Grêmio e Santos fizeram um jogo de tempos distintos. No primeiro, muita bola rolando e dois gols, um para cada lado. Na segunda etapa, o duelo esfriou nos lances, esquentou nas brigas e não teve nenhum gol. Ninguém se aproxima do Corinthians.
Os gaúchos seguem na vice-liderança do Campeonato Brasileiro, a oito pontos do líder. O Peixe continua em terceiro, dez pontos distantes do rival paulista.
Primeiro tempo de muita bola rolando e gols
Os dois ataques, de comprovadas qualidades, começaram o jogo em alta velocidade. As defesas que se cuidassem, pois a partida prometia gols. O grande diferencial do jogo é que a bola ficava pouco tempo parada.
A peleja era com a bola no chão. As jogadas começavam de um lado, iam para o outro... Faltava, entretanto, mais objetividade, mais ousadia para tentar resolver os lances.
O Grêmio era quem passava mais tempo no campo de ataque, mas, além de não ser tão objetivo, pecava demais na hora do último passe. A presença ofensiva não dava trabalho para Vanderlei.
O goleiro santista teve de participar do jogo pela primeira vez aos 15 minutos, quando Luan enfiou bola para Everton, mas o goleiro se antecipou ao atacante.
O Tricolor passou a encurralar o rival. Se não conseguia finalizar na área, arriscava de fora. Ramiro deu trabalho para Vanderlei. No rebote, Everton mandou para fora.
Luan também teve chance na área, após Everton ter pedido pênalti. O chute desviou na defesa e Vanderlei ficou só torcendo para a bola ir para fora. Deu certo.
O Peixe viu o rival pressionar, se segurou e conseguiu achar um gol na bola parada. Após cobrança de escanteio da esquerda, Bruno Henrique desviou e David Braz apareceu no meio para marcar.
Os gaúchos não se abalaram e arrancaram o empate ainda na primeira parte. Após cruzamento de Edílson da direita, Pedro Rocha tentou, parou em Vanderlei, mas Fernandinho esperou o rebote para marcar de cabeça.
Segundo tempo deixa a desejar
O Grêmio seguiu a pressão em busca da virada ainda no primeiro tempo e continuou no começo do segundo. Vanderlei participou bem do jogo para evitar o segundo gol.
O Santos tinha pouca presença ofensiva. Lucas Lima tinha poucas opções para jogar, já que Copete e Bruno Henrique participavam pouco do jogo. Ricardo Oliveira, por sua vez, não recebia muitas bolas.
Do outro lado, o time de Renaton Portaluppi até tinha chances, mas não conseguia aproveitar, talvez sentindo a falta de Barrios. Quando o time já não criava mais tanto, o treinador resolveu colocar Miguel Arroyo para fazer sua estreia. Só que o equatoriano ficou menos de dez minutos em campo, saindo após choque com a defesa rival.
O duelo foi ficando cada vez mais morno. Diferente do primeiro tempo, o Tricolor já não assustava tanto. O Peixe, que já não assustava muito, nem ameaçou Marcelo Grohe. O segundo tempo deixou a desejar.
A partida ficou marcada por brigas nos minutos finais. Com a bola rolando, Luan ainda teve mais uma chance, mas Vanderlei segurou o empate defendendo no canto
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