O medo faz parte da natureza humana. Um mecanismo de defesa que serve como alerta contra situações que representam perigo à vida. Até esse ponto, tudo bem. Mas como agir quando tudo nos causa medo?
O medo saudável nos faz reagir como defesa. Enfrentar ou fugir do perigo. Mas quando o medo passa a controlar a pessoa ela fica paralisada e sem controle. Ela não consegue enfrentar o que causa o medo, e isso passa a interferir significantemente na rotina dela e a gerar transtornos de ansiedade, o que já pode indicar uma fobia.
Os efeitos de uma fobia no corpo são tão intensos que muitas pessoas buscam atendimento primeiro no pronto-socorro, alegando estarem enfartando, quando na verdade estão apresentando sintomas de um ataque de pânico, já que são semelhantes aos ataques cardíacos.
Transtorno do pânico é uma das doenças mais comuns do nosso século. Estudos recentes apontam que no mundo cerca de 170 milhões de pessoas têm a síndrome, e elas têm uma grande tendência a ter problemas com alcoolismo, depressão ou abuso de drogas.
“Tinha sempre a sensação que alguém estava me perseguindo”
Delci Vila Verde (foto ao lado), de 37 anos, identificou a síndrome do pânico logo no início e buscou ajuda com psicólogo e psiquiatra. “Desenvolvi um medo de sair. Temia ser agredida por alguém e quando tinha que sair, tinha sempre a sensação que alguém estava me perseguindo.”
Ela lembra que o médico passou um antidepressivo que chegou a ser usado durante 4 meses. “Os sintomas de depressão aliviaram, mas o medo continuava, e só aumentava com o passar do tempo. Comecei a perceber o quanto estava atrapalhando a minha vida quando passei a protelar as coisas por causa do medo. Deixei inclusive de ir às consultas com a psicóloga, e isso depois virava um sentimento de culpa”, relembra.
Na época, Delci ouvia a programação de rádio do bispo Macedo e soube do “Jejum de Daniel”. “Frequentava outra denominação e resolvi fazer por conta própria o ‘Jejum de Daniel’. Ao final, estava mais forte emocionalmente e passei a frequentar as reuniões na Universal. A fé para vencer aqueles medos foi despertada. Passei a ocupar os pensamentos negativos de que algo iria me acontecer com atividades. Ia de propósito aos lugares que antes me causavam pânico. Não evitava mais. Passei a enfrentar. Não demorou muito e, quando percebi, nem me lembrava do medo. Hoje sou completamente livre.”
Invista na sua fé
O exercício da fé fez Delci vencer a ansiedade, o pânico. “Se você quiser ter mais saúde, mais autoconfiança, mais paz, tomar melhores decisões, ter mais sucesso no trabalho, ser mais atraente como pessoa, comece a investir na sua fé. Ela é a energia gratuita dentro de você que pode lhe trazer resultados indizíveis”, afirma o bispo Renato Cardoso.
Mas ele destaca, porém, que não é qualquer tipo de fé que tem esse resultado. “Não é religião. E não é simplesmente fé em qualquer coisa. Fé em alguma coisa é melhor que fé em nada, mas a fé que traz resultados, a que me refiro, é a fé bíblica inteligente. Se você já a praticou, sabe do que estou falando. Se nunca a experimentou, não sabe o que está perdendo.”
Delci venceu a depressão e a síndrome do pânico no “Jejum de Daniel”, mostrando que um desligamento temporário das coisas desse mundo e o investimento na fé fortalecem e auxiliam a vencer os medos. Agora, a grande oportunidade é o “Jejum de Jesus”. Serão 40 dias dedicados a despertar e fortalecer a fé. Isso é possível quando paramos para ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17).
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