quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Governador do Rio pode deixar o cargo antes do tempo; entenda

Começou a transição. O presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani, afirmou nesta quarta-feira (31/07) ter sido decidido em reunião na terça-feira com Sérgio Cabral que o governador deixará o cargo em abril para Luiz Fernando Pezão. O próprio Cabral, por sua vez, afirmou que ainda está “decidindo com o partido qual será a decisão sobre desincompatibilização, mas essa decisão não foi tomada”. Essa manobra política faz parte da estratégia para tentar eleger Pezão como governador nas próximas eleições. “Conversei ontem com Cabral. Marco Antônio vai ser candidato, e Cabral sai em abril. Pezão assume”, disse Picciani, que também é coordenador da pré-campanha de Pezão. O ex-deputado se referiu ao filho de Cabral, que só pode ser candidato a deputado federal se o pai se desincompatibilizar até abril. Quanto ao filho, Cabral não polemizou e agradeceu: “Jorge Picciani sempre foi de extrema gentileza com o meu filho Marco Antônio e, eu, como pai, fico feliz pela liderança jovem do meu filho. O Picciani também não nega o entusiasmo quanto ao Pezão”. Picciani explicou que a saída de Cabral permitirá que o vice entre em cena para mostrar seu próprio estilo de administrar, e garantiu estar otimista quanto à capacidade do PMDB de virar o quadro detectado por recente pesquisa CNI/Ibope, que atribuiu à gestão de Cabral o menor índice de aprovação (12%) entre os governos dos 11 estados que somam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. Ajuda de Paes Jorge Picciani também contou que tem encontro marcado com o prefeito Eduardo Paes, considerado por ele “o maior trunfo político” entre os prefeitos do PMDB. “Eduardo está indo muito bem. Ele compreendeu as coisas mais rapidamente”, disse Picciani, que explicou esta parte de sua estratégia: “Vou colocar tarefas partidárias”. O plano é lembrar que, se não redobrar o esforço para evitar que o senador Lindbergh Farias seja eleito governador, o prefeito terá que brigar com o petista em 2018, quando quer se candidatar a governador. Se Lindbergh estiver no cargo desde 2015, terá a máquina do governo a seu favor e poderá ser mais difícil de derrotar. Pezão virando governador, com a saída de Cabral em abril, passará a ser o titular no cargo e em 2014 se candidatará à sua própria reeleição. Por isso, não poderá ser candidato outra vez em em 2018, que deverá ser o ano de Eduardo Paes disputar o Palácio Guanabara.

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Governador do Rio pode deixar o cargo antes do tempo; entenda

Começou a transição. O presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani, afirmou nesta quarta-feira (31/07) ter sido decidido em reunião na terça-feira com Sérgio Cabral que o governador deixará o cargo em abril para Luiz Fernando Pezão. O próprio Cabral, por sua vez, afirmou que ainda está “decidindo com o partido qual será a decisão sobre desincompatibilização, mas essa decisão não foi tomada”. Essa manobra política faz parte da estratégia para tentar eleger Pezão como governador nas próximas eleições. “Conversei ontem com Cabral. Marco Antônio vai ser candidato, e Cabral sai em abril. Pezão assume”, disse Picciani, que também é coordenador da pré-campanha de Pezão. O ex-deputado se referiu ao filho de Cabral, que só pode ser candidato a deputado federal se o pai se desincompatibilizar até abril. Quanto ao filho, Cabral não polemizou e agradeceu: “Jorge Picciani sempre foi de extrema gentileza com o meu filho Marco Antônio e, eu, como pai, fico feliz pela liderança jovem do meu filho. O Picciani também não nega o entusiasmo quanto ao Pezão”. Picciani explicou que a saída de Cabral permitirá que o vice entre em cena para mostrar seu próprio estilo de administrar, e garantiu estar otimista quanto à capacidade do PMDB de virar o quadro detectado por recente pesquisa CNI/Ibope, que atribuiu à gestão de Cabral o menor índice de aprovação (12%) entre os governos dos 11 estados que somam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. Ajuda de Paes Jorge Picciani também contou que tem encontro marcado com o prefeito Eduardo Paes, considerado por ele “o maior trunfo político” entre os prefeitos do PMDB. “Eduardo está indo muito bem. Ele compreendeu as coisas mais rapidamente”, disse Picciani, que explicou esta parte de sua estratégia: “Vou colocar tarefas partidárias”. O plano é lembrar que, se não redobrar o esforço para evitar que o senador Lindbergh Farias seja eleito governador, o prefeito terá que brigar com o petista em 2018, quando quer se candidatar a governador. Se Lindbergh estiver no cargo desde 2015, terá a máquina do governo a seu favor e poderá ser mais difícil de derrotar. Pezão virando governador, com a saída de Cabral em abril, passará a ser o titular no cargo e em 2014 se candidatará à sua própria reeleição. Por isso, não poderá ser candidato outra vez em em 2018, que deverá ser o ano de Eduardo Paes disputar o Palácio Guanabara.

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