O ex-fuzileiro naval suspeito de agredir o pastor de 40 anos por causa de um assento de ônibus foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na última terça-feira (16).
O acusado foi identificado através das câmeras de segurança das rodoviárias de Taguatinga e Goiânia (GO) que mostram o suspeito andando tranquilamente com uma bolsa nas costas. Acredita-se que a espada usada para matar o pastor e outras facas estavam dentro da mochila.
De acordo com o delegado Moisés Martins o homem preso confessou o crime e deu detalhes do que aconteceu no último dia 7 quando o ônibus chegou em Taguatinga. “O primeiro golpe foi de cima para baixo, já arrancando o globo ocular. Depois, houve mais seis golpes na cabeça”, relatou o delegado.
A vítima era o pastor evangélico Alessandro Veloso Pires que morreu no último sábado no Hospital de Base de Brasília após perder o olho direito e parte da massa encefálica.
Alessandro viajou de Goiânia com destino à Taguatinga acompanhado de dois filhos, um de 5 e outro de 12 anos. Ele comprou dois assentos, mas um deles estava ocupado pelo suspeito.
Alessandro viajou de Goiânia com destino à Taguatinga acompanhado de dois filhos, um de 5 e outro de 12 anos. Ele comprou dois assentos, mas um deles estava ocupado pelo suspeito.
“Meu pai falou que o cara podia ficar lá, que tinha outras poltronas vazias. Simplesmente isso, não teve diálogo, discussão, não teve nada”, afirma Patrick Lucas Pires, filho mais velho da vítima.
Patrick é militar e no dia se apresentaria no desfile do feriado da Independência do Brasil. O pai e os irmãos viajaram apenas para assisti-lo. As testemunhas do crime disseram em depoimento que o agressor foi para cima do pastor assim que o ônibus estacionou na rodoviária de Taguatinga. Alessandro estava com o filho de 5 anos no colo durante o primeiro golpe, a criança só não se feriu porque um passageiro a pegou no colo.
O suspeito tem 23 anos e mora em Anápolis. Segundo o delegado ele não tem passagem pela polícia. O ex-fuzileiro naval foi autuado por homicídio e pode pegar até 30 anos de prisão. Com informações G1.
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