segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
A bênção de Abraão
[…] para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. (Gálatas 3:14)
A bênção de Deus dada a Abraão foi transmitida ao seu primogênito e alcançou o Senhor Jesus. Ele, por Sua vez, nos concedeu a maior bênção de todas: o Espírito Santo, a riqueza incomparável que os homens podem receber neste mundo. Por meio dessa bênção, proclamamos a grandeza de Deus e Sua vontade de salvar a todos, garantindo-lhes o direito de entrar no Reino dos Céus.

Ester Bezerra
Bendizer sempre
E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis. Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção. (1 Pedro 3:8-9)
O Senhor nos ensina que devemos compartilhar com o próximo o amor, a misericórdia e a paciência que recebemos dEle. Devemos agir com prazer e alegria, não revidando ofensas ou injúrias. Fomos chamados para revelar o amor que vem do próprio Deus, como filhos herdeiros da bênção. Essa fé na misericórdia e justiça divina deve ser anunciada a todos.

Ester Bezerra
Eu não me misturo!
Moro na Zona Leste de São Paulo, onde temos um bordão engraçado e meio moleque que diz: “Tamo junto e misturado”. Mesmo que seja dita em tom de brincadeira ou absolutamente descontraída, a frase expressa a seguinte ideia: Eu e você somos um, amalgamados, unidos, incorporados, conciliados... Sujeitos a dores, medos, decepções, alegrias, tristezas, expectativas... Somos gente! Se precisar de mim, estou aqui. Estamos juntos. Se doer em você, ou se te alegrar... Estamos misturados.
Para mim, esse “jeito povão de ser” traz um sentimento que agrada a Deus. Mais: ele explica que de fato somos feitos do mesmo material e viemos da mesma raiz. Jesus nunca olhou para alguém com reprovação ou como alguém desprezível. De repente, ele até poderia - afinal, Ele era o Filho de Deus!
Não! Ele não se apegou ao seu título (ou títulos) que as Escrituras lhe atribuem para colocar ninguém em seu “devido lugar” inferior, ou seja, em sua insignificância diante do Todo-Poderoso. Gosto quando Ele diz: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (João 15.15)
Com isso, Ele queria dizer: Sou Senhor sim, mas vocês são meus amigos. E por vocês, Eu vim. E pra vocês, Eu faço. E com vocês, Eu fico.
Vivemos em um mundo, onde nos deparamos como o nosso igual jogado na sarjeta. Ali come, ali defeca, ali dorme, ali sobrevive... É bem verdade que alguns se importam. Mas são poucos, muito poucos. Na verdade, não estamos com eles, juntos e misturados. Se estivéssemos, muito dessas tristes histórias seriam transformadas.
Dentro das igrejas também temos realidade semelhante. Os que são; os que não são. Os que podem; os que não podem. Os que têm amigos; os que estão isolados. Os que são acolhidos; os que são ignorados. Dentro da sinagoga Jesus pregou: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Isaías 61.1). Disse ainda, no mesmo texto:
“Porque eu, o Senhor, amo a equidade, e detesto o fruto da rapina” (v. 8a). Ele pregou e saiu. Falou a verdade e foi realizar sua obra. Todos aqueles que quiseram estar juntos e misturados com Ele não foram ignorados. Foram aceitos. Foram acolhidos. Foram importantes.
Assim, Ele andava, agregava, ensinava, amava. Sem grupinhos, mas com um grande rebanho que crescia e aprendia pelo exemplo. E continua crescendo e aprendendo. Jesus! Que figura! Que homem! Que Deus!
Mesmo podendo ser (e sendo) diferente, fez-se igual.
Ele bateu um dia na porta da casa do Zé ninguém. Foi lá, bateu papo, sorriu, ensinou, alegrou. Ele parou para conversar com uma mulher de outro povo, sem guerras, sem acusações, mas com a sabedoria e o conhecimento que eram necessários para levar cura – sem acusações – e esperança – sem ilusão – a um coração aflito, cansado e duvidoso de seu valor.
Com seus relacionamentos Jesus demonstrava que estava junto e misturado a todas aquelas pessoas. Principalmente àqueles que se sentiam pobres (em todos os sentidos), sozinhos, ignorados, abandonados, sem amigos, sem pastor...
