Um desvio milionário de verba pública foi revelado pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, à revista Veja. A entidade é uma ONG criada por petistas da Bahia e foi escolhida, em 2008, pelo governo do estado, para construção de 1120 casas populares para famílias de baixa renda. Recursos do Fundo de Combate à Pobreza para o projeto somam R$ 17,9 milhões. O Instituto é investigado pelo Ministério Público desde 2010 e já havia provas de que parte do dinheiro desapareceu. Em entrevista à publicação, a presidente revelou que a entidade foi criada com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia. Entre os apontados como envolvidas no esquema estão dirigentes locais e o candidato do PT ao governo estadual, Rui Costa, que recebiam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil reais por mês. Para desviar os fundos, a entidade simulava prestação de serviço com os recursos recebidos e fiscalização dos próprios petistas. Posteriormente, o dinheiro era repassado para candidatos. Quando um acordo pagava a construção de 1000 casas, por exemplo, apenas 100 eram construídas. Cerca de R$ 50 milhões foram movimentados desde 2004. Para Dalva, é "impossível" que o governador Jaques Wagner não soubesse dos desvios, apesar de não o acusar. "Vou levar todos esses fatos ao conhecimento do Ministério Público. Quero encerrar esse assunto, parar de ser perseguida. O ônus ficou todo comigo", disse
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sábado, 20 de setembro de 2014
Instituto Brasil desviou cerca de R$ 50 milhões para PT da Bahia, afirma presidente
Um desvio milionário de verba pública foi revelado pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, à revista Veja. A entidade é uma ONG criada por petistas da Bahia e foi escolhida, em 2008, pelo governo do estado, para construção de 1120 casas populares para famílias de baixa renda. Recursos do Fundo de Combate à Pobreza para o projeto somam R$ 17,9 milhões. O Instituto é investigado pelo Ministério Público desde 2010 e já havia provas de que parte do dinheiro desapareceu. Em entrevista à publicação, a presidente revelou que a entidade foi criada com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia. Entre os apontados como envolvidas no esquema estão dirigentes locais e o candidato do PT ao governo estadual, Rui Costa, que recebiam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil reais por mês. Para desviar os fundos, a entidade simulava prestação de serviço com os recursos recebidos e fiscalização dos próprios petistas. Posteriormente, o dinheiro era repassado para candidatos. Quando um acordo pagava a construção de 1000 casas, por exemplo, apenas 100 eram construídas. Cerca de R$ 50 milhões foram movimentados desde 2004. Para Dalva, é "impossível" que o governador Jaques Wagner não soubesse dos desvios, apesar de não o acusar. "Vou levar todos esses fatos ao conhecimento do Ministério Público. Quero encerrar esse assunto, parar de ser perseguida. O ônus ficou todo comigo", disse
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