domingo, 9 de junho de 2013
A vocação dos profetas Elias e João Batista
Este estudo nos traz informações sobre a vocação ministerial dos profetas Elias e João Batista no qual encontramos bastante semelhança entre estes profetas de Deus. Em seus ministérios os profetas encontram diversos desafios como o enfrentamento contra as injustiças sociais e políticas no período do reinado em Israel, denúncias contra o pecado do povo como também de seus lideres e a luta pela causa dos desfavorecidos.
1. A VOCAÇÃO DE JOÃO BATISTA:
O médico Lucas nos relata que a vocação de João Batista teve seu início já antes do seu nascimento. O anjo Gabriel aparece a seu pai, o sacerdote Zacarias, trazendo uma mensagem da parte do Senhor, dizendo que sua esposa Izabel daria a luz a um filho. A aparição aconteceu no momento da queima de incenso, no lugar chamando santuário onde se oferecia sacrifício ao Senhor (Lc. 1.9-14).
Nessa surpreendente chamada, percebem-se a ações miraculosas da parte de Deus. Primeiro, o caso de Isabel, pois era estéril e Zacarias Já era Velho em idade. E, portanto a possibilidade de ter filhos estava descartada (Lc. 1.7). Segundo, a penalidade que foi aplicada ao sacerdote por não acreditar na mensagem enviada por Deus. Ficaria mudo até a realização daquelas coisas (Lc. 1.20-23).
No versículo quinze encontramos a declaração de que João Batista seria o escolhido para preparar o caminho do Senhor. A frase, pois ele será grande diante do Senhor (Lc. 1.15), revela o ponto central da chamada de João Batista. Ele seria o que prepararia o caminho para a chegada do Cristo.
Seria Nazireu (Nm. 6.3). Não beberá vinho nem bebida forte (Lc. 1.15). Seria por direito sacerdote, pois sua mãe Isabel era descendente da tribo de Arão (Lc. 1.5) e, portanto era de linhagem sacerdotal. Sua missão era preparar o caminho do Senhor e pregar o arrependimento. Sua pregação estava condicionada ao poder do Espírito Santo (Lc. 1.15-17). É semelhante a Elias, onde se observa que não há outras duas pessoas com maior semelhança na Bíblia (Mt.11.14). Passou a maior parte de sua vida vivendo no deserto até o seu aparecimento, antecedendo a chagada do Senhor (Lc. 1.80)
No décimo quinto ano do reinado de Tibério Cesar, aparece João Batista pregando o batismo do arrependimento nas proximidades do rio Jordão. Sua pregação tinha também como alvo, confrontar a incredulidade dos Judeus da época (Lc. 3.7-8). Sua mensagem poderosa atraiu Judeus, publicanos e soldados (Lc. 3.10-14).
Do versículo quinze ao vinte do capitulo três do evangelho de Lucas, como também em Mt.3. 11-12, Mc.1.78 e Jo.1.19-27 relata o testemunho de João Batista a cerca de Jesus. Em Lc. 3.16, João demonstra sua convicção quanto a sua chamada. Apesar dos acontecimentos miraculosos que antecederam seu nascimento, sua separação para ser nazireu e sacerdote e sua pregação poderosa, atraindo várias pessoas a aceitarem o batismo do arrependimento, o profeta declara: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhes as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Lc. 3.16)
A vocação de João batista tem uma função específica. Preparar o caminho do Senhor por meio de seu ministério, pregando o batismo do arrependimento. Sua convicção quanto a sua vocação fez com que ele cumprisse sua chamada de maneira eficaz, reconhecendo o propósito de sua chamada como o último dos profetas do Antigo Testamento.
2. A VOCAÇÃO DE ELIAS:
Segundo o frei, Jacir de Freitas Farias, a vocação do profeta Elias é marcada por três elementos importantes: Fala em nome de Deus, Denuncia as injustiças e ação política de justiça com os pobres.
São nos capítulos 18 e 19 do livro de 1Reis que encontramos o relato da vocação do profeta Elias. O profeta sem meias palavras denuncia a falta de fidelidade do povo de Israel. Ele lança um desafio ao povo dizendo que eles deveriam tomar uma posição a cerca de quem eles deveriam seguir. Deus ou baal. Elias se depara com o silencio do povo (1Rs.18.21).
A atitude do profeta em lançar o desafio ao povo para escolher que deveria seguir, revela a situação do contexto em que o profeta Elias se encontrava. Dentro de sua vocação, o profeta é desafiado a transmitir uma palavra profética ao povo, no qual deveria levá-los ao arrependimento. Desafio semelhante ao do profeta João Batista no NT, onde o contexto era bastante semelhante ao do tempo de Elias.