Gente que passou a conhecer Aquele que havia sido profetizado por Isaías: o Emanuel, Deus conosco. Gente que não via nEle nenhuma beleza, nem formosura, mas que era atraída pelo olhar compassivo e pelas palavras de esperança e sem nenhuma pretensão, que não fosse o Amor. Sim, com “a” maiúsculo. Amor sem pedir nada em troca, a não ser o coração de filho.
Com isso, Ele estava continuamente declarando: “Desci para me misturar. Para sentir o mesmo que você. Para ter a experiência da lágrima e do riso; da angústia e da esperança; da vida e da morte”.
É isso, amigos. Jesus, o Filho misturado ao Pai, que por fim, decidiu, juntar-se ao homem. “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57.15)
Tudo coopera para o bem
Coisa irritante é a linguagem dos clichês: expressões repetidas à exaustão que se tornam verdade, não pela sabedoria que encerram, mas pela insistência do uso. ''A voz do povo é a voz de Deus'', ''Deus escreve certo por linhas tortas'', ''Deus ajuda quem madruga'', ''Quando Deus fecha uma porta, é porque vai abrir outra melhor'', são algumas expressões da cultura popular tratadas como verdade e, para alguns, verdade bíblica.
Pior é quando as expressões bíblicas são pronunciadas literalmente, sem a devida atenção ao significado por trás das palavras. Isso acontece quando as pessoas ''tiram o texto do contexto'', isto é, isolam uma afirmação e a interpretam segundo sua conveniência, deixando de levar em consideração o que o autor pretendia. ''Jesus Cristo é o Senhor'', por exemplo, pode tanto significar que ''não há nada que Ele não possa fazer por você'' quanto ''você deve fazer tudo por Ele''. Evidentemente, o segundo significado é o bíblico: Jesus é o Senhor para que ao nome dele se dobre todo joelho.
Uma das expressões bíblicas mais repetidas fora do contexto é a famosa frase ''todas as coisas cooperam para o bem'' (Romanos 8.28). Lembro do professor da escola bíblica que interpretou este texto bíblico contando a história do crente que teve seu carro roubado e abandonado sem gasolina no alto da serra justamente no dia em que sua cidade foi alagada. Isto é, se o carro não tivesse sido roubado (coisa ruim) não seria poupado do alagamento (coisa boa). Conclusão: todas as coisas (roubo do carro) cooperam para o bem (ter o carro em terra seca numa cidade onde todos os carros estão boiando).
As notas de rodapé da Bíblia NVI (Nova Versão Internacional), oferecem outra possibilidade de tradução do texto. Em vez de ''tudo coopera para o bem'' e mesmo ''Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam'', a melhor opção é ''Deus coopera juntamente com aqueles que o amam, para trazer à existência o que é bom''.
Na primeira tradução (Deus age em todas as coisas), Deus é um solucionador de problemas; na segunda (Deus coopera juntamente com aqueles), um solucionador de pessoas. Na primeira, Deus faz coisas para as pessoas; na segunda, Deus faz coisas com as pessoas. Na primeira, Deus abençoa pessoas independentemente da ação das pessoas; na segunda, Deus abençoa pessoas num relacionamento com ele. Na primeira, Deus faz coisas pelas pessoas; na segunda, Deus capacita as pessoas a fazer coisas. Na primeira, ficamos à espera dos sinais de Jesus; na segunda, agimos com ousadia para fazer sinais em seu nome, pois aquele que crê em mim, disse Jesus (João 14.12), ''fará também as obras que tenho realizado e coisas ainda maiores''.
Quando Ele vem?
“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17:26-30)
Alguém disse: “As pessoas vivem como se Jesus não fosse voltar”. Concordo com isso, porém, penso que muitas destas pessoas nem imaginam que Ele voltará. Talvez vivam como se Ele não fosse voltar porque desconhecem essa verdade!
Muitas pessoas não conhecem a Bíblia, embora muitas destas a tenham em suas casas, estantes, criados-mudos, mesas... Ou a um clique em seu PC ou Notebook e a um toque em seu tablet ou smartphone...
Não sabem o que está escrito em Mateus 24. As muitas orientações de Jesus descritas ali. Muitas só “conhecem”o Salmos 91, quase sempre aberto sobre alguma superfície e com a página amarelada e às vezes empoeirada; ou talvez o Salmos 23, e dele consigam até declarar o que está no início do texto: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.
