terça-feira, 3 de setembro de 2013
Pastores sofrem mais com depressão e ansiedade do que qualquer outro profissional, revela estud
Pesquisas sobre o estado de saúde emocional de pastores após anos de ministério são feitas com regularidade para medir o tamanho do estresse vivido pelos líderes evangélicos. O estudo mais recente, feito com 1.726 pastores, descobriu que o cargo expõe os ministros a um risco de depressão e ansiedade muito maior do que outras atividades profissionais.
Segundo o relatório da Clergy Health Initiative (CHI), a pesquisa constatou que os pastores com depressão chegaram a 8,7% do total de entrevistados, e os casos de ansiedade a 11,1%. A média das demais profissões para ambos os casos nos Estados Unidos é de 5,5%.
“Pastores podem ter criado uma vida para si que é tão fortemente entrelaçada com o seu ministério, que sua saúde emocional depende do estado do seu ministério”, declarou Jean Proeschold-Bell, diretor de pesquisa da CHI. “Então, é possível que quando os pastores sentem que seu ministério está indo bem, eles experimentam emoções positivas potentes o suficiente para protegê-los de sofrimento mental. Naturalmente, o inverso também é verdadeiro”, complementou.
O estudo indica que a depressão e ansiedade em pastores são causadas principalmente devido a atividades estressantes que eles são obrigados a realizar, como aconselhamentos, atendimento das demandas comuns das igrejas e o preparo das mensagens semanais, segundo informações do Christian Post.
“É comum que os profissionais de saúde pública peçam aos pastores que ofereçam programas de saúde para os seus fiéis. Estes resultados dizem-nos que temos de reverter o curso e estudar uma forma de atender a saúde mental dos próprios pastores”, afirmou Jean.
O diretor da pesquisa também aconselha que os pastores usem um tempo fora do ministério, formando novas amizades de fora da igreja ou até buscando aconselhamento profissional se necessário.
“É preocupante que uma elevada percentagem de líderes religiosos sofra com a depressão, enquanto eles estão tentando inspirar congregações, comunidades e empreendimentos de mudança social, ou mesmo tentando fazer o aconselhamento de seus próprios companheiros. Estas são responsabilidades que você realmente quer uma pessoa mentalmente saudável esteja à frente, mas pode ser exatamente esses desafios e responsabilidades que podem estar causando essas altas taxas de depressão”, complementou.
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terça-feira, 3 de setembro de 2013
Pastores sofrem mais com depressão e ansiedade do que qualquer outro profissional, revela estud
Pesquisas sobre o estado de saúde emocional de pastores após anos de ministério são feitas com regularidade para medir o tamanho do estresse vivido pelos líderes evangélicos. O estudo mais recente, feito com 1.726 pastores, descobriu que o cargo expõe os ministros a um risco de depressão e ansiedade muito maior do que outras atividades profissionais.
Segundo o relatório da Clergy Health Initiative (CHI), a pesquisa constatou que os pastores com depressão chegaram a 8,7% do total de entrevistados, e os casos de ansiedade a 11,1%. A média das demais profissões para ambos os casos nos Estados Unidos é de 5,5%.
“Pastores podem ter criado uma vida para si que é tão fortemente entrelaçada com o seu ministério, que sua saúde emocional depende do estado do seu ministério”, declarou Jean Proeschold-Bell, diretor de pesquisa da CHI. “Então, é possível que quando os pastores sentem que seu ministério está indo bem, eles experimentam emoções positivas potentes o suficiente para protegê-los de sofrimento mental. Naturalmente, o inverso também é verdadeiro”, complementou.
O estudo indica que a depressão e ansiedade em pastores são causadas principalmente devido a atividades estressantes que eles são obrigados a realizar, como aconselhamentos, atendimento das demandas comuns das igrejas e o preparo das mensagens semanais, segundo informações do Christian Post.
“É comum que os profissionais de saúde pública peçam aos pastores que ofereçam programas de saúde para os seus fiéis. Estes resultados dizem-nos que temos de reverter o curso e estudar uma forma de atender a saúde mental dos próprios pastores”, afirmou Jean.
O diretor da pesquisa também aconselha que os pastores usem um tempo fora do ministério, formando novas amizades de fora da igreja ou até buscando aconselhamento profissional se necessário.
“É preocupante que uma elevada percentagem de líderes religiosos sofra com a depressão, enquanto eles estão tentando inspirar congregações, comunidades e empreendimentos de mudança social, ou mesmo tentando fazer o aconselhamento de seus próprios companheiros. Estas são responsabilidades que você realmente quer uma pessoa mentalmente saudável esteja à frente, mas pode ser exatamente esses desafios e responsabilidades que podem estar causando essas altas taxas de depressão”, complementou.
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