Percebe-se o grande desafio do profeta diante de um momento crítico do reinado de israel. O casamento de Acabe com Jesabel trouxe sérios problemas para a nação Israelita. A matança de profetas, a incredulidade do povo, as injustiças sócias eram problemas desafiadores para um profeta, que tinha como missão, ser o porta voz de Deus de maneira direta.
No capitulo 18, do versículo 20 aos 40, o escritor de 1 Reis relata a experiência de Elias com os profetas de baal, onde de maneira miraculosa, Deus revela sua imensa superioridade aos deuses de baal, mandando fogo do céu e queimando o holocausto de maneira surpreendente, superando as várias tentativas frustradas dos falsos profetas.
Pode-se entender essa experiência do profeta Elias como uma confirmação do seu chamado e vocação de profeta, pois Deus em sua ação mostra-se presente de maneira inquestionável no momento do desafio em que o profeta teve que enfrentar. A frustração dos falsos profetas, a decida do fogo queimando o holocausto de forma surpreendente, o arrependimento do povo caindo com rosto em terra e clamando, o Senhor é Deus! (1Rs.18.39) , confirma a presença de Deus no ministério do profeta Elias.
Em sua vocação Elias passa por uma crise existencial. Sabendo da noticia de que Jesabel queria tirar-lhe a vida, o medo, a fraqueza e a falta de auto-estima, toma conta do profeta ao ponto de pedir a própria morte (1 Rs.19.1-4).
Mas o Senhor cuida e sustenta e revitaliza as forças do profeta. Envia um anjo para alimentá-lo com a finalidade de prepará-lo para Futuros desafios (1Rs.19.5-8). Entra em uma caverna, mas ouve o chamado do Senhor e em seguida sai para dar continuidade a sua vocação (1Rs.19.9-18).
CONCLUSÃO:
Por fim, os capítulos 18 e 19 de 1 Reis, nos revela a vocação de um dos maiores profetas do Antigo Testamento. A vocação e chamada destes profetas trazem desafios e lições relevantes para nossa chamada ministerial. Aqueles que foram vocacionados por Deus, Haverão de cumprir a missão que lhes foram entregues, conscientes de sua chamada.
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domingo, 9 de junho de 2013
A vocação dos profetas Elias e João Batista
Este estudo nos traz informações sobre a vocação ministerial dos profetas Elias e João Batista no qual encontramos bastante semelhança entre estes profetas de Deus. Em seus ministérios os profetas encontram diversos desafios como o enfrentamento contra as injustiças sociais e políticas no período do reinado em Israel, denúncias contra o pecado do povo como também de seus lideres e a luta pela causa dos desfavorecidos.
1. A VOCAÇÃO DE JOÃO BATISTA:
O médico Lucas nos relata que a vocação de João Batista teve seu início já antes do seu nascimento. O anjo Gabriel aparece a seu pai, o sacerdote Zacarias, trazendo uma mensagem da parte do Senhor, dizendo que sua esposa Izabel daria a luz a um filho. A aparição aconteceu no momento da queima de incenso, no lugar chamando santuário onde se oferecia sacrifício ao Senhor (Lc. 1.9-14).
Nessa surpreendente chamada, percebem-se a ações miraculosas da parte de Deus. Primeiro, o caso de Isabel, pois era estéril e Zacarias Já era Velho em idade. E, portanto a possibilidade de ter filhos estava descartada (Lc. 1.7). Segundo, a penalidade que foi aplicada ao sacerdote por não acreditar na mensagem enviada por Deus. Ficaria mudo até a realização daquelas coisas (Lc. 1.20-23).
No versículo quinze encontramos a declaração de que João Batista seria o escolhido para preparar o caminho do Senhor. A frase, pois ele será grande diante do Senhor (Lc. 1.15), revela o ponto central da chamada de João Batista. Ele seria o que prepararia o caminho para a chegada do Cristo.
Seria Nazireu (Nm. 6.3). Não beberá vinho nem bebida forte (Lc. 1.15). Seria por direito sacerdote, pois sua mãe Isabel era descendente da tribo de Arão (Lc. 1.5) e, portanto era de linhagem sacerdotal. Sua missão era preparar o caminho do Senhor e pregar o arrependimento. Sua pregação estava condicionada ao poder do Espírito Santo (Lc. 1.15-17). É semelhante a Elias, onde se observa que não há outras duas pessoas com maior semelhança na Bíblia (Mt.11.14). Passou a maior parte de sua vida vivendo no deserto até o seu aparecimento, antecedendo a chagada do Senhor (Lc. 1.80)
No décimo quinto ano do reinado de Tibério Cesar, aparece João Batista pregando o batismo do arrependimento nas proximidades do rio Jordão. Sua pregação tinha também como alvo, confrontar a incredulidade dos Judeus da época (Lc. 3.7-8). Sua mensagem poderosa atraiu Judeus, publicanos e soldados (Lc. 3.10-14).