Não sei se a gente pode “culpar” as pessoas por não saberem que Jesus vai voltar. De ignorar o que é a maior esperança daquele que crê Nele; que crê em Deus verdadeiramente...
Para nós, crentes, é obvio que Jesus vai voltar. Ele mesmo disse isso! Nós lemos. Nós sabemos. Nós desejamos.
Mas e as pessoas que não são da igreja?
Infelizmente, não somos estimulados a falar da volta do Filho de Deus. Não usamos essa verdade esperançosa como argumento evangelístico. Mas, também... ouvimos pouco a respeito disso. Pregamos pouco a esse respeito. Muito embora essa seja a mensagem que sempre deve ser pregada, junto com o amor de Deus, Seu reino, Sua misericórdia e perdão, o sacrifício de Cristo que morreu em nosso lugar... Sim! Essa mensagem é muito importante. A “volta” ou “segunda vinda” é o poder resgatador para todos aqueles que creram, no passado; que creem hoje; e que crerão amanhã.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?, Paulo questionou em Romanos 10:14.
Como desejarão se não ouvirem?, pergunto.
Os sinais assustadores elencados em Mateus 24 – que, aliás, são motivo de grandes controvérsias – servem de alerta para que possamos nos lembrar aquilo que o próprio Jesus disse aos discípulos: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24:27). Aleluia!
Vai ser tudo tão rápido.
Hoje dizemos: Está demorando. Quando Ele vem?
Mas quando vier será tão rápido: “...como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente...”
Não compreendemos direito a respeito da volta. As discussões teológicas dividem as opiniões. Talvez os mal-entendidos distanciem essa verdade poderosa e esperançosa dos púlpitos, que se tornam escassos de mensagens sobre a volta de Cristo.
Quando Ele vem? Quem vem?, perguntaria o leigo ou o “ímpio”, que talvez só o seja porque desconhece que Ele vem.
Ninguém de fato sabe. Essa data não está revelada. Mas os sinais estão postos. Todos os dias. Incontestáveis. Mas quando Ele vem?
Pedro disse: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3:8)
Então, precisamos estar conscientes e preparados porque o dia vem. Ele vem! Sim, Jesus vem!
Também precisamos espalhar essa notícia!
Versiculo de Hoje Segunda, 13 de janeiro de 2025
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Gálatas 2:20Palavra de Hoje Um toque do Espírito Santo Segunda, 13 de janeiro de 2025
Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.
- 2 Timóteo 1:7
Neste mundo, há muitas coisas que podem nos desanimar. Preocupações, imprevistos, pessoas... a lista é longa. Porém, quem crê no Senhor só precisa de uma coisa para encorajá-lo: o toque do Espírito Santo de Deus!
Quando recebemos o Senhor Jesus, o Espírito Santo vem habitar em nós. A sua presença nos transforma e, à medida que permanecemos fiéis a Deus buscando mais dele, aprendemos a ser guiados pelo seu Espírito e a viver dentro da sua vontade.
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
- Gálatas 5:22-23
O Espírito Santo permite-nos enfrentar os desafios que a vida nos apresenta e fazê-lo de uma forma que glorifique o Pai. Com o Espírito de Deus em nós aprendemos a ser fortes em meio às dificuldades diárias, sabendo que não lutamos sozinhos: Deus luta conosco e por nós!
Peça agora uma nova unção do Espírito Santo e você verá como receberá força e coragem para viver cada dia para a glória de Deus. Permita que o Espírito Santo toque seu coração hoje.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
Que a bênção esteja contigo
O SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus. (Deuteronômio 28:8)
Deus ordenou que a bênção acompanhe os Seus escolhidos aonde forem. Onde colocarem suas mãos, a bênção virá para cumprir a Sua Palavra, permitindo que os justos O honrem e O santifiquem em suas vidas.

Ester Bezerra
O tesouro do Senhor

O SENHOR te abrirá o Seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. (Deuteronômio 28:12)
Aos Seus filhos, que obedecem à Sua Palavra, Deus promete abrir o Seu tesouro, enviando chuvas no tempo certo e abençoando todo o trabalho de suas mãos. Esses filhos terão condições de emprestar, mas não precisarão pedir emprestado, pois terão em abundância.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Lábios justos

Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento. A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores. (Provérbios 10:21-22)
Os que conhecem a Deus têm prazer em compartilhar Sua grandeza e misericórdia. Já os que vivem sem entendimento sofrem e perecem, desconhecendo o desejo de Deus de abençoar com riquezas e vida abundante.

