segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Comissão de Direitos Humanos realizará audiência pública sobre aborto

O aborto no Brasil é permitido por lei apenas para casos de estupro, ou quando a gravidez gerar riscos para a mãe, ou em casos de anencefalia. Mesmo sendo proibido, as estimativas do governo são de que mais de 1 milhão de abortos sejam realizados por ano no país. Para discutir essa situação a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), presidida pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) aprovou a criação de uma audiência pública. Os membros aprovaram o requerimento na última quarta-feira (30) e organizarão a sessão para discutir as consequências do aborto para a sociedade brasileira. Feliciano citou dados do Instituto Ciência Hoje que afirmam que apenas em 2005 mais de 1,5 milhões de abortos foram realizados no país. O número foi registrado com base em internações hospitalares decorrentes de complicações de procedimentos abortivos realizados clandestinamente. “É como se fosse eliminada totalmente a população de Porto Alegre, ou de Recife, ou de Campinas e Niterói juntas. Os dados são alarmantes”, disse Feliciano preocupado pela quantidade de abortos. A data da audiência ainda não foi marcada, pois a secretaria da comissão aguarda a disponibilidade dos convidados.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Comissão de Direitos Humanos realizará audiência pública sobre aborto

O aborto no Brasil é permitido por lei apenas para casos de estupro, ou quando a gravidez gerar riscos para a mãe, ou em casos de anencefalia. Mesmo sendo proibido, as estimativas do governo são de que mais de 1 milhão de abortos sejam realizados por ano no país. Para discutir essa situação a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), presidida pelo deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) aprovou a criação de uma audiência pública. Os membros aprovaram o requerimento na última quarta-feira (30) e organizarão a sessão para discutir as consequências do aborto para a sociedade brasileira. Feliciano citou dados do Instituto Ciência Hoje que afirmam que apenas em 2005 mais de 1,5 milhões de abortos foram realizados no país. O número foi registrado com base em internações hospitalares decorrentes de complicações de procedimentos abortivos realizados clandestinamente. “É como se fosse eliminada totalmente a população de Porto Alegre, ou de Recife, ou de Campinas e Niterói juntas. Os dados são alarmantes”, disse Feliciano preocupado pela quantidade de abortos. A data da audiência ainda não foi marcada, pois a secretaria da comissão aguarda a disponibilidade dos convidados.

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