Quero
tecer alguns comentários que julgo importantes para analisarmos nestas
eleições, o voto e o posicionamento dos evangélicos.
1- Mais uma vez fica
provado que grande parte da imprensa quer nos alijar do processo
eleitoral. Este é um joguinho medíocre e retrógrado de tentar nos
alienar do processo social, dizendo que misturamos religião com
política. É a coisa mais baixa e medíocre do jornalismo tendencioso.
“Não adianta chorar”, nós vamos influenciar o processo político
brasileiro, mesmo que os ímpios não gostem ou que evangélicos tenham
preconceito. Fazemos isto porque estamos no Estado Democrático de
Direito e somos cidadãos livres para expressar opiniões e votarmos em
quem quisermos.
2- Depois desta eleição
acredito que muitos líderes evangélicos vão ter cuidado ao manifestar
sua opinião sobre questões políticas, não envolvendo o nome da igreja e
sim suas convicções.
3- A partir desta
eleição, os candidatos a cargos majoritários (prefeitos, governadores e
presidentes) vão tomar muito cuidado ao fazerem leis para beneficiar o
que os ativistas gays desejam, bem como materiais didáticos que vão
contra os princípios da família tradicional.
4- Segundo o deputado
ativista gay Jean Wyllys, a eleição de representantes da comunidade gay
foi uma vergonha. Juntando todos os candidatos declaradamente gays no
Brasil, não chegaram a 150 mil votos. Se eu não estiver enganado, só
elegeram 1 vereador.
5- O povo evangélico no
Brasil não se impressione porque em São Paulo foi eleito um candidato a
prefeito, o Sr. Fernando Haddad, sendo tremendamente bombardeado
principalmente por mim, por suas posturas que vão contra nossos
princípios, porque o número de prefeitos eleitos neste país,
decididamente com os votos evangélicos, desculpe-me a expressão popular:
“arrebentou a boca do balão”. Fora isto, foram eleitos milhares de
vereadores evangélicos, dezenas e dezenas de prefeitos evangélicos, sem
contar o número gigante de candidatos evangélicos a vice-prefeito, foi
um verdadeiro show! Vamos ver se a imprensa vai fazer um levantamento
para confirmar o que estou falando.
6- Por bondade, graça e
misericórdia de Deus, apoiamos 18 candidatos a vereador (segundo
especialistas, a eleição política mais difícil é a de vereador), 16
foram eleitos, incluindo, entre eles, o irmão Alexandre Isquierdo,
membro de nossa igreja, oitavo vereador mais votado no Rio de Janeiro.
Ajudamos diretamente, com nosso apoio, 25 candidatos a prefeito: 18
venceram e 7 foram derrotados.
7- Não encaro eleição
como um jogo de futebol, que alguém ganha ou perde, encaro sim como uma
oportunidade de manifestar os princípios, crenças e valores que temos
para fazer a diferença na sociedade. Por isso, a maior prova de que esta
minha posição é correta, que mesmo eu apoiando candidatos que perdem a
eleição, sou o líder evangélico mais requisitado e mais questionado pela
imprensa. Tributo isto a Deus, mas é uma pergunta que eu faço para os
que criticam a minha atuação: onde estãos os líderes que apoiaram quem
venceu? Qual é o jornal que os citam? São chamados para dar entrevista
aonde? São questionados por seus princípios quando?
Povo de Deus, vamos abrir os olhos, não
vamos ser medíocres. Estamos aqui nesta terra para fazer a diferença em
todos os níveis e setores da sociedade. Não vou me calar! Sempre me
posicionarei! Nunca me calei diante dos desafios daqueles que querem nos
calar ou minar a nossa fé. Pela graça e bondade de Deus, tenho
enfrentado toda essa gente, sendo muitas vezes ameaçado, caluniado,
difamado, processado, mas eles não vão me calar PORQUE MAIOR É O QUE
ESTÁ CONOSCO DO QUE OS QUE ESTÃO COM ELES. SE NÓS NOS CALARMOS, OS
DEPRAVADOS, ATEUS, HUMANISTAS, E ETC, VÃO DITAR AS NORMAS PARA A
SOCIEDADE.
DEUS NÃO ME LEVANTOU PARA EU ME ESCONDER, MAS PARA ME POSICIONAR.
PS: Em tempo, quero dar
os parabéns ao nosso irmão em cristo, Neilton Mulin, que foi eleito
prefeito do segundo maior colégio eleitoral do Estado do Rio de Janeiro,
que é a cidade de São Gonçalo, usando todo dia, desde o primeiro turno,
no seu horário eleitoral, uma fala nossa.
Estavam contra ele: o governador do
Estado, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a
presidente Dilma Rousseff, os senadores Lindbergh Farias e Marcelo
Crivella, inclusive meu irmão, o deputado Samuel Malafaia, que não quis
seguir minha orientação. Todos eles apareceram no programa eleitoral do
candidato derrotado.
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