Ester Bezerra
A bênção de Abraão
[…] para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. (Gálatas 3:14)
A bênção de Deus dada a Abraão foi transmitida ao seu primogênito e alcançou o Senhor Jesus. Ele, por Sua vez, nos concedeu a maior bênção de todas: o Espírito Santo, a riqueza incomparável que os homens podem receber neste mundo. Por meio dessa bênção, proclamamos a grandeza de Deus e Sua vontade de salvar a todos, garantindo-lhes o direito de entrar no Reino dos Céus.

Ester Bezerra
Bendizer sempre
E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis. Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção. (1 Pedro 3:8-9)
O Senhor nos ensina que devemos compartilhar com o próximo o amor, a misericórdia e a paciência que recebemos dEle. Devemos agir com prazer e alegria, não revidando ofensas ou injúrias. Fomos chamados para revelar o amor que vem do próprio Deus, como filhos herdeiros da bênção. Essa fé na misericórdia e justiça divina deve ser anunciada a todos.

Ester Bezerra
Eu não me misturo!
Moro na Zona Leste de São Paulo, onde temos um bordão engraçado e meio moleque que diz: “Tamo junto e misturado”. Mesmo que seja dita em tom de brincadeira ou absolutamente descontraída, a frase expressa a seguinte ideia: Eu e você somos um, amalgamados, unidos, incorporados, conciliados... Sujeitos a dores, medos, decepções, alegrias, tristezas, expectativas... Somos gente! Se precisar de mim, estou aqui. Estamos juntos. Se doer em você, ou se te alegrar... Estamos misturados.
Para mim, esse “jeito povão de ser” traz um sentimento que agrada a Deus. Mais: ele explica que de fato somos feitos do mesmo material e viemos da mesma raiz. Jesus nunca olhou para alguém com reprovação ou como alguém desprezível. De repente, ele até poderia - afinal, Ele era o Filho de Deus!
Não! Ele não se apegou ao seu título (ou títulos) que as Escrituras lhe atribuem para colocar ninguém em seu “devido lugar” inferior, ou seja, em sua insignificância diante do Todo-Poderoso. Gosto quando Ele diz: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (João 15.15)
Com isso, Ele queria dizer: Sou Senhor sim, mas vocês são meus amigos. E por vocês, Eu vim. E pra vocês, Eu faço. E com vocês, Eu fico.
Vivemos em um mundo, onde nos deparamos como o nosso igual jogado na sarjeta. Ali come, ali defeca, ali dorme, ali sobrevive... É bem verdade que alguns se importam. Mas são poucos, muito poucos. Na verdade, não estamos com eles, juntos e misturados. Se estivéssemos, muito dessas tristes histórias seriam transformadas.
Dentro das igrejas também temos realidade semelhante. Os que são; os que não são. Os que podem; os que não podem. Os que têm amigos; os que estão isolados. Os que são acolhidos; os que são ignorados. Dentro da sinagoga Jesus pregou: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Isaías 61.1). Disse ainda, no mesmo texto:
“Porque eu, o Senhor, amo a equidade, e detesto o fruto da rapina” (v. 8a). Ele pregou e saiu. Falou a verdade e foi realizar sua obra. Todos aqueles que quiseram estar juntos e misturados com Ele não foram ignorados. Foram aceitos. Foram acolhidos. Foram importantes.
Assim, Ele andava, agregava, ensinava, amava. Sem grupinhos, mas com um grande rebanho que crescia e aprendia pelo exemplo. E continua crescendo e aprendendo. Jesus! Que figura! Que homem! Que Deus!
Mesmo podendo ser (e sendo) diferente, fez-se igual.
Ele bateu um dia na porta da casa do Zé ninguém. Foi lá, bateu papo, sorriu, ensinou, alegrou. Ele parou para conversar com uma mulher de outro povo, sem guerras, sem acusações, mas com a sabedoria e o conhecimento que eram necessários para levar cura – sem acusações – e esperança – sem ilusão – a um coração aflito, cansado e duvidoso de seu valor.
Com seus relacionamentos Jesus demonstrava que estava junto e misturado a todas aquelas pessoas. Principalmente àqueles que se sentiam pobres (em todos os sentidos), sozinhos, ignorados, abandonados, sem amigos, sem pastor...
