segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Descoberto 1.500 quadros confiscados pelos nazistas avaliados em 1 bilhão de euros

Cerca de 1.500 quadros dos maiores mestres pintores dos séculos 19 e 20 foram descobertos no apartamento de um octogenário em Munique, segundo divulgado pela revista alemã Focus neste domingo (3). Entre as preciosidades de valor cultural e artístico inestimável, encontram-se obras-primas de Picasso, Matisse, Chagall, Klee e grandes nomes da pintura alemã, como Emil Nolde, Franz Marc, Max Beckmann e Max Liebermann. A coleção está avaliada em cerca de um bilhão de euros. Segundo a Focus, o pai do idoso – um célebre colecionador de arte alemão, Hildebrand Gurlitt, adquiriu as telas durante os anos 1930 e 1940. As obras haviam sido confiscadas de colecionadores judeus em fuga da Europa, e revendidas a preços muito abaixo do valor de mercado pelos nazistas, que as consideravam “arte degenerada”, em oposição aos valores artísticos promulgados pelo Terceiro Heich de Adolf Hitler. Coleção encontrada está avaliada em cerca de um bilhão de euros Coleção encontrada está avaliada em cerca de um bilhão de euros Por mais de 50 anos, o filho – Cornelius Gurlitt, guardou as telas escondidas em seu apartamento. Com o passar dos anos, fez algumas vendas discretas, com o intuito de garantir a sua sobrevivência. A polícia seguia o caso desde setembro de 2010, quando ele passou a ser investigado por sonegação de impostos. No ano seguinte, começaram as operações de busca pelos quadros, encontrados somente agora em um quarto escuro, atrás de um armário, no apartamento de Gurlitt. Segundo a revista Der Spiegel, a história foi mantida em segredo todo esse tempo por receio das autoridades alemãs, que temiam uma batalha diplomática e legal pela restituição das telas aos herdeiros dos verdadeiros proprietários. Entre as grandes preciosidades do tesouro escondido está um exemplar de Henri Matisse, “Retrato de uma Dama”, pertencente ao colecionador judeu Paul Rosenberg, forçado a deixar para trás sua pinacoteca ao fugir de Paris.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Descoberto 1.500 quadros confiscados pelos nazistas avaliados em 1 bilhão de euros

Cerca de 1.500 quadros dos maiores mestres pintores dos séculos 19 e 20 foram descobertos no apartamento de um octogenário em Munique, segundo divulgado pela revista alemã Focus neste domingo (3). Entre as preciosidades de valor cultural e artístico inestimável, encontram-se obras-primas de Picasso, Matisse, Chagall, Klee e grandes nomes da pintura alemã, como Emil Nolde, Franz Marc, Max Beckmann e Max Liebermann. A coleção está avaliada em cerca de um bilhão de euros. Segundo a Focus, o pai do idoso – um célebre colecionador de arte alemão, Hildebrand Gurlitt, adquiriu as telas durante os anos 1930 e 1940. As obras haviam sido confiscadas de colecionadores judeus em fuga da Europa, e revendidas a preços muito abaixo do valor de mercado pelos nazistas, que as consideravam “arte degenerada”, em oposição aos valores artísticos promulgados pelo Terceiro Heich de Adolf Hitler. Coleção encontrada está avaliada em cerca de um bilhão de euros Coleção encontrada está avaliada em cerca de um bilhão de euros Por mais de 50 anos, o filho – Cornelius Gurlitt, guardou as telas escondidas em seu apartamento. Com o passar dos anos, fez algumas vendas discretas, com o intuito de garantir a sua sobrevivência. A polícia seguia o caso desde setembro de 2010, quando ele passou a ser investigado por sonegação de impostos. No ano seguinte, começaram as operações de busca pelos quadros, encontrados somente agora em um quarto escuro, atrás de um armário, no apartamento de Gurlitt. Segundo a revista Der Spiegel, a história foi mantida em segredo todo esse tempo por receio das autoridades alemãs, que temiam uma batalha diplomática e legal pela restituição das telas aos herdeiros dos verdadeiros proprietários. Entre as grandes preciosidades do tesouro escondido está um exemplar de Henri Matisse, “Retrato de uma Dama”, pertencente ao colecionador judeu Paul Rosenberg, forçado a deixar para trás sua pinacoteca ao fugir de Paris.

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