sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Aumento de evangélicos no Brasil desperta o interesse na indústria e no comércio


Shows Gospel e cantores evangélicos
transformados em verdadeiros "pop 

stars" fazem grande sucesso entre 
crentes e não-crentes por todo o 
país
    De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil existe atualmente 40 milhões de evangélicos, o que representa 20% da população; e a expectativa é que até 2020 chegue a 50% com um número próximo a 110 milhões de pessoas. A grande maioria compõe as classes C e D (que têm renda de até seis salários mínimos), que são as que estão alcançando maior crescimento na área econômica no momento. As constantes dificuldades financeiras enfrentadas no país são, indiscutivelmente, responsáveis pelo fato de as pessoas mais carentes buscarem mais a Deus, estimulando também a abertura de inúmeras igrejas evangélicas. E, devido à esse grande crescimento, o cristianismo protestante brasileiro está sendo encarado por muitos empresários como um forte mercado consumidor, traduzindo: uma rica fonte de lucros.
Livros, CD's e DVD's evangélicos
que, originalmente, teriam o
propósito de edificar a vida dos
crentes e evangelizar as almas,
são, na verdade, apenas alguns
dos instrumentos usados pelos
lobos capitalistas que estão
fazendo do povo de Deus um
grande negócio. Poucos
produtores, cantores e pregadores
têm realmente compromisso com
a Obra de Deus

    Tanto os empreendedores da indústria e do comércio cristãos como também os não cristãos, têm investido pesadamente, sabendo que o retorno é garantido. Veja alguns exemplos:

  • Sites de compras especializados que comercializam todos os tipos de produtos;
  • Fábricas e lojas de roupas voltadas para o público cristão;
  • Uma rua inteira na cidade de São Paulo, a maior cidade do país, com lojas que vendem exclusivamente produtos evangélicos;
  • Crescimento altamente relevante de sites, blogs e participação cada vez mais ativa nas redes sociais;
  • As produtoras de música evangélica crescem cada vez mais e gravadoras de músicas seculares está abrindo grande espaço para cantores gospel;
  • Bíblias e livros tem ganhado cada vez mais destaque nas livrarias e apoio das editoras;
  • Agências de viagens têm promovido diversas excursões para Israel;
  • Programas de televisão milionários pagos com o dinheiro dos próprios fiéis, e também divulgações e reportagens em emissoras tradicionais além de inúmeros programas de rádio;
  • Vários representantes políticos que influenciam muito para que princípios bíblicos sejam aplicados nos mais variados tipos de lei aprovados em cada estado;
  • O Brasil é o segundo país que mais envia missionários, ficando atrás somente dos Estados Unidos.
As constantes brigas entre líderes de
conhecidas igrejas tem deixado bem 

claro o quanto seus objetivos estão 
bem longe dos propósitos
bíblicos ensinados por Jesus
    Como bem sabemos, tudo tem o seu lado positivo, mas também o lado negativo. E no caso desse grande crescimento do Evangelho no Brasil com grande destaque em sentido comercial, colocando na balança, ou seja: biblicamente falando, o lado negativo pesa muito mais. Pois todas as vezes que passo pela rua Conde de Sarzedas e sou assediado por vendedores na rua implorando para eu comprar um DVD, cada vez que saio de um culto e alguém me oferece um CD, quando ligo o rádio ou a TV e ouço um apelo maior pela manutenção do programa do que pela conversão de almas, sempre que vejo livros evangélicos mais caros do que os mundanos e sempre que sou abordado por um irmão me pedindo voto e que demonstra estar mais preocupado com seu futuro político do que com o seu chamado ministerial, começo a me lembrar de Jesus no Templo com aquele belo chicote nas mãos expulsando aqueles vendedores. Ele chegou àquele extremo não porque houvesse algo errado na existência do comércio em si, mas sim porque as coisas de Deus são sagradas e eles já haviam passado dos limites toleráveis. Voltando para os dias atuais, não há porque sermos contra o desenvolvimento da sociedade evangélica em nível econômico e comercial, até mesmo porque todos nós somos beneficiados com isso de alguma forma. Se o Senhor está abençoando e prosperando o seu povo, amém por isso! Mas o problema é que, pela ganância de algumas pessoas, a coisa já ultrapassou os limites toleráveis há muito tempo e, a qualquer momento, o chicote de Jesus vai estralar novamente!