Do versículo quinze ao vinte do capitulo três do evangelho de Lucas, como também em Mt.3. 11-12, Mc.1.78 e Jo.1.19-27 relata o testemunho de João Batista a cerca de Jesus. Em Lc. 3.16, João demonstra sua convicção quanto a sua chamada. Apesar dos acontecimentos miraculosos que antecederam seu nascimento, sua separação para ser nazireu e sacerdote e sua pregação poderosa, atraindo várias pessoas a aceitarem o batismo do arrependimento, o profeta declara: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhes as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Lc. 3.16)
A vocação de João batista tem uma função específica. Preparar o caminho do Senhor por meio de seu ministério, pregando o batismo do arrependimento. Sua convicção quanto a sua vocação fez com que ele cumprisse sua chamada de maneira eficaz, reconhecendo o propósito de sua chamada como o último dos profetas do Antigo Testamento.
2. A VOCAÇÃO DE ELIAS:
Segundo o frei, Jacir de Freitas Farias, a vocação do profeta Elias é marcada por três elementos importantes: Fala em nome de Deus, Denuncia as injustiças e ação política de justiça com os pobres.
São nos capítulos 18 e 19 do livro de 1Reis que encontramos o relato da vocação do profeta Elias. O profeta sem meias palavras denuncia a falta de fidelidade do povo de Israel. Ele lança um desafio ao povo dizendo que eles deveriam tomar uma posição a cerca de quem eles deveriam seguir. Deus ou baal. Elias se depara com o silencio do povo (1Rs.18.21).
A atitude do profeta em lançar o desafio ao povo para escolher que deveria seguir, revela a situação do contexto em que o profeta Elias se encontrava. Dentro de sua vocação, o profeta é desafiado a transmitir uma palavra profética ao povo, no qual deveria levá-los ao arrependimento. Desafio semelhante ao do profeta João Batista no NT, onde o contexto era bastante semelhante ao do tempo de Elias.
Percebe-se o grande desafio do profeta diante de um momento crítico do reinado de israel. O casamento de Acabe com Jesabel trouxe sérios problemas para a nação Israelita. A matança de profetas, a incredulidade do povo, as injustiças sócias eram problemas desafiadores para um profeta, que tinha como missão, ser o porta voz de Deus de maneira direta.
No capitulo 18, do versículo 20 aos 40, o escritor de 1 Reis relata a experiência de Elias com os profetas de baal, onde de maneira miraculosa, Deus revela sua imensa superioridade aos deuses de baal, mandando fogo do céu e queimando o holocausto de maneira surpreendente, superando as várias tentativas frustradas dos falsos profetas.
Pode-se entender essa experiência do profeta Elias como uma confirmação do seu chamado e vocação de profeta, pois Deus em sua ação mostra-se presente de maneira inquestionável no momento do desafio em que o profeta teve que enfrentar. A frustração dos falsos profetas, a decida do fogo queimando o holocausto de forma surpreendente, o arrependimento do povo caindo com rosto em terra e clamando, o Senhor é Deus! (1Rs.18.39) , confirma a presença de Deus no ministério do profeta Elias.
Em sua vocação Elias passa por uma crise existencial. Sabendo da noticia de que Jesabel queria tirar-lhe a vida, o medo, a fraqueza e a falta de auto-estima, toma conta do profeta ao ponto de pedir a própria morte (1 Rs.19.1-4).
Mas o Senhor cuida e sustenta e revitaliza as forças do profeta. Envia um anjo para alimentá-lo com a finalidade de prepará-lo para Futuros desafios (1Rs.19.5-8). Entra em uma caverna, mas ouve o chamado do Senhor e em seguida sai para dar continuidade a sua vocação (1Rs.19.9-18).
CONCLUSÃO:
Por fim, os capítulos 18 e 19 de 1 Reis, nos revela a vocação de um dos maiores profetas do Antigo Testamento. A vocação e chamada destes profetas trazem desafios e lições relevantes para nossa chamada ministerial. Aqueles que foram vocacionados por Deus, Haverão de cumprir a missão que lhes foram entregues, conscientes de sua chamada.
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