rins como ela é mais conhecida. O problema pode atingir até 15% da população. Quem já teve costuma lembrar bem dos sintomas: uma dor lombar muito forte que desce em direção à bexiga. Os problemas que ela causa, no entanto, podem ir muito além. Cinco por cento dos pacientes que já tiveram a doença evoluem para insuficiência renal com necessidade de transplante do órgão.
O urologista do Centro de Cálculo Renal do Hospital 9 de Julho, Dr. Fabio Vicentini, ressalta que é importante prevenir as pedras nos rins com os cuidados já citados acima, mas quem já teve o problema deve ter ainda mais atenção para evitar uma recidiva.
“É importante que quem já teve cálculo tenha acompanhamento de um urologista. É preciso investigar o que causou o problema e tratar de forma assertiva”, diz. De acordo com ele, 50% das pessoas que já tiveram pedra nos rins voltam a ter a doença se não fizerem prevenção.
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