quarta-feira, 2 de julho de 2014

OMS pede ação drástica para conter pior surto de ebola do mundo


ABIDJÃ (Reuters) - Um surto de ebola na Guiné se transformou em uma crise internacional que pode se espalhar para mais países, disse a Organização Mundial da Saúde nesta quinta-feira, pedindo uma ação drástica para combater a mortal epidemia.

Apesar dos esforços feitos por autoridades de saúde e organizações internacionais para conter a propagação da doença, a OMS registrou 635 infecções, incluindo 399 mortes, na Guiné, Serra Leoa e Libéria desde que o surto começou em fevereiro.

A crise já representa o surto mais mortal desde que o ebola emergiu na África em 1976, e o número de infecções continua a crescer.

?Este não é mais um surto específico de um país, mas uma crise sub-regional que requer ação firme de governos e parceiros?, disse Luis Sambo, diretor regional da OMS para a África, em uma comunicado.

?A OMS está preocupada com a recorrente transmissão além das fronteiras de países vizinhos, assim como o potencial de propagação internacional?, disse ele.

Em resposta à piora de crise, a OMS disse que vai realizar uma reunião especial de ministros da Saúde de 11 países em Acra, Gana, em 2 e 3 de julho, para desenvolver um plano abrangente de resposta entre os países.

O ebola ?com uma taxa de mortalidade de até 90 por cento, sem vacina ou cura conhecida? ainda não havia ocorrido anteriormente na região do oeste da África.

O vírus inicialmente causa febre, dores de cabeça, dores musculares, conjuntivite e fraqueza, antes de ir para fases mais severas, com vômito, diarreia e hemorragia interna e externa.

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quarta-feira, 2 de julho de 2014

OMS pede ação drástica para conter pior surto de ebola do mundo


ABIDJÃ (Reuters) - Um surto de ebola na Guiné se transformou em uma crise internacional que pode se espalhar para mais países, disse a Organização Mundial da Saúde nesta quinta-feira, pedindo uma ação drástica para combater a mortal epidemia.

Apesar dos esforços feitos por autoridades de saúde e organizações internacionais para conter a propagação da doença, a OMS registrou 635 infecções, incluindo 399 mortes, na Guiné, Serra Leoa e Libéria desde que o surto começou em fevereiro.

A crise já representa o surto mais mortal desde que o ebola emergiu na África em 1976, e o número de infecções continua a crescer.

?Este não é mais um surto específico de um país, mas uma crise sub-regional que requer ação firme de governos e parceiros?, disse Luis Sambo, diretor regional da OMS para a África, em uma comunicado.

?A OMS está preocupada com a recorrente transmissão além das fronteiras de países vizinhos, assim como o potencial de propagação internacional?, disse ele.

Em resposta à piora de crise, a OMS disse que vai realizar uma reunião especial de ministros da Saúde de 11 países em Acra, Gana, em 2 e 3 de julho, para desenvolver um plano abrangente de resposta entre os países.

O ebola ?com uma taxa de mortalidade de até 90 por cento, sem vacina ou cura conhecida? ainda não havia ocorrido anteriormente na região do oeste da África.

O vírus inicialmente causa febre, dores de cabeça, dores musculares, conjuntivite e fraqueza, antes de ir para fases mais severas, com vômito, diarreia e hemorragia interna e externa.

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