quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Após empate sem gols, Fábio brilha e Cruzeiro conquista Copa do Brasil sobre Flamengo

© GETTY / PEDRO VILELA
O Cruzeiro conquistou sua quinta taça da Copa do Brasil. Após empate sem gols contra o Flamengo, no Mineirão, a Raposa contou com Fábio para levar a conquista nas penalidades.
Cruzeiro e Flamengo fizeram um jogo que tecnicamente não foi dos melhores, mas, como era decisivo, não deixou de ter emoção. E não faltou polêmicas. Do primeiro ao último lance.
Após 0 a 0 no tempo normal, e empate também no jogo do Rio, a decisão foi para os pênaltis. Muralha manteve sua sina de não defender suas cobranças, enquanto Fábio pegou a de Diego. No último chute, Thiago Neves escorregou, mas mandou para dentro a sua e, apesar da reclamação de dois toques dos cariocas, o título foi confirmado para a equipe celeste.

Equilíbrio e tensão 

Com dois minutos, o jogo já teve polêmica. Paolo Guerrero recebeu bola na frente e dividiu com Léo. O cruzeirense tocou no peruano na entrada da área, mas, na interpretação do árbitro, o atacante se jogou. Houve um pouco dos dois.
Pouco depois, o Cruzeiro teve uma notícia ruim: Raniel passou mal e teve de deixar o campo. E o jogo não tinha nem cinco minutos! De Arrascaeta teve a chance de jogar a decisão. Mano Menezes perdeu uma alteração.
©Pedro Martins / MoWA Press

A primeira chance de gol da partida veio aos seis minutos. O Flamengo teve uma falta para bater na entrada da área, e Guerrero bateu no capricho. A bola passou pela barreira e pegou no travessão.
A Raposa começou o duelo fazendo algumas jogadas perigosas. Não só lances que poderiam ocasionar faltas perto da área, mas também lances fortes que provocariam cartão.
Os mineiros cometiam faltas porque não conseguiam jogar. A bola ficava quase que o tempo todo com os cariocas. Demorou para o time da casa conseguir jogar.
Lá perto dos 15 minutos, Alisson tentou chamar a torcida. Ia ganhando da marcação na ponta e acabou derrubado. Na sequência da cobrança de falta, Thiago Neves teve a primeira chance, e mandou para fora.
A torcida celeste acordou junto com o time. Logo, Thiago Neves teve a segunda oportunidade. Dessa vez, recebeu de De Arrascaeta, na área. O chute foi forte, mas também para fora.
Foi um duelo de alternância de domínios. A única coisa que não mudou foi a intensidade dos times. Os jogadores entregavam em campo o que se esperava de uma decisão.

Falhas podiam comprometer

Os erros, normalmente, são um preço caro a se pagar em um duelo decisivo tão equilibrado. Uma saída errada de Willian Arão quase terminou em gol cruzeirense. Thiago Neves mais uma vez assustou.
©Pedro Martins / MoWA Press

Pará foi outro a errar na saída de bola. A jogada chegou até a área e Hudson teve grande oportunidade, mas errou no domínio e a bola ficou com Muralha.
O Flamengo foi voltar a assustar também se aproximando de um erro de saída de Léo. A jogada se desenvolveu até a direita, e Berrío chutou, levando perigo para Fábio.

Cruzeiro volta mais ofensivo

O Cruzeiro foi para o segundo tempo com Rafinha no lugar de Robinho, que sentiu. Mano usou sua segunda alteração e o time passou a ter três atacantes, sendo mais ofensivo.
Com a postura cruzeirense, o jogo ficou mais aberto. O Flamengo, percebendo o rival mais empolgado, se fechou para tentar encaixar um contragolpe fatal.
Em um ataque que não foi fatal, Diego ameaçou Fábio. O camisa 10 rubro-negro pegou sobra de jogada de Guerrero e bateu, mas sem muita força. O goleiro defendeu sem problemas.

Decisão sem gol

Quando a decisão foi se aproximando dos 30 minutos, o jogo voltou a esfriar. Alguns jogadores sentiam o cansaço. Tanto que Alisson saiu com câimbras, para a entrada de Élber.
Aos 33, Muralha deu o gol para De Arrascaeta. Mais uma vez mal em uma bola levantada na área, o goleiro tentou cortar, mas jogou na cabeça do uruguaio, que não teve o reflexo suficiente para mandar a bola para dentro.
Reinaldo Rueda só foi mudar sua equipe nos minutos finais. Primeiro, colocou Lucas Paquetá na vaga de Éverton. Depois, Rodinei no lugar de Berrío.
O final do jogo, então, foi emocionante. Paolo Guerrero quase resolveu praticamente sozinho: recebeu lançamento de Diego, ganhou da marcação e bateu forte, de canhota. Fábio voou e fez a grande defesa do jogo, que terminou mesmo sem gol.

O ídolo de sempre brilhou 

Nos pênaltis, muitas histórias são escritas. A torcida flamenguista esperava que fosse a história de superação de Alex Muralha, tão criticado nos últimos meses. Mas não foi.
Muralha continuou sem defender pênaltis. E a história escrita foi de um ídolo. Mais um capítulo da história de Fábio, que defendeu a cobrança de Diego. Foi a única bola que não entrou nas penalidades.
Na última cobrança, Thiago Neves mandou para dentro e saiu para o abraço. Os flamenguistas pediram dois toques do meia, que escorregou na cobrança. Lance difícil de decidir até com a ajuda do replay, mas que pareceu ter sido legal. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira confirmou o gol, e a festa se instalou no Mineirão. 

