O reverendo Caio Fábio publicou uma reflexão sobre o movimento evangélico e as características do movimento pentecostal no Brasil.
Em sua página no Facebook, Caio Fábio usou o personagem Tufão, da
novela Avenida Brasil, para ilustrar a avaliação de caráter feita por
ele sobre os líderes evangélicos brasileiros: “A coisa ficou tão 171 em
tudo que não titubeio em afirmar que o personagem Tufão da novela
Avenida Brasil é muito mais gente de caráter do que a maioria dos
pastores 171 que em nome de ‘Deus’ fazem do povo os ‘bichos do jogo’”,
pontua.
Caio Fábio define como evangélicos “todos os grupos não católicos de
confissão bíblica no país” e afirma que “o Pentecostalismo, em linhas
gerais, não é predestinista-divino da segurança da salvação [como são os
Reformados], embora seja predestinista-humano do inferno, quando pela
certeza de que ‘fora dos cultos e das frequências e filiação à igreja
local não há salvação’”, observa, mencionando a doutrina que muitas
igrejas evangélicas adotam para enfatizar que a salvação deve ser
cultivada.
O texto de Caio Fábio traz ainda, críticas ao comportamento
resultante dos ensinamentos pregados na maioria das igrejas
pentecostais: “Assim nasce a ufania de que o crente pentecostal tem um
poder espiritual maior do que todos os demais, pela certeza de que se
houver observância aos ditames morais e aos costumes espirituais da
‘igreja’ a pessoa se torna santa, e, portanto, superior a todos os
demais humanos no planeta [caso não faça nenhuma irregularidade bíblico
comportamental e jamais deixe de obedecer ao seu pastor ou líder]”,
enfatiza o reverendo.
-Além disso, se ensina também [sem a frase explicita, mas nas
entrelinhas] que “Deus é Pentecostal”, depois “evangélico”, e, depois de
tudo…, quem sabe…, talvez… Deus seja “cristão” no sentido lato do
termo. Mas apenas muito “quem sabe”… Quando falo de “Igreja Pentecostal”
me refiro mais ao conceito e práticas do que ao um nome ou placa –
contextualiza Caio Fábio, antes de apontar outros aspectos que ele
define como deficiências na doutrina pentecostal: “Com tal
espiritualidade não é possível viver com lucidez, sobriedade,
simplicidade, humanidade, solidariedade indiscriminada e caráter de
Cristo em nós. Entenda: falei não de pessoas e nem de uma sigla, mas
apenas de um espírito que permeia quase toda a espiritualidade
‘evangélica’”.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Caio Fábio crítica lideranças pentecostais e afirma que personagem Tufão, de Avenida Brasil, tem “muito mais caráter que a maioria dos pastores”. Leia na íntegra
O reverendo Caio Fábio publicou uma reflexão sobre o movimento evangélico e as características do movimento pentecostal no Brasil.
Em sua página no Facebook, Caio Fábio usou o personagem Tufão, da novela Avenida Brasil, para ilustrar a avaliação de caráter feita por ele sobre os líderes evangélicos brasileiros: “A coisa ficou tão 171 em tudo que não titubeio em afirmar que o personagem Tufão da novela Avenida Brasil é muito mais gente de caráter do que a maioria dos pastores 171 que em nome de ‘Deus’ fazem do povo os ‘bichos do jogo’”, pontua.
Caio Fábio define como evangélicos “todos os grupos não católicos de confissão bíblica no país” e afirma que “o Pentecostalismo, em linhas gerais, não é predestinista-divino da segurança da salvação [como são os Reformados], embora seja predestinista-humano do inferno, quando pela certeza de que ‘fora dos cultos e das frequências e filiação à igreja local não há salvação’”, observa, mencionando a doutrina que muitas igrejas evangélicas adotam para enfatizar que a salvação deve ser cultivada.
O texto de Caio Fábio traz ainda, críticas ao comportamento resultante dos ensinamentos pregados na maioria das igrejas pentecostais: “Assim nasce a ufania de que o crente pentecostal tem um poder espiritual maior do que todos os demais, pela certeza de que se houver observância aos ditames morais e aos costumes espirituais da ‘igreja’ a pessoa se torna santa, e, portanto, superior a todos os demais humanos no planeta [caso não faça nenhuma irregularidade bíblico comportamental e jamais deixe de obedecer ao seu pastor ou líder]”, enfatiza o reverendo.
-Além disso, se ensina também [sem a frase explicita, mas nas entrelinhas] que “Deus é Pentecostal”, depois “evangélico”, e, depois de tudo…, quem sabe…, talvez… Deus seja “cristão” no sentido lato do termo. Mas apenas muito “quem sabe”… Quando falo de “Igreja Pentecostal” me refiro mais ao conceito e práticas do que ao um nome ou placa – contextualiza Caio Fábio, antes de apontar outros aspectos que ele define como deficiências na doutrina pentecostal: “Com tal espiritualidade não é possível viver com lucidez, sobriedade, simplicidade, humanidade, solidariedade indiscriminada e caráter de Cristo em nós. Entenda: falei não de pessoas e nem de uma sigla, mas apenas de um espírito que permeia quase toda a espiritualidade ‘evangélica’”.
Em sua página no Facebook, Caio Fábio usou o personagem Tufão, da novela Avenida Brasil, para ilustrar a avaliação de caráter feita por ele sobre os líderes evangélicos brasileiros: “A coisa ficou tão 171 em tudo que não titubeio em afirmar que o personagem Tufão da novela Avenida Brasil é muito mais gente de caráter do que a maioria dos pastores 171 que em nome de ‘Deus’ fazem do povo os ‘bichos do jogo’”, pontua.
Caio Fábio define como evangélicos “todos os grupos não católicos de confissão bíblica no país” e afirma que “o Pentecostalismo, em linhas gerais, não é predestinista-divino da segurança da salvação [como são os Reformados], embora seja predestinista-humano do inferno, quando pela certeza de que ‘fora dos cultos e das frequências e filiação à igreja local não há salvação’”, observa, mencionando a doutrina que muitas igrejas evangélicas adotam para enfatizar que a salvação deve ser cultivada.
O texto de Caio Fábio traz ainda, críticas ao comportamento resultante dos ensinamentos pregados na maioria das igrejas pentecostais: “Assim nasce a ufania de que o crente pentecostal tem um poder espiritual maior do que todos os demais, pela certeza de que se houver observância aos ditames morais e aos costumes espirituais da ‘igreja’ a pessoa se torna santa, e, portanto, superior a todos os demais humanos no planeta [caso não faça nenhuma irregularidade bíblico comportamental e jamais deixe de obedecer ao seu pastor ou líder]”, enfatiza o reverendo.
-Além disso, se ensina também [sem a frase explicita, mas nas entrelinhas] que “Deus é Pentecostal”, depois “evangélico”, e, depois de tudo…, quem sabe…, talvez… Deus seja “cristão” no sentido lato do termo. Mas apenas muito “quem sabe”… Quando falo de “Igreja Pentecostal” me refiro mais ao conceito e práticas do que ao um nome ou placa – contextualiza Caio Fábio, antes de apontar outros aspectos que ele define como deficiências na doutrina pentecostal: “Com tal espiritualidade não é possível viver com lucidez, sobriedade, simplicidade, humanidade, solidariedade indiscriminada e caráter de Cristo em nós. Entenda: falei não de pessoas e nem de uma sigla, mas apenas de um espírito que permeia quase toda a espiritualidade ‘evangélica’”.
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