Gente que passou a conhecer Aquele que havia sido profetizado por Isaías: o Emanuel, Deus conosco. Gente que não via nEle nenhuma beleza, nem formosura, mas que era atraída pelo olhar compassivo e pelas palavras de esperança e sem nenhuma pretensão, que não fosse o Amor. Sim, com “a” maiúsculo. Amor sem pedir nada em troca, a não ser o coração de filho.
Com isso, Ele estava continuamente declarando: “Desci para me misturar. Para sentir o mesmo que você. Para ter a experiência da lágrima e do riso; da angústia e da esperança; da vida e da morte”.
É isso, amigos. Jesus, o Filho misturado ao Pai, que por fim, decidiu, juntar-se ao homem. “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.” (Isaías 57.15)
Tudo coopera para o bem
Coisa irritante é a linguagem dos clichês: expressões repetidas à exaustão que se tornam verdade, não pela sabedoria que encerram, mas pela insistência do uso. ''A voz do povo é a voz de Deus'', ''Deus escreve certo por linhas tortas'', ''Deus ajuda quem madruga'', ''Quando Deus fecha uma porta, é porque vai abrir outra melhor'', são algumas expressões da cultura popular tratadas como verdade e, para alguns, verdade bíblica.
Pior é quando as expressões bíblicas são pronunciadas literalmente, sem a devida atenção ao significado por trás das palavras. Isso acontece quando as pessoas ''tiram o texto do contexto'', isto é, isolam uma afirmação e a interpretam segundo sua conveniência, deixando de levar em consideração o que o autor pretendia. ''Jesus Cristo é o Senhor'', por exemplo, pode tanto significar que ''não há nada que Ele não possa fazer por você'' quanto ''você deve fazer tudo por Ele''. Evidentemente, o segundo significado é o bíblico: Jesus é o Senhor para que ao nome dele se dobre todo joelho.
Uma das expressões bíblicas mais repetidas fora do contexto é a famosa frase ''todas as coisas cooperam para o bem'' (Romanos 8.28). Lembro do professor da escola bíblica que interpretou este texto bíblico contando a história do crente que teve seu carro roubado e abandonado sem gasolina no alto da serra justamente no dia em que sua cidade foi alagada. Isto é, se o carro não tivesse sido roubado (coisa ruim) não seria poupado do alagamento (coisa boa). Conclusão: todas as coisas (roubo do carro) cooperam para o bem (ter o carro em terra seca numa cidade onde todos os carros estão boiando).
As notas de rodapé da Bíblia NVI (Nova Versão Internacional), oferecem outra possibilidade de tradução do texto. Em vez de ''tudo coopera para o bem'' e mesmo ''Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam'', a melhor opção é ''Deus coopera juntamente com aqueles que o amam, para trazer à existência o que é bom''.
Na primeira tradução (Deus age em todas as coisas), Deus é um solucionador de problemas; na segunda (Deus coopera juntamente com aqueles), um solucionador de pessoas. Na primeira, Deus faz coisas para as pessoas; na segunda, Deus faz coisas com as pessoas. Na primeira, Deus abençoa pessoas independentemente da ação das pessoas; na segunda, Deus abençoa pessoas num relacionamento com ele. Na primeira, Deus faz coisas pelas pessoas; na segunda, Deus capacita as pessoas a fazer coisas. Na primeira, ficamos à espera dos sinais de Jesus; na segunda, agimos com ousadia para fazer sinais em seu nome, pois aquele que crê em mim, disse Jesus (João 14.12), ''fará também as obras que tenho realizado e coisas ainda maiores''.
Quando Ele vem?
“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17:26-30)
Alguém disse: “As pessoas vivem como se Jesus não fosse voltar”. Concordo com isso, porém, penso que muitas destas pessoas nem imaginam que Ele voltará. Talvez vivam como se Ele não fosse voltar porque desconhecem essa verdade!
Muitas pessoas não conhecem a Bíblia, embora muitas destas a tenham em suas casas, estantes, criados-mudos, mesas... Ou a um clique em seu PC ou Notebook e a um toque em seu tablet ou smartphone...
Não sabem o que está escrito em Mateus 24. As muitas orientações de Jesus descritas ali. Muitas só “conhecem”o Salmos 91, quase sempre aberto sobre alguma superfície e com a página amarelada e às vezes empoeirada; ou talvez o Salmos 23, e dele consigam até declarar o que está no início do texto: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.
