Com toda a expectativa em relação ao último capítulo da novela
Avenida Brasil, que vai ao ar hoje, muito tem se falado dos motivos que
fizeram com que ela fosse um dos assuntos mais comentados pelo país nas
últimas semanas.
Tradicionalmente, muitos pastores tem o hábito de condenar as novelas
e os evangélicos que as assistem. Em Avenida Brasil há, inclusive, uma
personagem evangélica que causou revolta entre alguns segmentos por
apresentar uma imagem caricata e polêmica dos evangélicos.
Porém, o pastor brasileiro radicado nos Estados Unidos, Hermes Fernandes postou em seu blog, Cristianismo Subversivo, um
texto para tentar mostrar à igreja uma lição que pode ser aprendida com
a novela. Reclamando do distanciamento que existe, muitas vezes, entre
os relatos feitos nos púlpitos e a realidade de vida dos membros da
igreja, Fernandes escreve:
“O que temos a aprender com isso? Muito! Precisamos diminuir a
distância entre o púlpito e os bancos. Pastores precisam deixar sua
linguagem abstrata, rebuscada, ou recheada de clichês do nosso
evangeliquês, e ir ao encontro do homem comum, e suas próprias
expressões idiomáticas. O púlpito precisa deixar de ser a vitrina onde
expomos nossa erudição, para ser a plataforma de onde anunciamos as boas
novas do Reino, ao passo que denunciamos as mazelas da nossa sociedade.
Nossos sermões precisam fisgá-los desde o primeiro minuto,
levando-os a refletir, questionar, arrazoar, para então, acolher, crer e
praticar. A cada término de culto, deve ficar aquele gostinho de “quero
mais”, e os anúncios devem soar como um “a seguir, cenas do próximo
capítulo”.
Para o pastor Fernandes, a maioria dos pregadores brasileiros não
consegue “prender” os seus ouvintes por muito tempo. Também acredita que
mesmo que um sermão conte uma história (no caso, bíblica), é preciso
fazer com que as pessoas conectem essa narrativa com sua vida cotidiana.
Só assim será possível mostrar a elas o quão atuais são as Escrituras.
Certamente nem todos os pastores concordarão que é possível aprender
algo de positivo com uma novela que tem tantos elementos contrários ao
que diz as Escrituras, mas é sempre bom estar atento ao que as pessoas
que se deseja alcançar estão vendo e ouvindo.
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sábado, 20 de outubro de 2012
Pastor acredita que Avenida Brasil traz uma lição à igreja
Com toda a expectativa em relação ao último capítulo da novela
Avenida Brasil, que vai ao ar hoje, muito tem se falado dos motivos que
fizeram com que ela fosse um dos assuntos mais comentados pelo país nas
últimas semanas.
Tradicionalmente, muitos pastores tem o hábito de condenar as novelas e os evangélicos que as assistem. Em Avenida Brasil há, inclusive, uma personagem evangélica que causou revolta entre alguns segmentos por apresentar uma imagem caricata e polêmica dos evangélicos.
Porém, o pastor brasileiro radicado nos Estados Unidos, Hermes Fernandes postou em seu blog, Cristianismo Subversivo, um texto para tentar mostrar à igreja uma lição que pode ser aprendida com a novela. Reclamando do distanciamento que existe, muitas vezes, entre os relatos feitos nos púlpitos e a realidade de vida dos membros da igreja, Fernandes escreve:
“O que temos a aprender com isso? Muito! Precisamos diminuir a distância entre o púlpito e os bancos. Pastores precisam deixar sua linguagem abstrata, rebuscada, ou recheada de clichês do nosso evangeliquês, e ir ao encontro do homem comum, e suas próprias expressões idiomáticas. O púlpito precisa deixar de ser a vitrina onde expomos nossa erudição, para ser a plataforma de onde anunciamos as boas novas do Reino, ao passo que denunciamos as mazelas da nossa sociedade.
Nossos sermões precisam fisgá-los desde o primeiro minuto, levando-os a refletir, questionar, arrazoar, para então, acolher, crer e praticar. A cada término de culto, deve ficar aquele gostinho de “quero mais”, e os anúncios devem soar como um “a seguir, cenas do próximo capítulo”.
Para o pastor Fernandes, a maioria dos pregadores brasileiros não consegue “prender” os seus ouvintes por muito tempo. Também acredita que mesmo que um sermão conte uma história (no caso, bíblica), é preciso fazer com que as pessoas conectem essa narrativa com sua vida cotidiana. Só assim será possível mostrar a elas o quão atuais são as Escrituras.
Certamente nem todos os pastores concordarão que é possível aprender algo de positivo com uma novela que tem tantos elementos contrários ao que diz as Escrituras, mas é sempre bom estar atento ao que as pessoas que se deseja alcançar estão vendo e ouvindo.
Tradicionalmente, muitos pastores tem o hábito de condenar as novelas e os evangélicos que as assistem. Em Avenida Brasil há, inclusive, uma personagem evangélica que causou revolta entre alguns segmentos por apresentar uma imagem caricata e polêmica dos evangélicos.
Porém, o pastor brasileiro radicado nos Estados Unidos, Hermes Fernandes postou em seu blog, Cristianismo Subversivo, um texto para tentar mostrar à igreja uma lição que pode ser aprendida com a novela. Reclamando do distanciamento que existe, muitas vezes, entre os relatos feitos nos púlpitos e a realidade de vida dos membros da igreja, Fernandes escreve:
“O que temos a aprender com isso? Muito! Precisamos diminuir a distância entre o púlpito e os bancos. Pastores precisam deixar sua linguagem abstrata, rebuscada, ou recheada de clichês do nosso evangeliquês, e ir ao encontro do homem comum, e suas próprias expressões idiomáticas. O púlpito precisa deixar de ser a vitrina onde expomos nossa erudição, para ser a plataforma de onde anunciamos as boas novas do Reino, ao passo que denunciamos as mazelas da nossa sociedade.
Nossos sermões precisam fisgá-los desde o primeiro minuto, levando-os a refletir, questionar, arrazoar, para então, acolher, crer e praticar. A cada término de culto, deve ficar aquele gostinho de “quero mais”, e os anúncios devem soar como um “a seguir, cenas do próximo capítulo”.
Para o pastor Fernandes, a maioria dos pregadores brasileiros não consegue “prender” os seus ouvintes por muito tempo. Também acredita que mesmo que um sermão conte uma história (no caso, bíblica), é preciso fazer com que as pessoas conectem essa narrativa com sua vida cotidiana. Só assim será possível mostrar a elas o quão atuais são as Escrituras.
Certamente nem todos os pastores concordarão que é possível aprender algo de positivo com uma novela que tem tantos elementos contrários ao que diz as Escrituras, mas é sempre bom estar atento ao que as pessoas que se deseja alcançar estão vendo e ouvindo.
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