Certa vez Deus me disse: Bem aventurados os flexíveis, porque eles não quebrarão.
Se a paciência é a mãe das virtudes, o pai será flexionável, ou adaptável à necessidade da mãe, inquestionável verdade, pois na velocidade em que as coisas se adaptam à realidades cada vez mais mutáveis, mais se faz necessária a virtude de se lidar com os desacertos inevitáveis de quem tenta acertar, e é claro, os que realmente sofrem são os inflexíveis, os tradicionais, os que não se transformam pela renovação da mente.
A única certeza que temos é a da mudança, mudar é preciso, pois é nessa óptica que o futuro deixa de ser futuro para se tornar o presente que um dia será passado. Não tenha medo das mudanças, Jesus foi novo, sem contudo, evocar a si a originalidade, Ele sempre se referiu, em seus novos discursos, à palavra já escrita, através da informação: Está escrito.
Busque novidade, busque flexionar seus pensamentos, mas nunca tire suas bases do eterno. Existem dois motores que impulsionam a vida, um deles chama-se paixão, o outro chama-se propósito.
A paixão é efêmera, dá grandes impulsos á vida, mas nem sempre são impulsos governáveis, geram grandes velocidades, mas não nos levam a grandes distâncias, subimos montanhas com ela, mas ela nos nega o freio, nos dá uma grande flexibilidade, mas não nos dá suporte e estabilidade.
O propósito é eterno, geralmente não se mistura a adrenalina, mas nos permite sonhar, sonhar sonhos duradouros, flexibilizar sem medo, porque sua base está firmada na Rocha irremovível e eterna.
Não negocie o direito do viver com propósitos inegociáveis em suas bases, mas flexíveis enquanto existência for.
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