sexta-feira, 14 de julho de 2017

PF diz que ainda não há data para retomar emissão de passaportes


© Dida Sampaio/Estadão Segundo a PF, a suspensão da emissão de passaportes ocorreu por causa da 'insuficiência do orçamento'
O presidente Michel Temer deve sancionar na semana que vem o projeto de lei aprovado nesta quinta-feira, 13, pelo Congresso que reforça o Orçamento da Polícia Federal em R$ 102,4 milhões para permitir a retomada da emissão de passaportes.
O projeto deve ser enviado pelo Senado ao Planalto na próxima segunda-feira e, segundo fontes do governo, depois de uma análise jurídica e técnica, será sancionado. Um interlocutor reconheceu que Temer, obviamente, tem o interesse em solucionar o problema o quanto antes.
O serviço de passaportes foi suspenso no último dia 27, às vésperas das férias escolares. Procurada, a Polícia Federal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não é possível ainda fixar ou prever uma data para a retomada da emissão do documento.
Ao suspender os passaportes, a PF disse que a medida decorria “da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem”. Segundo o órgão, a interrupção do serviço afeta cerca de 10 mil pessoas por dia, considerando o número médio de pedidos.
A liberação do crédito suplementar não poderia ser feita por medida provisória e, por isso, o Ministério do Planejamento enviou projeto de lei com o pedido de dinheiro extra.
Inicialmente, a verba à PF seria retirada do Orçamento do Ministério da Educação, o que causou polêmica entre parlamentares. Depois, o Planejamento alterou a fonte de recursos e retirou verba que iria para pagar convênios com organismos internacionais.
A taxa de R$ 257,25 cobrada para a emissão do passaporte não é diretamente vinculada ao serviço. O dinheiro vai para a Conta Única do Tesouro Nacional e está sujeita a restrições de despesa impostas ao restante da administração federal. A PF não tem autonomia para gerir esses recursos. Há projeto de lei no Legislativo que prevê proibir o governo de fazer esse tipo de contingenciamento.
Nas últimas semanas, a Polícia Federal tem emitido só passaportes de emergências - restritos a algumas situações, como as de saúde e de trabalho.

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PF diz que ainda não há data para retomar emissão de passaportes


© Dida Sampaio/Estadão Segundo a PF, a suspensão da emissão de passaportes ocorreu por causa da 'insuficiência do orçamento'
O presidente Michel Temer deve sancionar na semana que vem o projeto de lei aprovado nesta quinta-feira, 13, pelo Congresso que reforça o Orçamento da Polícia Federal em R$ 102,4 milhões para permitir a retomada da emissão de passaportes.
O projeto deve ser enviado pelo Senado ao Planalto na próxima segunda-feira e, segundo fontes do governo, depois de uma análise jurídica e técnica, será sancionado. Um interlocutor reconheceu que Temer, obviamente, tem o interesse em solucionar o problema o quanto antes.
O serviço de passaportes foi suspenso no último dia 27, às vésperas das férias escolares. Procurada, a Polícia Federal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não é possível ainda fixar ou prever uma data para a retomada da emissão do documento.
Ao suspender os passaportes, a PF disse que a medida decorria “da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem”. Segundo o órgão, a interrupção do serviço afeta cerca de 10 mil pessoas por dia, considerando o número médio de pedidos.
A liberação do crédito suplementar não poderia ser feita por medida provisória e, por isso, o Ministério do Planejamento enviou projeto de lei com o pedido de dinheiro extra.
Inicialmente, a verba à PF seria retirada do Orçamento do Ministério da Educação, o que causou polêmica entre parlamentares. Depois, o Planejamento alterou a fonte de recursos e retirou verba que iria para pagar convênios com organismos internacionais.
A taxa de R$ 257,25 cobrada para a emissão do passaporte não é diretamente vinculada ao serviço. O dinheiro vai para a Conta Única do Tesouro Nacional e está sujeita a restrições de despesa impostas ao restante da administração federal. A PF não tem autonomia para gerir esses recursos. Há projeto de lei no Legislativo que prevê proibir o governo de fazer esse tipo de contingenciamento.
Nas últimas semanas, a Polícia Federal tem emitido só passaportes de emergências - restritos a algumas situações, como as de saúde e de trabalho.

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