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Aumento de evangélicos no Brasil desperta o interesse na indústria e no comércio


Shows Gospel e cantores evangélicos
transformados em verdadeiros "pop 

stars" fazem grande sucesso entre 
crentes e não-crentes por todo o 
país
    De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil existe atualmente 40 milhões de evangélicos, o que representa 20% da população; e a expectativa é que até 2020 chegue a 50% com um número próximo a 110 milhões de pessoas. A grande maioria compõe as classes C e D (que têm renda de até seis salários mínimos), que são as que estão alcançando maior crescimento na área econômica no momento. As constantes dificuldades financeiras enfrentadas no país são, indiscutivelmente, responsáveis pelo fato de as pessoas mais carentes buscarem mais a Deus, estimulando também a abertura de inúmeras igrejas evangélicas. E, devido à esse grande crescimento, o cristianismo protestante brasileiro está sendo encarado por muitos empresários como um forte mercado consumidor, traduzindo: uma rica fonte de lucros.
Livros, CD's e DVD's evangélicos
que, originalmente, teriam o
propósito de edificar a vida dos
crentes e evangelizar as almas,
são, na verdade, apenas alguns
dos instrumentos usados pelos
lobos capitalistas que estão
fazendo do povo de Deus um
grande negócio. Poucos
produtores, cantores e pregadores
têm realmente compromisso com
a Obra de Deus

    Tanto os empreendedores da indústria e do comércio cristãos como também os não cristãos, têm investido pesadamente, sabendo que o retorno é garantido. Veja alguns exemplos:

  • Sites de compras especializados que comercializam todos os tipos de produtos;
  • Fábricas e lojas de roupas voltadas para o público cristão;
  • Uma rua inteira na cidade de São Paulo, a maior cidade do país, com lojas que vendem exclusivamente produtos evangélicos;
  • Crescimento altamente relevante de sites, blogs e participação cada vez mais ativa nas redes sociais;
  • As produtoras de música evangélica crescem cada vez mais e gravadoras de músicas seculares está abrindo grande espaço para cantores gospel;
  • Bíblias e livros tem ganhado cada vez mais destaque nas livrarias e apoio das editoras;
  • Agências de viagens têm promovido diversas excursões para Israel;
  • Programas de televisão milionários pagos com o dinheiro dos próprios fiéis, e também divulgações e reportagens em emissoras tradicionais além de inúmeros programas de rádio;
  • Vários representantes políticos que influenciam muito para que princípios bíblicos sejam aplicados nos mais variados tipos de lei aprovados em cada estado;
  • O Brasil é o segundo país que mais envia missionários, ficando atrás somente dos Estados Unidos.
As constantes brigas entre líderes de
conhecidas igrejas tem deixado bem 

claro o quanto seus objetivos estão 
bem longe dos propósitos
bíblicos ensinados por Jesus
    Como bem sabemos, tudo tem o seu lado positivo, mas também o lado negativo. E no caso desse grande crescimento do Evangelho no Brasil com grande destaque em sentido comercial, colocando na balança, ou seja: biblicamente falando, o lado negativo pesa muito mais. Pois todas as vezes que passo pela rua Conde de Sarzedas e sou assediado por vendedores na rua implorando para eu comprar um DVD, cada vez que saio de um culto e alguém me oferece um CD, quando ligo o rádio ou a TV e ouço um apelo maior pela manutenção do programa do que pela conversão de almas, sempre que vejo livros evangélicos mais caros do que os mundanos e sempre que sou abordado por um irmão me pedindo voto e que demonstra estar mais preocupado com seu futuro político do que com o seu chamado ministerial, começo a me lembrar de Jesus no Templo com aquele belo chicote nas mãos expulsando aqueles vendedores. Ele chegou àquele extremo não porque houvesse algo errado na existência do comércio em si, mas sim porque as coisas de Deus são sagradas e eles já haviam passado dos limites toleráveis. Voltando para os dias atuais, não há porque sermos contra o desenvolvimento da sociedade evangélica em nível econômico e comercial, até mesmo porque todos nós somos beneficiados com isso de alguma forma. Se o Senhor está abençoando e prosperando o seu povo, amém por isso! Mas o problema é que, pela ganância de algumas pessoas, a coisa já ultrapassou os limites toleráveis há muito tempo e, a qualquer momento, o chicote de Jesus vai estralar novamente!

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