O
candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) tentou se
desvincular nesta quarta-feira (10) do pastor Silas Malafaia, após suas
polêmicas declarações. Malafaia declarou seu apoio a Serra e disse em
um vídeo divulgado na terça-feira (9) que iria “arrebentar” o adversário
Fernando Haddad, do PT.
Durante uma entrevista coletiva em Pirituba, onde o candidato fazia
uma caminhada, Serra se irritou com aquantidade de perguntas sobre o
assunto, Segundo o Terra.
“Eu não vou ficar repercutindo bobagens. Eu lembraria que o governo
do PT tem um ministro de uma igreja a partir de um acordo político”,
disse referindo-se ao ministro da Pesca, Marcelo Crivella, ex-bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo. “Eu não
assumi nenhum compromisso com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em
troca. As várias questões que ele coloca não são parte da campanha. Ele
quis me apoiar, eu aceito”, disse o candidato do PSDB diante das
perguntas.
Ao tornar público seu apoio a Serra, Malafaia disse que Haddad apóia o
ativismo homossexual e que seria o responsável pela criação do kit
anti-homofobia, conhecido como kit gay. O material seria distribuído em
escolas da rede pública, mas teve trechos considerados inadequados por
grupos religiosos. A presidente Dilma Rousseff foi pressionada pelos
grupos religiosos, e terminou por suspender sua distribuição.
“O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do ‘kit
gay’. Não vamos dar moleza para ele. Haddad pode até ganhar, mas não com
os votos dos evangélicos”, afirmou Malafaia.
Segundo o UOL,
o candidato tucano esteve em Pirituba acompanhado pelo vereador eleito
Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias
de Aguiar, elite da Polícia Militar no Estado de São Paulo).
A região é considerada uma “zona volátil”, ou seja, bairro que possui potencial para que Serra obtenha votos no segundo turno.
No primeiro turno ocorrido no último domingo, Serra obteve 31,46% dos votos nessa zona eleitoral, contra 26,43% de Haddad.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Serra tenta se desvincular do pastor Silas Malafaia após declarações polêmicas
O
candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) tentou se
desvincular nesta quarta-feira (10) do pastor Silas Malafaia, após suas
polêmicas declarações. Malafaia declarou seu apoio a Serra e disse em
um vídeo divulgado na terça-feira (9) que iria “arrebentar” o adversário
Fernando Haddad, do PT.
Durante uma entrevista coletiva em Pirituba, onde o candidato fazia uma caminhada, Serra se irritou com aquantidade de perguntas sobre o assunto, Segundo o Terra.
“Eu não vou ficar repercutindo bobagens. Eu lembraria que o governo do PT tem um ministro de uma igreja a partir de um acordo político”, disse referindo-se ao ministro da Pesca, Marcelo Crivella, ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo. “Eu não assumi nenhum compromisso com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em troca. As várias questões que ele coloca não são parte da campanha. Ele quis me apoiar, eu aceito”, disse o candidato do PSDB diante das perguntas.
Ao tornar público seu apoio a Serra, Malafaia disse que Haddad apóia o ativismo homossexual e que seria o responsável pela criação do kit anti-homofobia, conhecido como kit gay. O material seria distribuído em escolas da rede pública, mas teve trechos considerados inadequados por grupos religiosos. A presidente Dilma Rousseff foi pressionada pelos grupos religiosos, e terminou por suspender sua distribuição.
“O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do ‘kit gay’. Não vamos dar moleza para ele. Haddad pode até ganhar, mas não com os votos dos evangélicos”, afirmou Malafaia.
Segundo o UOL, o candidato tucano esteve em Pirituba acompanhado pelo vereador eleito Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, elite da Polícia Militar no Estado de São Paulo).
A região é considerada uma “zona volátil”, ou seja, bairro que possui potencial para que Serra obtenha votos no segundo turno.
No primeiro turno ocorrido no último domingo, Serra obteve 31,46% dos votos nessa zona eleitoral, contra 26,43% de Haddad.
Durante uma entrevista coletiva em Pirituba, onde o candidato fazia uma caminhada, Serra se irritou com aquantidade de perguntas sobre o assunto, Segundo o Terra.
“Eu não vou ficar repercutindo bobagens. Eu lembraria que o governo do PT tem um ministro de uma igreja a partir de um acordo político”, disse referindo-se ao ministro da Pesca, Marcelo Crivella, ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo. “Eu não assumi nenhum compromisso com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em troca. As várias questões que ele coloca não são parte da campanha. Ele quis me apoiar, eu aceito”, disse o candidato do PSDB diante das perguntas.
Ao tornar público seu apoio a Serra, Malafaia disse que Haddad apóia o ativismo homossexual e que seria o responsável pela criação do kit anti-homofobia, conhecido como kit gay. O material seria distribuído em escolas da rede pública, mas teve trechos considerados inadequados por grupos religiosos. A presidente Dilma Rousseff foi pressionada pelos grupos religiosos, e terminou por suspender sua distribuição.
“O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do ‘kit gay’. Não vamos dar moleza para ele. Haddad pode até ganhar, mas não com os votos dos evangélicos”, afirmou Malafaia.
Segundo o UOL, o candidato tucano esteve em Pirituba acompanhado pelo vereador eleito Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, elite da Polícia Militar no Estado de São Paulo).
A região é considerada uma “zona volátil”, ou seja, bairro que possui potencial para que Serra obtenha votos no segundo turno.
No primeiro turno ocorrido no último domingo, Serra obteve 31,46% dos votos nessa zona eleitoral, contra 26,43% de Haddad.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário