sábado, 24 de agosto de 2013

Obama vai discutir Síria com equipe de segurança nacional neste sábado

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai se reunir com seus assessores de segurança nacional na manhã deste sábado (24) na Casa Branca para discutir relatos de que o governo sírio usou armas químicas em um ataque na quarta-feira a um subúrbio de Damasco, disse uma autoridade da Casa Branca em comunicado. Obama reluta em intervir na guerra civil que já dura dois anos e meio na Síria, que ele descreveu como um "complexo problema sectário". Mas um ano atrás, ele disse que a utilização de armas químicas seria uma "linha vermelha" para os Estados Unidos. Agora, o presidente norte-americano está sob pressão para tomar medidas. "Temos diversas opções disponíveis, e nós vamos agir de forma muito deliberada para tomar decisões consistentes com o nosso interesse nacional e com a nossa avaliação do que pode avançar em nossos objetivos na Síria", disse a autoridade da Casa Branca. A Marinha dos EUA reposicionou um navio armado com mísseis de cruzeiro no Mediterrâneo, na sexta-feira. O secretário de Defesa Chuck Hagel disse que Obama pediu ao Pentágono opções sobre a Síria. Fontes do serviço de segurança dos EUA e da Europa disseram na sexta-feira que as agências de inteligência fizeram uma avaliação preliminar de que armas químicas foram usadas pelas forças sírias no ataque perto de Damasco nesta semana. "Como já foi referido anteriormente, o presidente dirigiu à comunidade de inteligência para reunir fatos e provas, para que possamos determinar o que ocorreu na Síria. Uma vez que apurar os fatos, o presidente vai tomar uma decisão sobre como responder", o Branco Casa funcionário disse. Conflito A Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra civil que já deixou pelo menos 100 mil mortos, destruiu a infraestrutura e gerou uma crise humanitária no país. Acuados pelo conflito, mais de 2 milhões de sírios deixaram o país rumo aos países vizinhos, gerando uma crise de refugiados e aumentando a instabilidade da região. Desde o início do conflito em março de 2011, os EUA se limitam a oferecer apoio não letal aos rebeldes sírios e a fornecer ajuda humanitária. Em junho, a administração Obama prometeu "apoio militar" aos rebeldes, embora tenha mantido certa indefinição sobre a natureza dessa ajuda. Os EUA têm pouco apetite para intervir na região, uma vez que a rebelião é cada vez mais dominada por militantes islamitas com vínculos com a rede terrorista da Al-Qaeda. A Rússia, que tem interesses econômicos e estratégicos na região, é a principal aliada do governo sírio, e tem vetado resoluções sobre a Síria no âmbito do Conselho de Segurança. China e Irã também são importantes aliados do presidente sírio Assad. Ataque com armas químicas Na sexta-feira, a ONU aumentou na pressão sobre o regime sírio para que autorize os inspetores internacionais a visitar os lugares onde armas químicas teriam sido usadas, e enviou uma especialista em desarmamento a Damasco. Grupos opositores sírios afirmam que 1.300 pessoas morreram nos ataques com gases lançados ao sudoeste e ao leste da capital na última quarta. Apesar de o governo americano afirmar que ainda não é capaz de dizer categoricamente que armas químicas foram usadas, Stephen Johnson, um ex-especialista do Exército britânico que hoje integra o departamento forense da Universidade de Cranfield, na Inglaterra, afirma que o número crescente de indícios visuais parecem apontar para o uso desse tipo de arma.

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sábado, 24 de agosto de 2013

Obama vai discutir Síria com equipe de segurança nacional neste sábado

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai se reunir com seus assessores de segurança nacional na manhã deste sábado (24) na Casa Branca para discutir relatos de que o governo sírio usou armas químicas em um ataque na quarta-feira a um subúrbio de Damasco, disse uma autoridade da Casa Branca em comunicado. Obama reluta em intervir na guerra civil que já dura dois anos e meio na Síria, que ele descreveu como um "complexo problema sectário". Mas um ano atrás, ele disse que a utilização de armas químicas seria uma "linha vermelha" para os Estados Unidos. Agora, o presidente norte-americano está sob pressão para tomar medidas. "Temos diversas opções disponíveis, e nós vamos agir de forma muito deliberada para tomar decisões consistentes com o nosso interesse nacional e com a nossa avaliação do que pode avançar em nossos objetivos na Síria", disse a autoridade da Casa Branca. A Marinha dos EUA reposicionou um navio armado com mísseis de cruzeiro no Mediterrâneo, na sexta-feira. O secretário de Defesa Chuck Hagel disse que Obama pediu ao Pentágono opções sobre a Síria. Fontes do serviço de segurança dos EUA e da Europa disseram na sexta-feira que as agências de inteligência fizeram uma avaliação preliminar de que armas químicas foram usadas pelas forças sírias no ataque perto de Damasco nesta semana. "Como já foi referido anteriormente, o presidente dirigiu à comunidade de inteligência para reunir fatos e provas, para que possamos determinar o que ocorreu na Síria. Uma vez que apurar os fatos, o presidente vai tomar uma decisão sobre como responder", o Branco Casa funcionário disse. Conflito A Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra civil que já deixou pelo menos 100 mil mortos, destruiu a infraestrutura e gerou uma crise humanitária no país. Acuados pelo conflito, mais de 2 milhões de sírios deixaram o país rumo aos países vizinhos, gerando uma crise de refugiados e aumentando a instabilidade da região. Desde o início do conflito em março de 2011, os EUA se limitam a oferecer apoio não letal aos rebeldes sírios e a fornecer ajuda humanitária. Em junho, a administração Obama prometeu "apoio militar" aos rebeldes, embora tenha mantido certa indefinição sobre a natureza dessa ajuda. Os EUA têm pouco apetite para intervir na região, uma vez que a rebelião é cada vez mais dominada por militantes islamitas com vínculos com a rede terrorista da Al-Qaeda. A Rússia, que tem interesses econômicos e estratégicos na região, é a principal aliada do governo sírio, e tem vetado resoluções sobre a Síria no âmbito do Conselho de Segurança. China e Irã também são importantes aliados do presidente sírio Assad. Ataque com armas químicas Na sexta-feira, a ONU aumentou na pressão sobre o regime sírio para que autorize os inspetores internacionais a visitar os lugares onde armas químicas teriam sido usadas, e enviou uma especialista em desarmamento a Damasco. Grupos opositores sírios afirmam que 1.300 pessoas morreram nos ataques com gases lançados ao sudoeste e ao leste da capital na última quarta. Apesar de o governo americano afirmar que ainda não é capaz de dizer categoricamente que armas químicas foram usadas, Stephen Johnson, um ex-especialista do Exército britânico que hoje integra o departamento forense da Universidade de Cranfield, na Inglaterra, afirma que o número crescente de indícios visuais parecem apontar para o uso desse tipo de arma.

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