segunda-feira, 26 de agosto de 2013

‘O luto não passa nunca’, diz Christiane Torloni sobre morte do filho

" > Christiane Torloni, de 56 anos, falou sobre o filho Guilherme – um dos gêmeos que teve com o diretor Dennis Carvalho, que morreu aos 12 anos em um acidente de carro, em 1991. ”O luto não passa nunca”, afirmou em entrevista ao programa português ‘Alta Definição’. “Só vai diminuindo de potência, mas está sempre lá. É um convívio diário”, disse. “Não existe ex-mãe ou ex-filho”, comentou. “Você conviver com isso é o grande desafio da vida. E principalmente não achar que isso foi um castigo”. ”Isso me fez desapegar mais do Leo (seu outro filho), porque temos que aprender que não somos donos de nada”, avaliou. “Não temos controle sobre a vida e a morte”. Após o acidente, a atriz se refugiou em Portugal por três anos com a família e pensou em desistir da carreira. ”Como a essência do ator é donativa, quando você perde seu coração, sua alma, não sabe nem se vai continuar vivo. É uma coisa a que pouca gente sobrevive”, disse. “Tem gente que está aparentemente viva, mas já morreu há 30 e tantos anos”. “A arte veio salvar a minha vida”, afirmou. “O coração é o que mantém a mente inteira. O maior órgão, o mais delicado é o coração. Na hora que ele se espatifa, a mente se descontrola. Manter seu coração inteiro para a sua mente ficar em ordem é sobre-humano”. “Quando vim morar em Portugal, continuei recebendo as cartas que mandavam para a TV Globo”, contou. “Eram cartas de suporte. É impressionante como existe uma rede amorosa”

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

‘O luto não passa nunca’, diz Christiane Torloni sobre morte do filho

" > Christiane Torloni, de 56 anos, falou sobre o filho Guilherme – um dos gêmeos que teve com o diretor Dennis Carvalho, que morreu aos 12 anos em um acidente de carro, em 1991. ”O luto não passa nunca”, afirmou em entrevista ao programa português ‘Alta Definição’. “Só vai diminuindo de potência, mas está sempre lá. É um convívio diário”, disse. “Não existe ex-mãe ou ex-filho”, comentou. “Você conviver com isso é o grande desafio da vida. E principalmente não achar que isso foi um castigo”. ”Isso me fez desapegar mais do Leo (seu outro filho), porque temos que aprender que não somos donos de nada”, avaliou. “Não temos controle sobre a vida e a morte”. Após o acidente, a atriz se refugiou em Portugal por três anos com a família e pensou em desistir da carreira. ”Como a essência do ator é donativa, quando você perde seu coração, sua alma, não sabe nem se vai continuar vivo. É uma coisa a que pouca gente sobrevive”, disse. “Tem gente que está aparentemente viva, mas já morreu há 30 e tantos anos”. “A arte veio salvar a minha vida”, afirmou. “O coração é o que mantém a mente inteira. O maior órgão, o mais delicado é o coração. Na hora que ele se espatifa, a mente se descontrola. Manter seu coração inteiro para a sua mente ficar em ordem é sobre-humano”. “Quando vim morar em Portugal, continuei recebendo as cartas que mandavam para a TV Globo”, contou. “Eram cartas de suporte. É impressionante como existe uma rede amorosa”

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