Não sei se a gente pode “culpar” as pessoas por não saberem que Jesus vai voltar. De ignorar o que é a maior esperança daquele que crê Nele; que crê em Deus verdadeiramente...
Para nós, crentes, é obvio que Jesus vai voltar. Ele mesmo disse isso! Nós lemos. Nós sabemos. Nós desejamos.
Mas e as pessoas que não são da igreja?
Infelizmente, não somos estimulados a falar da volta do Filho de Deus. Não usamos essa verdade esperançosa como argumento evangelístico. Mas, também... ouvimos pouco a respeito disso. Pregamos pouco a esse respeito. Muito embora essa seja a mensagem que sempre deve ser pregada, junto com o amor de Deus, Seu reino, Sua misericórdia e perdão, o sacrifício de Cristo que morreu em nosso lugar... Sim! Essa mensagem é muito importante. A “volta” ou “segunda vinda” é o poder resgatador para todos aqueles que creram, no passado; que creem hoje; e que crerão amanhã.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?, Paulo questionou em Romanos 10:14.
Como desejarão se não ouvirem?, pergunto.
Os sinais assustadores elencados em Mateus 24 – que, aliás, são motivo de grandes controvérsias – servem de alerta para que possamos nos lembrar aquilo que o próprio Jesus disse aos discípulos: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24:27). Aleluia!
Vai ser tudo tão rápido.
Hoje dizemos: Está demorando. Quando Ele vem?
Mas quando vier será tão rápido: “...como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente...”
Não compreendemos direito a respeito da volta. As discussões teológicas dividem as opiniões. Talvez os mal-entendidos distanciem essa verdade poderosa e esperançosa dos púlpitos, que se tornam escassos de mensagens sobre a volta de Cristo.
Quando Ele vem? Quem vem?, perguntaria o leigo ou o “ímpio”, que talvez só o seja porque desconhece que Ele vem.
Ninguém de fato sabe. Essa data não está revelada. Mas os sinais estão postos. Todos os dias. Incontestáveis. Mas quando Ele vem?
Pedro disse: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3:8)
Então, precisamos estar conscientes e preparados porque o dia vem. Ele vem! Sim, Jesus vem!
Também precisamos espalhar essa notícia!
Versiculo de Hoje Segunda, 13 de janeiro de 2025
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Gálatas 2:20Palavra de Hoje Um toque do Espírito Santo Segunda, 13 de janeiro de 2025
Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.
- 2 Timóteo 1:7
Neste mundo, há muitas coisas que podem nos desanimar. Preocupações, imprevistos, pessoas... a lista é longa. Porém, quem crê no Senhor só precisa de uma coisa para encorajá-lo: o toque do Espírito Santo de Deus!
Quando recebemos o Senhor Jesus, o Espírito Santo vem habitar em nós. A sua presença nos transforma e, à medida que permanecemos fiéis a Deus buscando mais dele, aprendemos a ser guiados pelo seu Espírito e a viver dentro da sua vontade.
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
- Gálatas 5:22-23
O Espírito Santo permite-nos enfrentar os desafios que a vida nos apresenta e fazê-lo de uma forma que glorifique o Pai. Com o Espírito de Deus em nós aprendemos a ser fortes em meio às dificuldades diárias, sabendo que não lutamos sozinhos: Deus luta conosco e por nós!
Peça agora uma nova unção do Espírito Santo e você verá como receberá força e coragem para viver cada dia para a glória de Deus. Permita que o Espírito Santo toque seu coração hoje.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
Que a bênção esteja contigo
O SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus. (Deuteronômio 28:8)
Deus ordenou que a bênção acompanhe os Seus escolhidos aonde forem. Onde colocarem suas mãos, a bênção virá para cumprir a Sua Palavra, permitindo que os justos O honrem e O santifiquem em suas vidas.

Ester Bezerra
O tesouro do Senhor

O SENHOR te abrirá o Seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. (Deuteronômio 28:12)
Aos Seus filhos, que obedecem à Sua Palavra, Deus promete abrir o Seu tesouro, enviando chuvas no tempo certo e abençoando todo o trabalho de suas mãos. Esses filhos terão condições de emprestar, mas não precisarão pedir emprestado, pois terão em abundância.