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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Após empate sem gols, Fábio brilha e Cruzeiro conquista Copa do Brasil sobre Flamengo

© GETTY / PEDRO VILELA
O Cruzeiro conquistou sua quinta taça da Copa do Brasil. Após empate sem gols contra o Flamengo, no Mineirão, a Raposa contou com Fábio para levar a conquista nas penalidades.
Cruzeiro e Flamengo fizeram um jogo que tecnicamente não foi dos melhores, mas, como era decisivo, não deixou de ter emoção. E não faltou polêmicas. Do primeiro ao último lance.
Após 0 a 0 no tempo normal, e empate também no jogo do Rio, a decisão foi para os pênaltis. Muralha manteve sua sina de não defender suas cobranças, enquanto Fábio pegou a de Diego. No último chute, Thiago Neves escorregou, mas mandou para dentro a sua e, apesar da reclamação de dois toques dos cariocas, o título foi confirmado para a equipe celeste.

Equilíbrio e tensão 

Com dois minutos, o jogo já teve polêmica. Paolo Guerrero recebeu bola na frente e dividiu com Léo. O cruzeirense tocou no peruano na entrada da área, mas, na interpretação do árbitro, o atacante se jogou. Houve um pouco dos dois.
Pouco depois, o Cruzeiro teve uma notícia ruim: Raniel passou mal e teve de deixar o campo. E o jogo não tinha nem cinco minutos! De Arrascaeta teve a chance de jogar a decisão. Mano Menezes perdeu uma alteração.
©Pedro Martins / MoWA Press

A primeira chance de gol da partida veio aos seis minutos. O Flamengo teve uma falta para bater na entrada da área, e Guerrero bateu no capricho. A bola passou pela barreira e pegou no travessão.
A Raposa começou o duelo fazendo algumas jogadas perigosas. Não só lances que poderiam ocasionar faltas perto da área, mas também lances fortes que provocariam cartão.
Os mineiros cometiam faltas porque não conseguiam jogar. A bola ficava quase que o tempo todo com os cariocas. Demorou para o time da casa conseguir jogar.
Lá perto dos 15 minutos, Alisson tentou chamar a torcida. Ia ganhando da marcação na ponta e acabou derrubado. Na sequência da cobrança de falta, Thiago Neves teve a primeira chance, e mandou para fora.
A torcida celeste acordou junto com o time. Logo, Thiago Neves teve a segunda oportunidade. Dessa vez, recebeu de De Arrascaeta, na área. O chute foi forte, mas também para fora.
Foi um duelo de alternância de domínios. A única coisa que não mudou foi a intensidade dos times. Os jogadores entregavam em campo o que se esperava de uma decisão.

Falhas podiam comprometer

Os erros, normalmente, são um preço caro a se pagar em um duelo decisivo tão equilibrado. Uma saída errada de Willian Arão quase terminou em gol cruzeirense. Thiago Neves mais uma vez assustou.
©Pedro Martins / MoWA Press

Pará foi outro a errar na saída de bola. A jogada chegou até a área e Hudson teve grande oportunidade, mas errou no domínio e a bola ficou com Muralha.
O Flamengo foi voltar a assustar também se aproximando de um erro de saída de Léo. A jogada se desenvolveu até a direita, e Berrío chutou, levando perigo para Fábio.

Cruzeiro volta mais ofensivo

O Cruzeiro foi para o segundo tempo com Rafinha no lugar de Robinho, que sentiu. Mano usou sua segunda alteração e o time passou a ter três atacantes, sendo mais ofensivo.
Com a postura cruzeirense, o jogo ficou mais aberto. O Flamengo, percebendo o rival mais empolgado, se fechou para tentar encaixar um contragolpe fatal.
Em um ataque que não foi fatal, Diego ameaçou Fábio. O camisa 10 rubro-negro pegou sobra de jogada de Guerrero e bateu, mas sem muita força. O goleiro defendeu sem problemas.

Decisão sem gol

Quando a decisão foi se aproximando dos 30 minutos, o jogo voltou a esfriar. Alguns jogadores sentiam o cansaço. Tanto que Alisson saiu com câimbras, para a entrada de Élber.
Aos 33, Muralha deu o gol para De Arrascaeta. Mais uma vez mal em uma bola levantada na área, o goleiro tentou cortar, mas jogou na cabeça do uruguaio, que não teve o reflexo suficiente para mandar a bola para dentro.
Reinaldo Rueda só foi mudar sua equipe nos minutos finais. Primeiro, colocou Lucas Paquetá na vaga de Éverton. Depois, Rodinei no lugar de Berrío.
O final do jogo, então, foi emocionante. Paolo Guerrero quase resolveu praticamente sozinho: recebeu lançamento de Diego, ganhou da marcação e bateu forte, de canhota. Fábio voou e fez a grande defesa do jogo, que terminou mesmo sem gol.

O ídolo de sempre brilhou 

Nos pênaltis, muitas histórias são escritas. A torcida flamenguista esperava que fosse a história de superação de Alex Muralha, tão criticado nos últimos meses. Mas não foi.
Muralha continuou sem defender pênaltis. E a história escrita foi de um ídolo. Mais um capítulo da história de Fábio, que defendeu a cobrança de Diego. Foi a única bola que não entrou nas penalidades.
Na última cobrança, Thiago Neves mandou para dentro e saiu para o abraço. Os flamenguistas pediram dois toques do meia, que escorregou na cobrança. Lance difícil de decidir até com a ajuda do replay, mas que pareceu ter sido legal. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira confirmou o gol, e a festa se instalou no Mineirão. 

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